Este é o segundo livro da trilogia: Irmãos Meirelles, pode ser lido separadamente, mas para um melhor entendimento da história, sugiro que leia o livro I - O placebo da alma.
Sinopse.
Ele me abordou na rua.
Ele me convidou para sair.
Ele me most...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jorge
Estou olhando para a foto da minha pequena e tentando entender o porquê do Bruno Meirelles estar ao lado dela. De onde eles se conhecem. Na imagem eles parecem discutir em frente uma igreja.
— O que você está aprontando, minha linda? Que peças soltas são essas que eu não consigo encaixar?
Fico me lembrado da Luana falando que o Bruno estava em Cipó já algum tempo por causa da filial da mineradora, mas o que a minha pacata menina tem com esse homem? Ele é um devasso, nojento. Preciso tirar essa história a limpo, vou ligar para a Luana. ?
— Oi Luana! Tudo bom com vocês?
— Oi safado. Quer que eu te mije uma hora dessas? Ela atende dengosa.
— Não, quero uma informação. Vou te mandar uma foto e preciso que me diga o que você está vendo que eu não consigo entender.
— Do que você está falando? Está bêbado? Que foto, que conversa estranha é essa?
Veja foto antes, caralho e depois me diga. Você só se cala com um pau na boca? Pra quê quanta pergunta.
— Você é um estúpido mesmo. Seu babaca. Manda a foto logo, estou sem tempo.
Envio a foto e minutos depois a Luana me liga toda desaforada.
— Que brincadeira sem graça é essa, Jorge? Essa é a mulherzinha que estava com o Bruno no Oásis. Lembra que eu te falei? Como você tem fotos deles fora de lá? Ele está vendo essa puta fora do clube?
— Como assim, no Oasis, a minha Sara naquele lugar? Com o Meirelles? Não, você deve estar enganada. E vê seu jeito de falar dela, não chame a minha Sara de puta.
Ouço a gargalhada dela e fico possesso. — O que foi, sou algum palhaço pra você ficar sorrindo assim?
— Não é isso, mas essa aí, se for a sua tão preciosa Sara, ela não é muito diferente de mim não. Ela estava no colo do Bruno e recebendo oral do Marco.
— Você só pode estar de brincadeira. Minha Sara jamais se sujeitaria umas coisas dessas. Você está equivocada. Estava bêbada, com certeza. Impossível a Sara aceitar algo do tipo.
— Aqui oh, não sei por que me perguntou, se não acredita em mim. Mas gostando ou não, a puta que estava tirando a atenção do Bruno lá, é a sua santa do pau oco. Essa daí da foto e a raquítica que eu te dei a descrição, se lembra agora? Elas são as mesmas pessoas. E ela não parecia muito incomodada com as pernas abertas para os dois, não. Duvido se ela não daria para eles ali mesmo. Agora que a vadia tem um nome, vou dar uma lição nessa ratinha de laboratório.
— Deixa de falar merdas Luana, se eu souber que você encostou um dedo na minha Sara, você me paga. Eu conto do seu amor pelo Bruno para o seu marido, e bau bau vida boa com o Raul. Deixa que sei dar os corretivos certos para ela. Ela vai se ver comigo por ter se exposto assim, preciso ir, depois nos vemos. Desligo sem esperar resposta.
