Este é o segundo livro da trilogia: Irmãos Meirelles, pode ser lido separadamente, mas para um melhor entendimento da história, sugiro que leia o livro I - O placebo da alma.
Sinopse.
Ele me abordou na rua.
Ele me convidou para sair.
Ele me most...
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Bruno
Assim que aterrissamos, meu pai e Tadeu já me aguardavam.
— Pai, tudo bem? O que houve, que porra de história é essa?
— Vem meu filho. A polícia quer dar com você. — Eu o olho sem entender.
— Falar comigo? Porquê? Em que eu posso ajudar, estava viajando, faz tempo que não falo com a Sara.
— Você mandou investigar uma placa, e eles querem ver se você tem mais alguma informação. Qualquer coisa que possa ajudar a entender o que houve com a Sara.
Me lembro da descoberta que fiz sobre o marido d Sara. Agora é uma boa hora para mostrar que ele talvez não fosse quem todos achavam que era, inclusive, ela.
— Vamos logo lá. Quero contar tudo e que o que eu sei possa ajudá-los a encontrar minha pequena logo.
Ligo para o Luiz passando a se há do café e pedindo que ele traga imediatamente os documentos da pasta preta.
O Samuel está lá em casa e a esposa do Luís está ficando com ele, enquanto meu pai estava aqui com o Tadeu e a equipe dele, assessorando a polícia, já que eles não tem os equipamentos necessários e modéstia parte, o programa de reconhecimento fácil do Tadeu é incrível.
Foi o que nos ajudou a encontrar a Andreia e se a Sara passar em frente uma câmera pública, em qualquer lugar que ela esteja cadastrada, o detector capta. Não entendo muito, mas mesmo a pessoa estando disfarçada, ele mostra um algoritmo único a cada fade captada e os pontos fáceis são impossíveis de serem alterados.
Agora, como pode uma universidade deixar as câmeras de monitoramento desligadas, é um absurdo, elas até existem, mas apenas como enfeite, nenhuma está ligada.
Eu já entrei com uma ação pública em nome dos alunos, contra a instituição. É o que eu posso fazer no momento.
Chego a delegacia, já com todo material que tenho sobre o Lúcio e entrego ao delegado. Conto o que eu vi no dia em que estive com a Sara.
— Senhor Bruno, só mais uma coisa. O senhor tem algum desafeto que possa estar usando a Sara para tentar te atingir?
— Não. Sou um homem público. Minha família é muito conhecida, mas não temos nenhum problema que possa despertar esse tipo de reação.
— Obrigada. Qualquer outra informação, por favor não nos deixe de comunicar. Sabemos que vocês tem uma tecnologia muito melhor que as nossas. Mais uma vez obrigado. Vamos averiguar tudo que tem aqui sobre o falecido marido da Sara Rodrigues.
— Agradeço e qualquer novidade, também nos avise. Ela tem um filho adolescente que está muito preocupado com o sumiço da mãe.
Estou cansado, preocupado, desesperado. La se vai mais um dia, e o 4° em que ela está sob o poder seja lá de quem quer que a tenha levado.
