6 - Virgem ou viúva?

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Bruno

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Bruno

A Sara parece um bichinho assustado em minha frente. Como se eu fosse um predador, pronto para dar o bote e talvez eu seja mesmo.

Estou diante de uma mulher adulta, com uma vida sexual ativa, um filho adolescente, mas que se comporta como uma virgem inexperiente. O que você tem de diferente, pequena mulher?

Pergunto o que ela deseja pra nossa noite, que segundo ela, será única. E ela me olha assombrada.

Mas eu quero aproveitar da melhor forma possível desse corpo pequeno e atraente.

— Quando você diz, comer minha bunda, você quer dizer sexo anal mesmo? — Ela pergunta, num fio de voz.

— Tem outro tipo de sexo anal? Se tem me fale, adoraria descobrir com você. — Falo sorrindo.

— Eu não vou dar minha bunda pra você. É errado, sujo, e é contra... — Deixa pra lá. — Se cala.

— Contra o quê, Sara? Termine sua defesa contra o sexo anal, pequena. — Falo como se estivesse diante de uma retórica jurídica. Ela se remexe na cadeira, visivelmente envergonhada.

— Olha, eu não vou destrinchar minha vida sexual em uma mesa de bar.

Ela é presa a convenções, isso eu já tinha percebido. Mas nem sexo anal ela nunca se atreveu a fazer?

Como pode uma coisa dessas? Só falta ela admitir que nunca deixou um homem gozar em sua boca. Uma noite será impossível para dar tudo a ela. Penso.

— Nós não temos muito tempo, pequena. Quero saber se preciso ir com calma, ou se é você está na mesma sintonia que eu.

Você se masturba com frequência, Sara? — Ela tem jeito de alguém que nunca quebra as regras.

Ela apenas nega com a cabeça, vermelha igual um pimentão. Sorrio brevemente.

— Vamos subir. Estou louco pra te provar, vê-la rebolando em meu pau. Começo a falar sacanagem e observo sua reação. Então, ela fica ainda mais ruborizada, se isso é possível, e toma o ar, ofegante.

— Ah querida Sara, vamos nos divertir muito, hoje.

— Não vou negar que eu esteja curiosa. Eu fui casada com o mesmo homem por 10 anos e só tive relações com ele. — Fala baixo, quase inaudível

— Isso é ótimo. Vamos fazer em vez de falar. — Levanto e estendo a mão para ela. Ela segura e sua mãozinha pequena some dentro da minha. Sara está nervosa. Sua pele está gelada.

No elevador, eu a abraço por trás. Ela é tão pequena em comparação a mim, que tenho 1.90m de altura. Na verdade, ela é pequena em relação a maioria das pessoas. Não deve ter maia que 1.60 de altura.

Resolvo sanar a minha curiosidade. — Qual a sua altura mesmo, pequena?

— Porque minha altura é relevante para o que estamos prestes a fazer? — Me olha assustada e um tanto curiosa.

O TOQUE PROFANO - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora