Luana
— Merda, merda, merda. Tanto tempo ansiando por esse momento e ele me dispensa assim. Filho de uma figa.
Ando pelo quarto, ainda sentindo os cheiro dele, o gosto em minha boca. Eu preciso virar esse jogo.
Ele percebeu que estou tendo sentimentos. Maldita hora que eu o chamei de amor. Mas ele já estava estranho desde chegou aqui.
Ele deve estar saindo com alguém. Mas quem? Ele está socado no meio dos infernos da Bahia. Ele não iria arrumar alguém lá que o fizesse perder o interesse em mim, assim em tão pouco tempo.
Alguém batendo na porta, será ele que mudou de ideia?
— Há, é você? O que quer Jorge? Estou sem paciência. — Ele entra com as mãos no bolso. Me encarando curioso.
— Tá nervosa, porque o grandão te dispensou? — Fala debochado. Passei por ele e ele não me parecia alguém muito feliz.
— O que ele disse pra você? Espero que o Bruno não tenha dito nada sobre meus sentimentos. O Raul é um corno assumido, mas sabe ser bruto, se achar que estou tentando passa-lo para trás.
— Ele não falou nada demais, mas não parecia feliz pra quem deu uma rapidinha. Achei ele meio fechado. Mas pela sua cara. As coisas aqui não deram muito certo pra você também.
— Ele me dispensou. Logo eu. Luana Fagundes. Ser dispensada, como se fosse um nada. — Tomo mais um gole da minha água. O Jorge me olha, enquanto eu bebo.
— Isso, bebe tudo, hidrate seu corpo. — Fala observando de um jeito estranho, eu engolindo o líquido.
— O que foi, porque está me olhando assim. A gente não tem química, se está interessado em alguma coisa.
— Você está apaixonada por ele. — Não foi uma pergunta, foi uma confirmação. — Se o Raul souber. — Ele assovia. — Conheço muito bem o seu marido. Ele é capaz de te matar. Uma coisa é ele deixar outro te comer na frente dele ou com o consentimento dele, outra bem diferente, é você se apaixonar. Tsc, tsc, stc. Como resolvemos isso?
— O que você está insinuando? Não vou transar com você por causa de uma chantagem.
— Vai sim, e aproveita e beba toda essa água. Você vive me perguntando o que eu gosto de fazer. Hoje, vou te mostrar. Vem cá, vem.
Não tem jeito, ele sabe que estou gostando do Bruno e não pensará duas vezes em me entregar para o Raul. Vou até ele, com ódio, eu queria o Bruno, vou ter que me contentar com esse insosso mesmo.
— Toma toda essa água. Pra começar, quero te foder com a bexiga cheia. Depois, bem depois você vai saber o que tem que fazer. Agora tira a roupa e vem mamar em mim.
Resolvo entrar o clima pra não ter a noite perdida. Vou tirando a roupa de forma sensual. Ele me olha desinteressado.
— Pena que você não se parece com ela. Minha Sara. Ela é delicada, pequena. Você é toda artificial. Silicone, Lipo, esse bronzeado de mal gosto e esse perfume forte, que quase me dá náuseas. Mas vai servir pra hoje.
— Seu babaca. Artificial, mas deliciosa. Ou você para de me ofender ou não vai ter nada comigo. Duvido que já comeu mulher igual a mim. Me ajoelho e abro seu zíper. Não resisto a um pau em minha boca.
Chupo com gosto mas preciso me aliviar. Me levanto e ele pergunta onde eu vou.
— Vou fazer xixi.
— Não, vem, deixa eu te foder assim, você vai gostar, depois você urina onde eu mandar.
— Como assim, onde você mandar? Não, espera, você gosta de ser urinado? Chuva de prata? É isso mesmo, deputado? — Gargalho.
— Fica de quatro, vai. Ele vem até mim, empurrando meu corpo para o chão e esfrega minha vagina e enfia um dedo em meu ânus.
Eu gemo de prazer, sou uma puta mesmo, não passo negar. Sempre fui, foi assim que conquistei o Raul, num puteiro, só que agora eu tenho dinheiro, mas algumas coisas nem o dinheiro muda na gente, e eu gosto da depravação.
— Cada um com seus demônios, Luana. Os meus gostam de beber urina. E me trás esse traseiro aqui. Você usa remédio? Porque não vou usar camisinha em você.
— Está louco. Eu uso DIU, mas não faço sem camisinha. Só sinto seu pau entrando, duro e sem proteção. Que se dane. Ele mete forte, sinto minha bexiga cheia e dando leves choques. Resmungo e ele bate em meu traseiro com força. Até que ele não é tão sem graça fodendo.
Se ele continuar assim, eu vou mijar em mim. Estou de quatro na cama ele mandando ver com força.
— Jorge. Anda, quero fazer xixi. — Ele escuta isso e goza dentro de mim. Sinto os jatos explodindo. Ele me dá uma mordida forte.
— Aí seu louco, vai me machucar assim. Ele parece hipnotizado. rapidamente se deita no chão, é meio bizarro, nunca fiz isso, mas é excitante, saber a eu vou urinar na cara do deputado.
— Urina em mim, Sara. — Ele fala.
— Oi? Sara?
— Só faz o que falo, porra. — Eu decido não questionar.
Eu me abaixo e solto um pouco de xixi, ele pede pra fazer devagar, controlando, para durar mais, e assim faço.
Vou soltando jatos curtos em seu rosto e ele abre a boca, engole e lambe minha buceta, fico repetindo o processo, vendo‐o engolir todo meu líquido. Estou excitada também.
Quero provar essa sensação. Termino de liberar meu último jato e ele geme de prazer. Que loucura.
— Faz, em mim. Eu falo ainda agachada em seu rosto. Ele me chupa até eu gozar em sua boca.
Me levanto dele e fico de quatro em sua frente. Ele entra em minha vagina, estoca um pouco e sinto ele começar a urinar.
Os jatos quentes que escorrem de dentro de mim, me levando de dentro para fora. É sujo, depravado, imoral e delicioso.
O deputado ganhou uma nova amiga. Ele se retira de mim e pede pra eu levantar o rosto, estou curiosa e mija em meu rosto . Depois abocanho seu pau e engulo os últimos jatos.
Faremos um ótimo trio. Raul vai adorar isso aqui. Penso toda molhada.
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O TOQUE PROFANO - Livro II
RomanceEste é o segundo livro da trilogia: Irmãos Meirelles, pode ser lido separadamente, mas para um melhor entendimento da história, sugiro que leia o livro I - O placebo da alma. Sinopse. Ele me abordou na rua. Ele me convidou para sair. Ele me most...