22 - Quem é ela?

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Luana - Noite do Oasis

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Luana - Noite do Oasis

Meses, fazem dois meses que eu não tenho nenhum contato com o Bruno. O único homem que faz com que me sinta completa. Eu o amo, definitivamente é isso, mas enquanto a gente não conquista o amor de nossas vidas, nos divertimos com outros homens.

Eu sei que sou a mulher perfeita para o Bruno. Amo os jogos dos clubes que frequentamos e sei que ele detesta mulher complicada, cheia de frescuras e eu sou tudo o que ele precisa. Além de linda.

Mas ultimamente ele anda fazendo bico, acredito que esteja meio entediado. Eu o entendo. Pessoas como nós, precisamos sempre de novos estímulos.

Eu o deixarei livre por algum tempo e depois dou o bote novamente. Jamais permitirei um homem daquele escapar das minhas mãos. Eu e o Bruno seremos perfeito juntos.

Ele tem tudo que eu preciso, meu marido é rico, mas a fortuna do Meirelles é infinitamente maior, meu marido é charmoso, Bruno é estonteante, lindo demais. Não tem comparação.

Na última festa do Harpócrates, ele apareceu com uma mulher a tiracolo, eu não a conhecia, mas aparentemente não era alguém estranho, visto que a maioria das pessoas a trataram como se fossem velhos amigos.

Hoje, o Jorge, uma companhia constante ultimamente entre mim e meu marido, está viajando. Ele é deputado estadual pelo Piauí, e por mais que ele goste de ficar aqui, tem que dar satisfação de o porquê passa menos tempo no estado dele e cada vez mais em São Paulo.

Raul tem ficado empolgado com nosso trio. Dá última vez, achei até íntimo demais o nível de interesse entre os dois. Mas não que isso seja um problema para mim. Nada disso, quanto mais depravado, melhor.

Estávamos nos preparando para jantar quando avisam que tinha uma pessoa na portaria, ao saber quem era, pedimos que ele subisse.

Tratei de dispensar os funcionários, sabia que eu, provavelmente seria o jantar dos dois, e resolvi subir para um banho rápido.

— Boa noite, Raul. —Jorge diz e aperta que mão do meu marido. Eles trocam aqueles tapas e ofensas típicas de grandes amigos.

— Boa noite, seu puto. Entra, vamos jantar.

Quando desci, estava com uma camisola que não tapava praticamente nada e fui cumprimentar o amigo do meu marido. Estamos trepando horrores ultimamente.

Meu marido estava com aquele olhar pidão, louco para ser humilhado, tem quem goste de tudo nessa vida e no caso do meu marido o prazer dele é me ver com outros homens.

— Jorge, você aceita jantar primeiro, ou prefere ir para a sobremesa? — Meu esposo diz, abaixando a alça da minha camisola.

Não me julguem, eu amo uma putaria, talvez isso se deva a minha antiga vida. Eu era puta, não prostituta por necessidade, mas sempre tive as coisas, não era filha de pai rico, mas não tinha a necessidade de ser garota de programa, mas a devassidão sempre me atraiu e então os meus primeiros clientes foram os amigos do meu pai.

Desde muito jovem eu me interessei por sexo e quanto mais sujo, melhor era. Um boquete por 50 reais e lá estava o meu rímel novo. Um sexo anal. Que eu adoro e pá, comprava a blusa nova, dupla penetração? Um novo par de botas para a festa do final de semana e assim eu preferi ser puta em vez de ser caixa de supermercado.

Um dia vi mais resultados em trabalhar em boate, eu sempre fui bonita e encontrei o Raul. Ele sempre gostou de umas coisas bizarras e se me pagasse, eu fazia, sem julgamento.

Seis meses depois, nos casamos. Se ele me ama? Provavelmente, do jeito dele, e me trata como uma princesa. Agora vamos voltar ao dia do jantar.

Começamos um esfrega-esfrega, tratei de pegar água e suco, o Raul estava encantado com o tal golden shower e com ele ama humilhação, juntar um homem que gosta de urinar na parceira e um cuckold não poderia ser tedioso.

Ficamos um tempo, eu nos braços dos dois, fiz sexo oral em ambos, dando um tempo, vou preparar a minha bexiga e o Jorge a dele, sim meu marido curtiu o Jorge urinar em mim e nele e devo admitir que eu também gostei.

Em um certo momento da noite, nossos desejos já extrapolavam o bom senso, se é que já tive algum senso em se tratando de sexo e prazer.

Começamos um sexo maravilhoso sob o olhar do meu maridinho. Eu já estava louca para urinar, os dois me deixaram aliviar a bexiga e fiz o meu melhor, urinando em seus rostos.

Mas Jorge ainda tinha que fazer a vez dele e quando começou a me penetrar e urinar dentro de mim, meu marido abocanhou seu pau e começou a sugar com tanta vontade, que me surpreendeu.

Ele nunca tinha feito isso assim, tão descarado. Já me me lambeu enquanto eu era penetrada e acabava lambendo o pênis vez ou outra, e óbvio que tomava os jatos de porra que os homens deixaram em cima de mim, mas nada como aquilo.

Jorge ficou surpreso num primeiro momento, mas depois parece ter gostado, porque não reclamou, na verdade, o sorriso era de puro prazer e urinou na boca do Raul e depois de penetra-lo, fez o mesmo em seu reto. Se eu fiquei chateada? Não, como eu disse, sou uma puta.

Mas cá estamos nós no Oasis quando vejo Bruno e Marco, já estive com os dois, mas não ao mesmo tempo, Bruno tem certas e reservas e segundo ele, limites.

Ele no máximo fica nas carícias dividindo uma mulher. Penetracao ele prefere sozinho, mas vou mudar isso nele com o tempo. E posso dizer com toda certeza, meu corpo e coração é do Meirelles.

Nos aproximamos e o Bruno me tratou friamente, meu marido percebeu e logo nos despedimos. Sentamos em outro espaço e fiquei observando os dois de longe.

Uma mulher se junta a eles, sentando no colo dele, do Bruno, ela é insossa, pequena, magra, diria que quase raquítica.

Quem é essa, que está tomando meu lugar? Não me lembro de tê-la visto antes. Fico assistindo a interação dos três, parece tão fria, sem vontade, Bruno não está muito interessado, ele demonstra não gostar da situação, mas também, uma sem graça dessas, se fosse eu, ele estaria com mais entusiasmo.

Em um certo momento, ela se levanta e... Ela cuspiu nele? A não ser um novo fetiche do grandão, ela parece irritada e sai, com ele indo atrás logo em seguida. Mas que merda se passou aqui na minha frente, pena da dá pra ir ver o desfecho disso. Mas vou procurar saber quem era essa mulherzinha.

Não quero nenhuma infeliz cruzando o meu caminho. Quem se atrever a fazer isso, vai se arrepender, eu vou passar como um trator.

Uma pena o deputado não estar aqui para rimos um pouco dessa cena que acabei de presenciar.
Ele provavelmente concordaria comigo que a mulher em questão é muito sem graça.

O TOQUE PROFANO - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora