Os donos da rua | OSCAR DIAZ

OSCAR... (REVISADO)

CAPÍTULO +18

—Claro, nem precisar perguntar. -Ele se sentou na cadeira do meu lado.

—Como você está? -Eu sorri.

—Eu tô bem, feliz... É uma ótima sensação voltar aos palcos. E você, está bem? -Encarei ele.

—Poderia estar melhor, mas só de te ver feliz já vale a pena. -Ele colocou a mão no meu rosto.

—Obrigada por ter vindo, não imagina o quanto foi importante pra mim. -Ele sorriu.

—Faria de tudo pra te ver feliz. -Ele se virou pegando uma dose de tequila e bebendo.

Olhei para o céu e mordi o lábio. Eu quero entender o motivo do eu te amo, mas e se for muita estranha perguntando sobre isso? Eu sei que eu amo ele também, mas eu não sei como expressar isso. E que droga...

—Tá pensando em que? -Encarei ele.

—No seu eu te amo. -Sorri envergonhada.

—Desculpa se isso te assustou. É só que... -Interrompi ele me aproximando.

—Ruby...

—Só fica caladinho. -Ele me puxou para mais perto.

Nossos lábios se tocaram e era como se tivesse uma festa no meu coração. Ele ficou desregulado, minha respiração foi cortada totalmente e tudo que eu menos queria era parar o beijo por falta de ar em meus pulmões. Nosso beijo foi se intensificando, uma mão dele estava no meu pescoço e outra na minha cintura. A cada vez ele me puxava para mais perto, foi quando eu me levantei e fui para o seu colo. Me sentei e coloquei minhas mãos por dentro da sua blusa, passando as minhas unhas em suas costas. A mão que estava em minha cintura nesse momento estava na minha bunda e a do meu pescoço desceu para o meu seio. Acabou que no meio do beijo eu soltei um gemido baixo e isso fez o Oscar despertar de uma maneira que nem eu entendi direito. Ele respirou fundo e desceu os beijos que foram da minha boca até os meus seios e dos meus seios iam descendo cada vez mais.

Logo eu estava em pé escorada na grade da varanda e ele abaixado na cadeira. Meus olhos ficavam fechados e com a mão na boca pra evitar barulhos altos. O que esse homem faz com a boca é um absurdo... Olhei para trás vendo que se alguém estivesse olhando tinha visão total daquele momento.

—Oscar... -Ele levantou o olhar pra mim.

—Quer que eu pare? -Neguei com a cabeça.

—A porta. -Ele se levantou fechando a cortina e a porta.

Me sentei na cadeira tentando recuperar o meu fôlego mas nem deu tempo, antes do esperado ele já estava do meu lado com aquele sorriso do caralho dele. Ele voltou a me beijar se sentando do meu lado, era a minha hora de satisfazer ele. No meu rosto eu tinha um sorriso sapeca e o olhar dele era de satisfação e a cada chupada e lambida que eu dava eu via jogar a cabeça para trás. Depois de alguns minutos me levantei e empurrei ele na cadeira, ele sentado com a mão na minha cintura me puxava de encontro a ele. Logo eu estava posicionada em cima dele novamente e eu só quero mais, dei uma levantada no meu vestido e encaixei.

—Tem certeza que quer isso? -Ele perguntou.

—Quer que eu pare? -Falei descendo de uma vez.

—De jeito nenhum. -Ele disse dando um gemido logo em seguida.

Me equilibrei com as mãos no peito dele, as mãos dele na minha cintura me ajudava a levantar e descer. Joguei meu cabelo para um lado e uma das suas mãos que estava em minha cintura foi parar em meu pescoço e me puxando para dar mais um beijo. Minha respiração estava totalmente desregulada e a vontade de chegar ao ápice era muito grande. O que passou na minha mente era se eu estava gostando tanto ao ponto de gozar rápido ou se eu só estava muito tempo na seca. Mas o que me fez chegar no meu limite foi quando o beijo desceu para o meu pescoço. Aquela língua quente passando do meu pescoço até o meu seio me fez estremecer e me arrepiar.

Me encolhi no seu colo sentindo toda uma energia elétrica passando pelo meu corpo. No mesmo minuto Oscar me tirou de cima dele soltando vários gemidos e então eu percebi que ele também tinha chegado ao ápice. Me deitei do seu lado na cadeira espaçosa e fiquei em silêncio completo. Ele tentava acalmar a respiração com a mão no peito, meu olhar foi de encontro ao dele e ali eu soube...

—Eu te amo... -Ele me encarou surpreso e sorriu.

—Não imagina o quanto eu quis ouvir isso. -Ele me beijou.

Eu amo o Oscar, eu amo o sentimento que ele me trás, amo a sua companhia, amo o seu sorriso, amo o seu caráter, amo a sua personalidade, amo a pessoa que ele é... Enfim, eu poderia listar a quantidade de coisas que me fazem me apaixonar por ele a cada hora que ficamos juntos. Mas não é pra ser algo clichê como nesses filmes e livros idiotas. A realidade é que temos muitas coisas a resolver, muitas coisas para conversar. Mas isso vamos deixar pra outra hora, nesse momento eu só quero aproveitar.

—Espera 2 minutos aí. -Me levantei.

Me levantei indo no bar e pegando um champanhe, a minha coberta e uma roupa mais confortável. Passei pelo quarto e vi que todos estavam dormindo, pelo menos acho que ninguém ouviu a gente, esse pensamento me fez dar uma risada bem baixinha. Voltei para fora, antes de fechar a porta novamente ouvi gemidos, olhei para o Oscar que dava um sorriso de canto e apontou para o quarto de cima.

—Felipe e Emy estão animados. -Dei risada.

—Se sentiram inspirados. -Oscar disse e eu dei um soquinho no braço dele.

—Bobo! Mas se a gente está ouvindo, significa que eles também ouviram. -Cobri meu rosto com as mãos envergonhada.

—Nem se importa! Você é perfeito de todas as formas, isso significa que seus gemidos também. -Sorri.

Me sentei do seu lado jogando a coberta em cima da gente. Peguei meu celular e coloquei uma música para abafar um pouco aqueles gemidos da Emy. Oscar me puxou para o seu peito e ficou fazendo cafuné no meu cabelo e a única coisa que eu não queria, era que isso acabasse.

—Como vai ser as coisas depois daqui? -Ele perguntou.

—Como assim? -Me ajeitei.

-Você sabe, amor. -Amor? Sorri.

—As coisas vão continuar como estão agora. A gente vai se curtir, sem apressar as coisas. -Ele sorriu.

—Eso significa que no puedo pedirte que te cases conmigo ahora mismo? (ISSO SIGNIFICA QUE NÃO POSSO TE PEDIR EM CASAMENTO AGORA MESMO?)

—Eso significa que puedes hacer lo que quieras conmigo. (ISSO SIGNIFICA QUE PODE FAZER O QUE QUISER COMIGO)

—No digas eso mi mujer. (NÃO DIGA ISSO MINHA MULHER)

—Nossa, fiquei toda arrepiada. Fala de novo! -Dei risada e ele me beijou.

—Minha mulher.

—Que sexy!

E é assim que a minha noite se encerra, aos beijos com o cara que conseguiu conquistar totalmente meu coração e que eu me entreguei de corpo e alma. Amanhã tem muitas coisas para fazer, mas a única coisa que passa na minha mente nesse momento é...

Oscar...