CAPÍTULO +18
—Não encosta a porra dessa mão em mim de novo ou... -Ele veio na minha direção e colocou a mão no meu rosto me apertando.
—Ou o que sua vadia? Você vai vim comigo agora e vai ficar caladinha. -Ele apertou meu braço apertando fazendo ele ficar vermelho.
—Você tá louco? -Um cara puxou ele.
—O que porra?
—Ela é um Santo, para com isso. -Ele nem se importou e virou pra mim de novo sorrindo.
—Você vai ser minha hoje. -Tentei empurrar ele.
—Você me ouviu? Ela é um Santo, ela é porra da namorada do Spooky. Solta ela! -O cara arregalou os olhos no mesmo segundo.
Empurrei ele novamente e consegui me soltar. Me virei pra sair correndo mas o meu olhar travou no Oscar que estava parado na porta da tenda e com aquela cara nada boa de quando vai acontecer merda. Fui na direção dele e ele na minha, ele parou na minha frente e olhar dele foi do meu rosto que devia estar vermelho até o meu braço. Senti um tremor por todo o meu corpo e as próximas palavras que saiu de sua boca me mostrou o que ia acontecer com aquele homem.
—Brad, pega as meninas e vai pra casa. -Brad me encarou.
—Oscar... -Ele nem sequer me encarou.
—Vai pra casa, amor. Você não gostar de ficar aqui.
—Amor, olha pra mim. Tá tudo bem, tá tudo bem. Não precisa disso! -Puxei o rosto dele pra mim.
Mas naquele momento eu sabia que não era o meu Oscar, era o Spooky e eu sabia que não podia fazer nada. Brad tentou me puxar e eu até fui, mas no momento que o Oscar puxou a arma de trás da bermuda eu me virei e parei do lado dele. Eu sei que ele ia matar aquele cara e por mais que eu estivesse com ódio daquele babaca ele não deveria perder a vida, ele poderia aprender com isso. Puxei a arma da mão do Oscar e apontei na direção do cara. Oscar tentou puxar a arma da minha mão mas eu sorri para ele que se afastou. Eu estava com raiva, raiva de todas as vezes que eu saio eu ser meio que a atração para esses caras. Eu precisava ser forte, uma Santo como eles dizem e eu sabia que evitar esse mundo não dava mais, não dá para dizer que eu sou só a namorada do Spooky. Desde o dia que eu coloquei a arma na cabeça daquele cara eu sabia que não ia dar pra evitar por muito tempo.
Por alguns segundos eu fechei meus olhos e minhas mãos tremeram, mas logo em seguida eu apertei o gatilho e com a força do disparo e sem preparo algum eu meio que fui jogada para trás. Meus olhos que antes estavam focados em outro canto foi para o homem que estava ajoelhado no chão chorando. Fui andando até ele e agachei na sua altura, puxei o cabelo dele fazendo ele me encarar. Bati com a arma na testa dele e ele abriu os olhos, dei um sorrisinho debochado.
—Oi gato, acabei de salvar sua vida. Mas eu vou ter que te contar, eu sou sim a namorada do Spooky, mas além disso tudo eu sou uma mulher. E eu gosto quando o meu não é ouvido, também gosto que quando me toquem, toquem somente com a minha autorização. E convenhamos que nesse momento o único que pode fazer isso, é aquele homem ali. -Apontei para o Oscar.
—Me desculpa! -Dei risada.
—Shi, calma. Eu acabei de salvar a sua vida porque aquele homem ali ia acabar com você. Você tocou na coisa que ele mais protege, mas acho que pagar com a sua vida não ia ser suficiente. Olha para você, tão pequeno, tão idiota. Então eu resolvi te educar, eu vou estar de olho em você. Qual é seu nome? -Ele abaixou a cabeça novamente.
—Qual é o seu nome, porra? -Dei um tapa em seu rosto de leve.
—Eduardo... Eduardo Cabrine. -Ele estava tremendo e estava tentando voltar com a respiração ao normal.
—Prazer, eu sou a Ruby. Então Eduardo, eu vou estar de olho em você e se eu souber que você está fazendo isso ainda. No caso, agarrando mulheres sem autorização ou qualquer outra coisa que incomode as mulheres. Eu mesma mato você e pode ter certeza que eu sou bem pior que o Spooky, você não me conheceu ainda. -Sussurrei a última parte no ouvido dele.
Me levantei puxando ele junto comigo, ele se escorou no balcão e estava passando a mão no corpo meio que pra ver se não estava ferido. Arrumei vestido e sorri para ele, ele me encarou novamente e tentou desviar o olhar.
—Estamos entendido, Edu? -Ele balançou a cabeça concordando.
—Sim, me desculpa. -Bati a mão no ombro dele e me virei pro Oscar.
Fui na direção dele que me encarava com um sorriso de lado. Peguei na mão dele e sai puxando para a saída, coloquei a arma na bermuda dele de novo, mas dessa vez na parte da frente. Paramos de frente pro carro que estava no estacionamento e eu me sentei na parte da frente do carro, puxei ele pra mim e o beijei.
—Você tá bem? -Ele parou o beijo e eu beijei seu pescoço.
—Cala a boca! -Puxei ele de volta.
A sua mão que estava escorada no carro passou para o meu corpo, apertando o meu peito, a minha bunda e indo até o meu pescoço, até mesmo aqueles puxão de cabelo. Eu estava com tanta adrenalina no meu corpo que nem estava me importando se a gente estava em um estacionamento. Eu não queria e nem estava pensando em parar aquilo. Me afastei dele e ele estava com um sorriso, abri as minhas pernas e comecei a empurrar a cabeça dele para baixo e ele já entendeu completamente o que era pra fazer. Deu apenas um sorriso, passou a língua nos lábios e desceu. Meu pescoço no meu segundo se curvou para trás e um gemido saiu dos meus lábios. Ele sabia exatamente os pontos certos para me fazer ir a loucura e ele sabia que não devia parar até me ver no meu limite e que não demorou muito chegar. Logo minhas pernas estavam quase se fechando sozinha, meu corpo já estava fora de controle, minha respiração já estava descontrolada. Puxei ele para cima de novo e eu vi aquele sorriso de satisfação dele, ele é perfeito.
—Eu quero você! -Eu falei.
Ele me tirou de cima do carro, me virou de costas pra ele me deitou no capô do carro e eu só senti ele entrando em mim. E a partir daí só escutava os meus gemidos e o dele, o que minha fazia ficar mais louca ainda. Eu não queria que aquele momento acabasse, mas ele sabia como fazer e porra... Nenhum homem fazia as minhas pernas ficarem bambas tão rápido.
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Os donos da rua | OSCAR DIAZ
عاطفيةRuby se mudou recentemente para a cidade de Los Angeles, depois da morte de sua mãe em um acidente de carro. Os problemas psicológicos com o pai a cada dia a deixa mais para baixo e até mesmo sem ânimo para viver. Mas algo torna maior quando ela con...