capítulo 45

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Se eu soubesse que voltando a minha cidade natal, estaria bem pior do que estando em Nova York, nunca teria vindo pra cá

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Se eu soubesse que voltando a minha cidade natal, estaria bem pior do que estando em Nova York, nunca teria vindo pra cá. Eu achei que saindo da minha zona de conforto, dando um tempo de tudo e de todos, poderia fazer bem. Mais no momento em que eu pisei nessa cidade, parece que tudo que estava vivendo lá era pequeno, pro que estou passando aqui.

Primeiro o mal está de reviver todo o meu passado, achei que depois de anos esse sentimento teria acabado. Mas parece que veio mais forte que nunca, tudo aqui não me faz bem, lembranças do passado que me atormentam. Segundo ainda tenho que força está feliz pra todos, sendo que não estou, principalmente pra minha vó, que acha que precisa esta me distraindo, só porque estou de coração partido. Não e porque estou destruído por dentro, que vou mudar minha essência e ser alguém que não sou, e talvez ela esteja achando isso, propondo que eu faça atividades que não estou acostumado e que eu interaja, sendo que não sou assim. Mas o pior não e isso.

O pior motivo que eu nem deveria ter pisado aqui. E o simples fato que a uma ex maluca dizendo que tem um filho comigo. E isso tem me trazido grande dor de cabeça, já que eu sei que não sou pai mais de alguma forma, ela está tal convencida de que sou. Que topou até fazer um teste de DNA pra provar. A situação só piora a cada dia, pois minha vó está considerando essa possibilidade e está tratando a criança como meu filho. E nesse exato momento estou me prestando a dar meu DNA só pra prova a ela que não sou o pai.

- Querido já pensou no que vai fazer se o resultado der positivo? - pergunta enquanto tiram meu sangue pro teste.

- Não vai da vó. Essa criança não e minha. - Confesso pela milésima vez.

- Como pode ter tanta certeza querido, já faz tanto tempo. - questiona. Mesmo se fizesse décadas de tempo, eu ainda assim saberia que não sou pai, pelo simples fato de eu sempre usar camisinha e sempre verificar se está furada antes e depois do ato. Então essa e minha certeza, mais não posso simplesmente conta essa parte da minha intimidade, apenas pra ela ter certeza que estou falando a verdade.

- Vó confia em mim, ele não e meu filho. - Digo.

- Bom os teste já foram coletados, daqui mais o menos duas semanas sai o resultado. Gostaria que fosse enviado por e-mail, o endereço ou irá pegar aqui mesmo no laboratório? - o enfermeiro pergunta.

- Por e-mail. Eu não estarei na cidade quando sair, então e melhor por e-mail. - respondo. E ele anota na fixa.

- Ok, então está liberado. - diz e me levanto e saio da sala junto da minha vó.

- Não vai fica?? - Pergunta curiosa.

- Não da vó, começo a trabalhar próxima semana e eu já sei qual vai ser o resultado. Só fiz esse teste mais pela senhora que está tratando aquele menino como parte da família. - confesso.

- Entendi. Mais tem que fala com ela sobre sua partida. Até porque você pode ser o pai, mesmo tendo certeza que não é. Seria bom mantém contato. - diz e chego ao meu limite. Eu amo a minha vó, mais essa história está me fazendo fica muito bravo com ela.

A cópia quase perfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora