capítulo 54.1

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Em meio a todo aquele drama que estava acontecendo. Eu só conseguiu enxergar aquele lindo menininho chorando enquanto a mãe o levava pra longe da família que ela dizia ser dele. Me aproximei dele e o abracei.

- Mesmo você não sendo da família, você e meu grande amigo. E talvez a gente não se veja, mas sempre que estive se sentindo sozinho, ou que não tiver ninguém pra brinca com você, você pode liga pra mim, a gente joga mesmo pelo celular ou você me conta o que fez de legal no dia. - sussurro em seu ouvido e pego um envelope pequeno e coloco na sua mochila sem que a mãe dele perceba. -  No envelope tem meu número e um dinheiro pra você poder compra alguma coisa que queria, como um presente meu.

- Vou senti saudades!!! - diz com a voz falha pelo choro.

- Também vou..... Fica bem tá. - peço segurando o meu choro e ele balança a cabeça concordando.

- Tchau tio Luan!!! - diz me dando um abraço forte que quase me fez desmoronar ali mesmo.

- Vem filho, vamos sair dessa casa logo, não somos mais bem vindos aqui. - Viviana diz o puxando e o levando embora.

Me levantei da onde estava e subi as escadas, entrei no meu quarto e me deitei na cama, peguei um travesseiro e tapei meu rosto e só ai desabafei. Gritei, chorei e tremi diante de tudo aquilo.

Meu peito doía, a raiva da Viviana me consumia. Eu não sei expressar exatamente o que estava sentindo. Mas machucava, machucava muito eu amava aquele menino. E não conseguiria me contentar em fica longe dele.

- Luan?? - uma voz família me chamava e tirei o travesseiro da cara. Virei pro lado e abracei forte.

- Tudo era mentira, o Nick não e meu filho. - conto mesmo sabendo que ela já deve tá sabendo de tudo.

- Eu sinto muito, sei o quão apegado você estava com ele. - diz acariciando meu cabelo.

- Apesar de ter feito o teste de DNA, em nenhum momento duvidei que aquele menino era meu filho. - Confesso limpando meu rosto molhado.

- Você criou uma expectativa maior que a realidade. Você..... Queria muito ter um filho não é?? - questiona um pouco triste. Acho que isso abre uma ferida recente.

- Maytê não, eu.... Eu não queria, mais... Me acostumei com a ideia e parecia bom.

- Eu entendo, desculpa se pareci magoada e que, depois do meu filho, aquela mínima ideia de esta grávida de novo, me deu um pouco de esperança, como se deus estivesse me dando uma nova oportunidade de fazer melhor. E demorei até me acostumar e quando me acostumei..... Doeu saber que não tinha nada. E por isso sei o que está sentindo, sei o quão arrasado estar. - confessa.

- Gostaria que essa esperança tivesse sido verdade. Por mais que não estivéssemos juntos naquela época, seria bom saber que tenho algum filho no mundo. - comento.

A cópia quase perfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora