21. Desvaneios

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Oi.

Esse capítulo tá minúsculo. Mas só tô postando pq tá pronto já fez dias e eu tô trabalhando DMS pra conseguir escrever.

É isso.

...

Capítulo 21

Acordei com um peso comum em cima do meu corpo. Sorri ainda de olhos fechados sabendo de quem se tratava. Logo franzi as sobrancelhas, parecia ter no mínimo três corpos sobre o meu. Abri apenas um dos olhos para constatar que além de minha namorada, Jisoo e Jennie dormiam confortavelmente em minha cama.

Os seus rostos pareciam verdadeiramente cansados, como se não dormisse há dias. Assim que me lembrei o motivo, me senti ansiosa demais para continuar servindo de travesseiro para as mulheres. Me levantei com cuidado dando um beijo na testa de cada uma delas.

Assim que notei qual roupa estava, corei, eu não sabia qual o momento em que fiquei apenas de cueca e sutiã. Vesti a primeira calça do meu closet e segui em direção a cozinha.

Eram três da manhã, ainda não estava acostumada com o horário, demoraria alguns dias. Me assustei assim que vi a sombra do corpo de Alice na cozinha, a mulher sorriu fraco em minha direção igualmente assustada.

- Lisa! Não imaginei que alguém estaria acordada a essa hora. - Minha cunhada parecia culpada por estar sendo pega mexendo nos armários.

- Não se preocupe, Ally-unnie, você já é mais do que de casa. - Sorri fraco, logo relembrando toda a ansiedade.

Fechei os olhos fortemente me segurando na bancada, logo sentindo as mãos da morena nas minhas costas.

- Você não parece nada bem.

Concordei com a cabeça no automático.

- Sabe onde posso arrumar um cigarro há essa hora? - Perguntei um tanto envergonhada, mas não queria me afogar em uma crise, não quando minhas meninas precisavam tanto de mim.

- Não conte a ninguém, mas às vezes… eu também fumo.

A morena mordeu o lábio inferior se afastando e logo voltou com um maço. Levei minhas mãos trêmulas em sua direção, Alice pegou dois me entregou e logo acendemos.

Fumamos em silêncio, me acalmei aos poucos mesmo sentindo que estava faltando algo.

- Eu não sei mesmo o que vamos fazer. - Deixei escapar tendo a atenção de minha cunhada.

- É, eu também não saberia.

A mulher sorriu reconfortante, ela era a cara da irmã, seus olhos eram um pouco diferentes, mas as bochechas e boca… tão lindas.

Ela deu uma risadinha e arqueou as sobrancelhas. Corei e desviei o olhar.

Eu apenas estava constatando os fatos, não me entendam mal, sempre me perco olhando para as pessoas.

- Desculpe. - Pedi franzindo o nariz. - Apenas estava observando, Rosé a sua cara.

- Ela é invejosa. - A mulher me chamou com um gesto para irmos até o sofá na sala. - Eu amo muito a amizade louca de vocês quatro. Faz muito bem para a minha maluquinha.

A realidade era que nos apegamos desde o primeiro contato, sempre juntas, e apesar de perdermos muitas durante os anos, era para ser como foi. Me sentia grata, talvez fosse o momento de parar um pouco e relembrar o quão bom era apenas focar em nossa felicidade particular e não apenas em nosso sonho profissional.

- Ela faz igualmente bem a nós, principalmente a mim. - Sorri para Alice e ela retribuiu.

- Eu sei que serão boas mães. - A promessa velada em suas palavras me deixou tranquila, daria certo. - Você terá de ser forte por ela. Rosé estará em seus piores dias, gravidez é um momento muito único. Tenho certeza que vocês sofrerão muito com o ódio gratuito. Manter tudo às claras será muito complicado, mas… - Alice pegou em minhas mãos apertando-as. - Você jamais estará sozinha, se precisar desabafar, estarei aqui, se precisar sair, se precisar fumar. - Ri um tanto tímida. - Qualquer coisa que precisar, saiba que estarei com você.

Meus olhos marejaram e sorri olhando para a mulher. Parecia que uma carga muito alta estava sendo arrancada de minhas costas. Eu não estava sozinha.

- Obrigada, Alice-Unnie. - Suspirei tentando não chorar, o que estava se tornando impossível. - Eu quero muito ser a base para ela… na verdade, eu tenho que ser, não posso errar.

- Não se cobre tanto, seja leve e solta, como sempre, tudo irá dar certo.

Nos mantemos em silêncio pelo resto da noite, a mulher acabou adormecendo no sofá, peguei uma coberta e a cobri. Logo rumei para o quarto encontrando as quatro razões da minha existência.

Elas estavam lindas como sempre. Me ajeitei na beirada da cama, não demorou muito até que Rosé passasse suas pernas sobre meu corpo.

A loucura que minha vida havia se tornado desde o meu primeiro beijo parecia mais um filme ou fanfic adolescente. Se houvesse alguém que escrevesse minha história, adorava me fazer sofrer.

Toda a emoção que me prometeram veio tudo de uma só vez, provavelmente se alguém tivesse me avisado, eu iria preferir viver monotonamente. 

Levei minhas amigas todas para o meio de um furacão, mesmo não entendendo nada, eu apenas vivia e as coisas aconteciam loucamente para mim.

Um exposed, uma mentira infernal, um filho.

Um filho.

Que merda eu iria fazer?

Vamo interagir no twitter?

Me marca lá, @.itsrosieitzy

Desculpa por ser tão pequeno ...

FELIZ ANIVERSÁRIO PRO AMOR DA MINHA VIDA

Just Different - ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora