Harry Styles, um garoto do Afeganistão, sofre com a violência e a fome durante a vida toda. Sua irmã, Gemma, é vendida como escrava antes que pudesse realizar seus sonhos. Harry instintivamente vai no lugar de sua irmã, na crença de que isso proporc...
Naquela noite eu estava exausto. Eu havia andado muito por aquele shopping e minhas pernas doíam demais, apesar de ter sido um passeio realmente divertido. A casa estava extremamente silenciosa, já que os funcionários já haviam ido embora, então eu e Louis fomos para nossos respectivos quartos. Eu tomei um banho relaxante, colocando uma roupa confortável e indo até o quarto de Louis em seguida, considerando que aquela era nossa rotina.
Dei duas batidinhas na porta, ouvindo-o gritar "pode entrar" e entrando no quarto em seguida. Eu levei um susto quando me deparei com ele encostado na parede enquanto mexia no seu celular que estava carregando. A questão é que ele tinha apenas uma toalha em volta da cintura, com o peitoral molhado, assim como seus cabelos.
- Só um minuto, eu vou vestir algo - ele pediu enquanto passava por mim, entrando no banheiro para tal - Então, por que está aqui? -perguntou ao voltar para o quarto, vestindo uma calça de moletom. Eu corei no mesmo instante, abrindo e fechando a boca algumas vezes antes de conseguir falar algo.
- Ah... e-eu só pensei...deixa, besteira. Boa noite - eu falei e ele riu levemente, pegando meu braço e me puxando para a cama.
- Eu estava brincando, anjinho - ele disse e eu suspirei aliviado, rindo com ele em seguida - Eu amo dormir com você, sabe disso.
- Yeah, eu sei - falei convencido, empinando o nariz. Depois que parou de rir, percebi que a expressão de Louis estava um pouco diferente, cabisbaixa, o que me deixou aflito - Ei, o que aconteceu? Você está estranho.
- É que eu vi algo...promete que não vai ficar bravo? - ele falou e eu franzi o cenho, um tanto confuso.
- Claro, prometo - respondi e ele pegou seu celular, tirando-o do carregador e me entregando.
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Eu arregalei os olhos ao ver aquilo, sentindo meu coração acelerar, como se fosse pular pra fora. Louis ainda me olhava, como se esperasse alguma reação minha.
- E-e o que as pessoas falaram disso? - perguntei e ele passou seu dedo pela tela, me mostrando comentários de pessoas aleatórias.
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