Amor de Verão (Endi) - Segunda Temporada

Andi Agosti

Autora para Leitorxs ❤️

People, I'M BACK!!! Como eu não consigo parar de escrever, nosso casalzinho ENDI está de volta nessa segunda temporada. Agora elas estão adultas, com problemas pessoais, empregos e tudo se torna diferente. Os dois primeiros capítulos serão para introduzir a vida de cada uma, começaremos pela Andi e logo depois nossa Miss Fav, Emília (que sai amanhã á 13hrs).

Ademais, espero que acompanhem com todo o seus coraçõezinhos e surtos, VOTEM E COMENTEM BASTANTE, porque incentiva ainda mais a escrever. Muito obrigada e boa leitura❤️

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Andi POV

O corpo quente e ofegante. Subo as escadas correndo, mas ela parece tão longe e infinita. Gritos e uma risada monstruosa no meu ouvido. Mas a casa estava silenciosa, não está? Está tão silenciosa que posso ouvir o sangue pulsando dentro das minhas veias. O sangue que corria em meus pés, me indica um caminho até a porta vermelha, só que ela nunca abre, sempre trancada.

Aquele maldito pesadelo de novo. Meus olhos estavam tão pesados e minha cabeça não era diferente, eu mal conseguia me mexer ou movimentar meu corpo todo doído. Não sabia aonde eu estava, mas ouvi a porta ser aberta e eu com um certo esforço, tentei abrir meus olhos e senti a claridade da luz me obrigar a fechá-los em seguida. 

 — Bom dia, café da manhã está pronto! - escutei uma voz familiar

 Eu estava em casa. Ainda bem.

 Aos poucos fui abrindo meus olhos, fazendo com que ele se acostume com a claridade que se faz presente no quarto. Com muita dor no corpo, também fui me movimentando devagar até conseguir sentar na cama e depois levantar. 

Fui ao banheiro, escovei os dentes e tomei a anfetamina que estava guardada no armário, a roupa que eu usava no corpo era a mesma desde ontem, eu acho. Então era hora de descer para o café.

— Bom dia, mãe - falei sentando-me na mesa

— Bom dia, mãe? Você sumiu por três dias, deixando sua mãe preocupada e é somente isso que você diz? - meu padrasto diz me olhando fixamente 

— Desculpa, MÃE - falo dando ênfase na última palavra - Não foi de proposito, desculpa

— Está tudo bem, minha filha - minha mãe diz me servindo waffles

— NÃO! - meu padrasto grita - Não está tudo bem, ela sumiu e depois apareceu gritando pela casa como se fosse uma louca

 — Chega, Álvaro! - minha mãe diz se sentando - Não quero mais falar sobre isso, ela é minha filha - ela diz, fecha os olhos e massageia suas têmporas

 Escuto um barulho de notificação, seguido de uma vibração no bolso da minha calça, nem sabia que meu celular estava ali. Era uma mensagem de uns amigos me chamando para sair agora de manhã, e é claro que eu prontamente mandei a resposta. Mas, infelizmente, eu esqueci e respondi em áudio.

— O QUÊ? - ele grita - Você só pode estar achando que somos palhaços, não é?!

— O que foi? Nem fiz nada - falei confusa - Para de encher o saco, Álvaro, vai arrumar algo pra fazer

  Levantei da mesa comendo um waffles e subi as escadas para o meu quarto. Mas escutei fortes passos atrás de mim.

 — Você não pense que eu sou sua mãe, e passo pano para suas atitudes imundas - ele diz segurando forte em meus braços - Não vai sair desse quarto pelo resto do dia! E não terá acesso ao celular até que eu ache necessário