𝐕. what's in your mind?

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O LUGAR ERA HORRÍVEL, cheirava a gasolina e comportava mais ou menos uns 300 carros amassados, era um ferro velho. Nem o melhor dos cafés da manhã que havia tomado na casa de Miguel — dando oportunidade a Carina de conhecer a família do menino, Carmen e sua Yaya — a fazia conter a vontade de vomitar, ela odiava o cheiro de gasolina.

Seu sensei estava em cima de um carro velho, pondo para dentro mais uma latinha de cerveja, sendo que não eram nem nove da manhã ainda.

— Vocês deram duro. — ele começou o discurso assim que terminou mais uma latinha e a jogou para trás. — Ficaram mais fortes, mais rápidos. Deram o máximo. Estão prontos para o torneio, estou certo?

Todos, talvez com exceção de Miguel, gritaram com convicção um "Sim, sensei!" como resposta, incluindo Carrie, que estava entre Miguel e Aisha.

— Errado! — o loiro jogou mais uma de suas latinhas, não totalmente vazia, na frente dos primeiros meninos, fazendo com que respingos atingissem Carina, Falcão e Miguel.

— Merda, agora vou ter que cheirar a cerveja barata o dia todo... — a loira resmungou para si mesma, esfregando a blusa respingada.

— O melhor de vocês é uma merda! Se vocês querem ganhar o Torneio Regional de Caratê Sub-18 têm que me dar melhor que o melhor de vocês. — discursava o sensei, enquanto andava de um lado para outro em cima do carro amassado. — Por isso, de agora em diante, vão ganhar o meu pior, entenderam?

— Sim, sensei! — todos gritaram em coro, de novo.

— Vocês são perdedores? — ele perguntou, e todos responderam a mesma coisa (não, sensei!)— Vocês são nerds? — perguntou de novo, obtendo a mesma resposta. — Tem certeza?

— Não, sensei!— involuntariamente todos também responderam em coro, e quando Mills se tocou, ela espalmou seu rosto imitando a decepção de seu sensei.

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O treino era bem intenso, Lawrence exigia e só aceitaria o melhor de cada um dos alunos e isto estava explícito no modo como ele aplicava cada desafio.

No circuito de pneus, Carrie estava indo muito bem, até chegar na quarta volta e tropeçar quando parou para prestar atenção no que Moskowits murmurava para si mesmo, o garoto estava atrás dela. Parecia que tudo que o envolvia prendia sua atenção de forma inebriante, e misteriosa.

Estavam testando vários exercícios de resistência, entre eles estava quebrar os vidros dos carros no ferro-velho. Aquele, sem dúvidas, era o mais relaxante. Estavam usando óculos de proteção e um pé de cabra, e Carrie batia com toda sua força concentrando seus pensamentos mais negativos e revoltantes em uma brasília verde-floresta velha. Eli estava ao seu lado, concentrado em bater numa porta de carro amassada, o barulho era estrondoso mas Carrie não se importava. A loira odiava a nova versão do que antes fora o doce e tímido Eli, mas ele ficava um pouquinho mais atraente com essa raiva rebelde estravazando por todos os lados.

|| 𝐘𝐎𝐔 𝐆𝐈𝐕𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐃 𝐍𝐀𝐌𝐄                   𝗵𝗮𝘄𝗸 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 Onde histórias criam vida. Descubra agora