𝐕𝐈. what happened in 1984?

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MAIS UM DIA DE AULA EM QUE CARRIE NÃO CONSEGUIA OLHAR NOS OLHOS DE ELI.

O incidente no ferro-velho foi há cinco dias, e as coisas não estavam nenhum pouco melhores para os dois, visto que Carrie não deixava que aparentasse querer resolver isso. E não era por falta dos avisos de Aisha, que clamava para que os dois se resolvessem e o clima não ficasse mais estranho ainda. 

Na verdade, todos pediam isso, inclusive Miguel — ou melhor, quando ele não estava tagarelando sobre Sam e o pai dela não gostar do Cobra Kai—.

— Cara, e quem liga se ele não gostar de você? — um dia Carrie tentou dizer, mas ela foi atravessada por um sermão de uma hora e meia de como a aprovação dos pais num relacionamento juvenil era extremamente importante.

Isso levava ela a pensar: talvez sua mãe odiasse se ela apresentasse Eli como namorado. Ele se tornara tudo que sua mãe mais odiava (um garoto insecuro que projetava suas mágoas nos outros em forma de bullying, e aquele cabelo estranho). Mas também não conseguia parar de pensar no quanto aquela ideia a atraía, levar Eli como seu namorado para casa de repente não era uma ideia ruim.

Era exatamente nisso que ela pensava enquanto voltava para casa, escutando Bruno Mars por um de seus fones de ouvido. Eli tinha oferecido carona para todo mundo, e algo a convidava a pensar que Carrie também estava incluída no passeio, mas gentilmente recusou, tornando ao seu caminho solitário até sua casa.

— É, sim, eu sei, mas não quero que ela saiba ainda, entende? — Carrie ouviu a voz de sua mãe sussurrar pelo telefone enquanto ainda não havia aberto a porta, estava passando a chave quando parou para escutar por trás da porta de entrada da velha casa. — Carrie não pode saber ainda. Vou contar em breve.

Assim que a menina entrou, Ali desligou o celular e o jogou no sofá tão rápido quanto se estivesse em chamas.

— Oi, meu amor! Como foi a escola hoje? — perguntou Ali, cruzando as pernas enquanto estava no sofá, escondendo o celular com as mãos.

— Foi boa, mãe... — a loira se esquivou da afetividade, deixando sua mochila no chão enquanto se sentava na poltrona em frente ao sofá. — Com quem você estava falando?

— Ah, ninguém filha! Era só uma paciente que queria algumas informações. — disse a mãe. — Então! Sexta-feira, dia feio, quais são seus planos para hoje? Alguma festinha pra ir?

Carrie estranhou o comportamento da mãe. Não que não tivessem um bom relacionamento, longe disso, mas ela não era muito de perguntar as coisas, e sim se abrir para que a filha viesse até ela. Até porque, pelo menos antes de se mudarem de Ohio, seus pais viviam ocupados trabalhando. Sempre trabalhando.

— Ah, eu vou sair com os meus amigos, mãe. Acho que vamos no cinema hoje a tarde, não sei direito. — a loira apenas respondeu, já indo para a cozinha, beber água. — A gente vai se encontrar daqui a pouco. E você? Achei que estaria no trabalho até tarde hoje.

|| 𝐘𝐎𝐔 𝐆𝐈𝐕𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐃 𝐍𝐀𝐌𝐄                   𝗵𝗮𝘄𝗸 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 Onde histórias criam vida. Descubra agora