𝐗𝐈𝐕. a new sensei

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TODO MUNDO CONHECIA JOHNNY LAWRENCE por ser um cara imprevisível: se ele te dissesse que iria conseguir arrumar uma piscina olímpica para a próxima aula, ele conseguiria com certeza. Então, o céu era o limite para saber o que os esperava naquele encontro.

— Filha, você tem certeza que é aqui? — perguntou Ali, abaixando seus óculos de sol para dar uma boa olhada no lugar marcado: um canteiro de obras. Carina, por sua vez, deixou escapar o ar que segurava, com os olhos arregalados. Pelo lado positivo, não era a primeira a chegar, quase todos já estavam lá. — Eu vou tentar achar um lugar para estacionar, vou falar com ele.

— Mãe, relaxa, é melhor não. Além disso, o sensei...

— Ali! — chamou o sensei, do lado de fora do carro acenando, a mulher respirou fundo antes de dirigir até ele. — Que bom que veio! Hoje eu decidi fazer uma dinâmica mais externa. Oi, pirralha!

Carina acenou com uma mão, dando um gole de água de sua garrafinha antes de apertar os olhos, com muito medo do que viria.

— Johnny! Bom te ver também... Ah, você não acha que isso é um pouco extremo demais? — a Mills mais velha apontou para o lugar que enxergava, cheio de cimento, tijolos e betoneiras à todo vapor, e seus lábios se afinaram numa linha reta. — Afinal, eles são só crianças, lembra? Eu não sei não se quero Carina nesse lugar.

O sensei deu de ombros, apontando para Miguel, que já havia começado o trabalho e misturava uma caçamba de cimento fresco com um enorme pedaço de pau. Carina estava ansiosa para sair dali do meio da conversa constrangedora dos dois, e se tivesse que mexer cimento para isso, que fosse.

— Olha isso, esse sim é um cara forte, ele tem a determinação que precisa. — Ali revirou os olhos ao sentir que já havia ouvido este mesmo discurso a uns trinta anos atrás. — Qual é, Ali? Lembra da nossa época? Isso aqui não era nada! Uma vez eu até fui jogado num terrário com umas três cobras dentro! E eu não morri!

— Não, mas eu que tive que cuidar das feridas das picadas que você levou. Lembra? — Mills respondeu, ainda um pouco receosa de deixar a filha sair do carro, sua cabeça entortou para a esquerda, o que era um sinal de que ela estava considerando. — Bom, você é responsável caso ela se machuque. Isso não foi uma pergunta... Ok, eu vou deixar ela ir.

— Sério! Obrigada mãe! Te amo! — exclamou Carina, com um sorriso no rosto, a juntando num abraço (mesmo que Ali os detestasse) e um beijo na bochecha. A loira desceu do carro, se reunindo com os amigos quase correndo.

Johnny deu um olhar de "viu? eu estava certo!" para a mulher, que balançou a cabeça negativamente antes de puxar o freio de mão do carro e fazer um sinal com os dedos de que "estava de olho", logo dando ré e o deixando ali, parado com um sorriso bobo.

|| 𝐘𝐎𝐔 𝐆𝐈𝐕𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐃 𝐍𝐀𝐌𝐄                   𝗵𝗮𝘄𝗸 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 Onde histórias criam vida. Descubra agora