𝐈𝐈. so you wanna play the game

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E LÁ ESTAVA ELA, parada diante de um centro comercial encarando o espaço em que estaria localizado o tal dojô de karatê. Várias vezes durante o trajeto até o local ela se pegou pensando se valia mesmo a pena ir até lá, e então se convenceu de que sim, iria assistir uma aula de caratê.

Ao girar a maçaneta junto de Aisha, um sino em cima da porta tocou anunciando a chegada dela. O lugar era até bem decorado, tinha frases estampadas na parede como "Cobra Kai Never Dies" e outras frases tiradas diretamente do vocabulário de um veterano de guerra, pelo que parecia. Em uma delas, além de: "Strike First, Strike Hard, No Mercy" estampado na parede, um homem de meia-idade com um quimono preto e uma faixa igualmente preta na cabeça gritava com os alunos — até ser interrompido pelas meninas — e insultava eles, de forma bruta.

— Bem-vinda ao Cobra Kai. E, oi Aisha! — o homem diz, encarando-a assim como todos os alunos presentes naquela sala. Ela conseguia identificar, no meio de todo mundo, Miguel e o cara estranho de moicano azul. Carrie estava demorando muito para responder o cara, que já estava começando a estranhar o comportamento dela. — Eu disse... bem-vinda ao Cobra Kai!

— Ela veio assistir uma aula, comigo. — Aisha respondeu notando o nervosismo da menina, e já foi subindo no tatame.

— E-eu vim assistir uma aula... de uma amiga. —ela murmura finalmente, sentindo todos os olhares em cima dela queimarem de tão intensos, em geral um se destacava. Um garoto com um moicano azul, olhos igualmente azuis e um quimono branco, estava ao lado de Miguel e na frente de Aisha. Esse era o dono daquele olhar intenso que se destacava sobre todos.

— Ãn, então senta aí... ou fica de pé também, não ligo. — o cara responde, com um ar de desinteressado, mas ela nem repara, tudo que fazia naquele momento era devolver o que os olhos do cara do moicano faziam sobre ela. E ela estava gostando do que causava nele. — Vamos lá! Voltando! Robinson, chute frontal. Diaz, Falcão, quero 25 flexões de punho fechado.

— Mas sensei, a gente acabou de fazer isso! — o menino do moicano exclama, recebendo um olhar feio do sensei.

— Olha cara, você quer impressionar aquela menina ali, não é? — o homem se aproxima do menino a fim de sussurrar para ele, sem que os outros precisassem ouvir aquele tipo de esporro. — Eu to te ajudando, então deita nesse tatame e faz 25 flexões de punho fechado pra mostrar que você aguenta a barra, por mais que eu duvide. — a última parte o sensei disse para si mesmo, mas mesmo assim atraiu um olhar feio do aluno. — Você devia ajoelhar e me agradecer por te ajudar.

O menino fez questão de ir com o amigo para o fundo do tatame e fazer, sem exitação, 25 flexões de punho fechado. Por mais que ele tenha pulado algumas. E mentalmente agradeceu o sensei por aquele empurrãozinho.

Carrie se sentou em um banquinho bambo de madeira com três pernas e lá ficou, assistindo a aula, não que ela estivesse notando muito a amiga e sim o cara que estava na frente dela. Não podia negar, valeu muito a pena ir naquela aula de caratê.

|| 𝐘𝐎𝐔 𝐆𝐈𝐕𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐃 𝐍𝐀𝐌𝐄                   𝗵𝗮𝘄𝗸 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 Onde histórias criam vida. Descubra agora