2.2

77 1 0
                                    

⚠️ Atenção! Pode ter passagem de tempo ou lugar! ⚠️

Oito de novembro de dois mil e vinte e um. Londres.

Isabella Campbell Point Of View

30 semanas.

São exatas 30 semanas grávida e só hoje eu decidi contar para quem é família.

Essa semana eu também consegui a ir em uma consulta com uma obstetra renomada em Londres e nós descobrimos exatamente qual é o problema do meu bebê e é isso que vem me causando estresse ultimamente. Pensar na doença do meu filho me dá medo.

Mas mesmo assim eu me fiz esquecer isso por um tempo e organizei um jantar para a família. E quando eu digo família eu estou dizendo não só a minha de sangue como também a Anne, Gemma e Robin e também a grande família de Louis. Obvio que Jade e as  meninas da banda também estariam e Gigi e Khai também.

Nenhum deles me deixa com tanto medo quanto Khai. Parece que eu estou esperando a autorização da minha mãe para parir só que nesse caso minha mãe seria Khai.

Eu marquei o jantar para às sete e às cinco eu já estava no banho, lavando meus cabelos e me arrumando para a noite. Vesti uma calça que imita jeans, mas é de pano já que nenhuma outra jeans é capaz de fechar na minha barriga, coloquei também um moletom da marca de esmaltes de Harry e me maquiei para pelo menos parecer gente, já que todas as roupas que eu usava ultimamente não eram minhas.

Quando desci Chris já tinha arrumado toda uma estrutura na parte de fora da casa com a mesa e as lareiras portáteis que eu tinha alugado para colocar na parte embaixo do pergolado. Estava esfriando mas as lareiras nos aqueceriam para pelo menos jantarmos e voltarmos para dentro de casa. Dei só alguns ajustes enquanto ele voltava para esquentar o jantar.

A primeira família a chegar foi a de Harry e assim que Anne me viu seu sorriso quase explodiu de tanta felicidade. Johanna chegou logo depois com as crianças e realmente parecia que Zion e eu éramos da família deles, por que todos comemoravam como se fossemos. A minha família foram as próximas a entrarem pelo condomínio e tocarem a campainha e eu neguei quando Chris disse que atenderia, indo até a porta e respirando fundo. Abri a porta e sorri quando Alice veio correndo em minha direção.

- BELLA! Ooof. – ela bateu contra a minha barriga e voltou para trás. – O quê é isso? Bola de futebol?

- Não! Esse é o Zion... – respondi simples vendo o olhar da minha avó lacrimejar na mesma hora. – Seu sobrinho.

- Sobrinho? Eu já tenho um sobrinho!

- Yeah, agora você vai ter outro. Entrem, está frio aqui fora. – Dei passagem para Alice que saiu correndo mas minha mãe, minha avó e Arthur continuavam parados. – Vocês não vão entrar?

- Você... O quê, como? – Minha mãe tentou balbuciar.

- Yeah, yeah, Zion está a caminho agora vocês podem entrar que eu quero abraçar vocês mas não quero sair aí fora?

Arthur foi o primeiro a reagir, se quer falando comigo e apenas tocando minha barriga como se precisasse sentir se aquilo era real. E bom, era. Quando ele viu isso me abraçou e me parabenizou, mas disse que eu sentiria uma dor do caralho para parir se tivesse o tamanho da  minha cabeça, irmãos. Vovó foi a mais rápida em vir me abraçar chorando no meu ombro como eu era uma péssima neta por já estar enorme e não ter contato. Mamãe parecia pisar em ovos, mas agora entendendo um pouco do quê as mães precisam fazer pelos filhos eu a puxei para um abraço cuidadoso, já que ela se quer encostou nossas barrigas.

Paraplegic |ZM|Onde histórias criam vida. Descubra agora