Cause you see me - Fez and Lexi from Euphoria

Temos problemas

Lexi tinha chegado em casa a uns 10 minutos e havia se jogado na cama, sem parar de dar gritinhos no travesseiro e espernear em êxtase. Se obrigou a sentar e respirar, Cassie não estava de novo, mas os sorriso bobo não deixou seu rosto corado.

Ela tinha ficado na loja com Fez por horas, eles abriram doces e conversaram sentados no chão, riram e principalmente se beijaram. Se beijaram muito. Tipo muitos beijos, muitos beijos muito gostosos. Fezco tinha distribuído beijos por todo o seu pescoço tentando convencê-la a ficar mais, e quase conseguiu. Ela ainda sentia o toque dele por todo o corpo, a pressão as vezes suave e as vezes urgente dos lábios. Mas uma hora ela precisou ir pra casa. Ashtray já havia chegado a horas em casa, então Fez a trouxe com o carro, e ao estacionar em frente da sua casa suas mãos foram pro rosto dela e Lexi quase não conseguiu descer mais.

Quando ela finalmente saiu, olhou e viu Fezco com o corpo largado no banco e a cabeça virada pra ela, e ficou muito tentada a voltar pro carro, porém se fizesse isso não conseguiria sair nunca, se levasse em conta todas as vezes que achava ele encantador e quisesse beija-lo não faria mais nada da vida.

Eles tinham marcado de se ver dali a dois dias, na terça. Fezco teria alguns trabalhos pra fazer nos próximos dias, mas disse que sentiria saudades. E Lexi nunca tinha escrevido, lido, ido pra escola ou passado seus dias tão contente ou ansiosa por alguém.

pov Fezco

Quando Fez chegou em casa naquela noite, após deixar Lexi na casa dela. Ashtray estava no sofá contando dinheiro e quando Fezco entrou cantarolando uma música e fez uma dancinha na sua frente o garoto perguntou: - Você ficou com ela né? - Parecia remotamente entediado.

Fezco se jogou no sofá do lado dele e suspirou. - Bro...

- Puta que pariu, tu tá fodido se tá com essa cara depois de ficar com ela uma vez - Disse Ash com a testa franzida.

- Pois é - Disse Fez, mas não se sentia nem um pouco triste, na verdade tinha levado os braços pra trás da cabeça e olhava pro teto satisfeito lembrando dos momentos ao lado de Lexi.

- Mas foco porque amanhã vai ser um dia cheio, precisamos estar muito alertas - Lembrou Ash sério.

- Eu sei, tá uma porra essas negociações, vamos ter que tomar muito cuidado. Tem alguma coisa errada... - O bom humor de Fezco tinha esfriado um pouco com a menções dos acontecimentos que viriam no dia seguinte.

Logo depois foi pro quarto, após verificar as negociações feitas na festa por Ash. Ainda haviam discutido sobre como venderam pouco menos do que o total, mas considerando que era um carregamento muito maior não devia dar em nada. Só que Ashtray e Fezco estavam no ramo a tempo demais pra não se preocupar, alguém estava fazendo sujeira pro lado deles. E precisavam agir com cautela até descobrirem o que diabos estava acontecendo.

Deitado em sua cama Fezco se permitiu deixar de lado o receio e preocupação com o amanhã e antes de pegar no sono se lembrou dela. De como era incrivelmente linda, de como era inteligente, de como falava pelos cotovelos e principalmente dormiu se recordando da sensação dos lábios e da pele dela.

No dia seguinte Fezco e Ash passaram o dia tensos, fizeram o de sempre, tarefas domésticas, cuidados com a avó, vendas na loja. Mas a noite traria muitos obstáculos.

Quando chegavam na casa da Laurie os dois respiraram fundo e se olharam descendo do carro. Foram levados pra cima pelos capangas da chefe com certa violência. E quando chegaram Ash foi enfiado em um armário e todos os outros presentes foram obrigados a se despir em busca de escutas. Fezco ficou um tanto desconfortável por ser analisado como veio ao mundo na frente daquelas pessoas.

Após alguns instantes, entre puxões e empurrões agressivos que já estavam o deixando puto e encarando a todos com um olhar desafiador de ódio. Ele foi liberado pra se vestir e anunciaram que seria levado a Laurie.

- Quero o Ashtray de volta! - Exigiu enquanto era levado pra outro quarto do apartamento. Já no quarto a traficante estava sentada numa poltrona, com um olhar inexpressivo. Era uma mulher de meia idade um tanto desagradável e sem escrúpulos, era uma ironia que já havia sido professora do Jardim de infância, Fezco provavelmente acreditaria se dissessem que ela cozinhava e comia os pequenos.

- Quem traz a porra de uma criança pra negociar drogas? - Questiona a mulher soando quase entediada.

- Não é uma criança, é meu parceiro de negócios - Afirma. A mulher dá de ombros e manda trazerem o moleque.

- Fezco Fezco, eu pediria desculpas pelo comportamento invasivo, diria que só estou sendo minuciosa. Se você não estivesse me ferrando - Falou com um olhar penetrante.

- Não sei do que está falando, sempre fui bom de negociações e discreto. - Disse confuso, estava com fama de X9? Por que? Nesse meio tempo Ashtray tinha sido trazido pra sala e estava parado ao lado de Fez.

- Bom, os policiais que vieram aqui diriam o contrário, tenho sorte por não ser burra, e aquele grisalho esquisito com eles parece estar em todo lugar com você, já foi visto naquela loja sua. Sabe... Você sempre foi um menino bom pra mim... - Então fez um gesto para um dos homens atrás deles que avançou.

Fezco desviou do homem e parou do outro lado respondendo: - Aquele é Cal Jacobs, tive problemas com o filho dele e agora ele tá na minha cola. Nunca te dei trabalho antes, vou resolver isso. Estão armando pra mim, já bateram lá em casa também por causa dessa família. - Disse rapidamente explicando a situação que estava a um passo de ficar péssima.

- É... Entendo. Te deixo resolver, se isso não for me atrapalhar mais. Só que não dá pra deixar impune, fora que não vendeu tudo o que te entreguei. - Então o homem avançou de novo e dessa vez Fezco permitiu que o pegasse. Pelo menos ficaria vivo, uma situação melhor do que poderia esperar desse tipo de problema. Tinha o favor da mulher pelo seu bom serviço mas até isso era tênue.

Provavelmente ainda o puniriam mais pelo descuido com carregamentos desproporcionais, e sua reputação seria prejudicada. Precisava resolver tudo, tirar Cal do caminho e a polícia da cola. Mas pensaria no que fazer depois que saísse dali e se recuperasse.

Se recuperasse porque ele sentiu quando o primeiro golpe da surra veio, ficou em silêncio e balançou a cabeça indicando para Ash não reagir. Só esperando passar. Os olhos do garoto refletiam a aflição e raiva presentes nos do irmão.

Que merda. Era o tipo de situação que tornava difícil e perigoso o que faziam. Precisavam de um novo plano.

A última coisa que viu antes de desmaiar foram os olhos duros de um irmão completamente imóvel.

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Voltei antes do esperado hein, sextou bbs

Próximo capítulo no domingo amgss

E sim, eu deixo vcs felizes dps nervosos, desculpa mas não dava pra ficar tudo lindinho p smp sabe, se não não tem emoção :3

Amo vcs, leiam, votem e mdss são quase 2,5 K MUITO MUITO OBRIGADA

PS: toda vez q vcs elogiam minha escrita eu quase choro de alegria, sem zoeira

beijocas nos popos lindos de vcs