capítulo 25

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Pessoal, eu estou sem internet e por isso não venho atualizando. Mas tentarei postar o máximo de capítulo que eu conseguir quando eu estiver na plataforma, talvez hoje eu poste somente esse.






MALIA:

Eduardo me coloca deitada na popa do barco, onde somente os meus pés tocam a água. Por cima de mim, seus lábios descem por meu pescoço e indo em direção aos meus ombros.

Seu corpo pressionado ao meu, faz com o calor que eu sinta seja desproporcional ao que deve ser na realidade. Seu beijos são quentes, seu corpo é quente, a água sobre os meus pés está quente, até mesmo o chão do navio parece se aquecer com o calor de nossos corpos.

- Quero te fazer uma proposta. – Eduardo diz depois de deixa um leve selinho no pé do meu ouvido, fazendo com que eu arrepie. – Eu te desejo Malia, como todo homem em sã consciência faria. Eu te quero, mas sei do nosso acordo de casamento. Podemos levar isso para frente e quando chegar a hora e você quiser por um fim, será da sua maneira. Ou pode fazer isso aqui agora mesmo.

Olho para Eduardo, que me encara com seus olhos verdes, que está um pouco avermelhados, acredito que pela água do mar.

- Eu... – tento dizer algo, mas o nervosismo e a ansiedade me impedem de continuar.

- vamos fazer somente o que você quiser Malia, sempre. – ele diz sério.

- Mas e o que você quer? – entre todas as perguntas, essa é a única em que me permito raciocinar para perguntar.

- eu? – ele pergunta me encarando surpreso e então sorri. – Você, eu já disse. – ele diz colocando uma mecha de cabelo atrás minha orelha, ainda sorrindo. Mas me pergunto se essa é toda a verdade.

Eu não sei dos motivos dele para se casar e se quando ele conseguir o que quer, ele provavelmente vai pedir o divórcio, esse é o acordo. Mas e se eu me apegar demais?

E se o motivo desse casamento for Cecília? Se eles voltarem depois e como eu ficarei? Eu terei minha filha, é a coisa mais importante, mas estarei sofrendo?

Mas e se não for nada disso? E se ele conseguir e ainda querer continuar casado comigo se eu decidir ir em frente.

Eu quero, só não sei quais vão ser as consequências.

Também tenho desejos por Eduardo, é algo forte, difícil de explicar.

Olho em seus olhos, verdes, agora escuros por causa de sua pupilas dilatadas e o encaro.

- Eu quero, mas... – começo a dizer, mas os lábios de Eduardo se juntando ao meu ferozmente me impede de continuar.

Uma de suas mãos vem a minha nuca, forçando minha boca contra a dele, enquanto ele usa a outra mão no chão para ase apoiar.

Sentindo meu corpo esquentar ainda mais, levo uma de minhas mãos ao seu pescoço e a outra a sua cintura, o apertando, tentando suprimir esse desejo ardente que cresce em mim.

Sentindo os lábios deles nos meus, sua língua acariciando a minha e depois uma leve mordida em meu lábio inferior. Eduardo interrompe o beijo e me olha.

- não precisa se preocupar, agora vamos nos levantar que eu vou fazer o nosso almoço na cozinha lá embaixo. – ele diz respirando fundo.

Eu apenas balanço a cabeça levemente, ainda surpresa por conta de tudo que aconteceu.

Eduardo se levanta e talvez por instinto, vejo o tamanho de sua ereção em sua bermuda molhada, na qual ele usou para entrar no mar.

- Por Deus. – digo deixando escapar e seguindo meu olhar, Eduardo solta uma gargalhada e me estende a mão para me ajudar a levantar.

Assim que fico de pé, Eduardo  passa os olhos por meu corpo, no qual eu uso apenas um dos biquínis que eu comprei.

- por Deus. – ele repete sorrindo e me sinto ficar vermelha.

O sorriso dele se alarga, então me puxa para seus braços, deixando um beijo em minha testa.

- está com fome? – ele pergunta de um jeito carinhoso rodeando seus braços por minha cintura.

- um pouco. – envergonhada, digo encostando minha cabeça em seu peito nu.

- o que você quer comer? Acho que a geladeira lá embaixo está cheia. – ele fala baixo, agora usando o polegar para acariciar minhas costas.

- vai mesmo cozinhar? Não quer que eu faça algo?

- de jeito nenhum, deixe para eu experimentar sua comida quando já estivermos em casa.- ele diz e posso sentir seu sorriso.

Eu não digo nada, então depois de uns segundos abraçados em silêncio, Eduardo pega em minha mão, entrelaçando nossos dedos e me leva em direção a cozinha.

No caminho, fico olhando para Eduardo, passo os olhos em seu corpo e em seu rosto, mas antes que cheguemos a cozinha, uma coisa me chama atenção.

Vejo no ombro de Eduardo, uma machinha vermelha.

Podendo ser de nascença ou não, ver aquilo me causa uma sensação estranha. De já ter visto antes, mas ao mesmo tempo de não ter sido em Eduardo em que eu vi.

Deve ser normal, muitas pessoas tem marcas de nascença.

Continuo olhando aquela Marca e quando vejo já a estou tocando. Eduardo para e olha o que estou fazendo e quando vê onde estou tocando, algo passa por seus olhos.

- O que está fazendo? – ele pergunta com um pequeno sorriso e me olhando curioso.

- essa marca, só me é familiar.- digo.- deve ser bem comum.

Eduardo não fala nada, apenas continua em silêncio por alguns segundos.

- deve ser, é uma marca de nascença eu e minha irmã nascemos com ela, meu pai também tem.- ele diz baixo, talvez seja saudade de sua irmã.

- então é passada para frente? Se você tivesse um filho, ele nasceria com uma marca dessa? – pergunto e tem algo nos olhos dele que não consigo decifrar.

- acho que sim, Amanda também tem uma dessa. – ele diz. – um filho meu também teria.

- olha que legal, assim nem precisaria fazer um teste de DNA caso precisasse. – fala sorrindo.

- É, eu não precisaria.

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