S/N uma exterminadora de Onis, com uma força e determinação que são expostas quando alguém que se importe esteja em perigo. Uma menina doce, mas com raiva do seu passado.
Espero que vocês gostem!!!
Essa estória se passada juntos com a história ori...
- Rengoku deixou uma mensagem para você. Eu vim trazê-la. - ele segurava as alças da caixa, como se ele estivesse nervoso. - Ele queria que você fosse feliz. Disse para você parar de evitar a felicidade.
- Tsc... - me desculpe Kyojuro, mas não vou ser feliz até derrotar todos os demônios. - Obrigada, Tanjiro. Mas eu não poderei seguir o desejo dele.. Não por agora.
Tanjiro abaixo a cabeça e concordou. Ele levantou a cabeça e pareceu ter coragem em me perguntou o que tanto o incomodava. Ele me disse que foi a casa dos Rengoku e ouvir falar sobre a Respiração do Sol. Eu o expliquei e ele me pediu incessantemente para ser meu aprendiz. Depois de um tempo eu concordei e um grande sorriso brotou em seu rosto.
(...)
O convidei para tomar um chá, ele aceitou educadamente com um sorriso doce. Nos sentamos na escada do quintal de casa e nos conhecimentos um pouco, apesar de ter passado por muitas coisas em sua vida ele continuava sorridente e gentil.
- Você e a Hashira da neve se parecem, vocês são irmãs, não são? - ele perguntou inocente. Olhei para o copo vazio em minhas mãos deixando o silêncio se estalar entre a gente por uns segundos.
- Não... não somos não. - respondi baixo e com um sorriso mínimo o olhando de volta. Seu olhar era como se soubesse que eu evitava falar do assunto.
Depois de um tempo Tanjiro voltou para a mansão borboleta, ainda me mantive lá sentada olhando o campo de treinamento. Um vento frio tocou minha pele, um pequeno sorriso surgiu em meus lábios, minha irmã em minha mente. Me levantei e em passos calmos fui para dentro de casa fechando a porta atrás de mim e fui em direção ao portão da mansão, não sei se era uma sorte ou azar, mas com certeza fui uma surpresa, Sanemi estava parado alguns centímetros da porta, sua face estava surpresa e suas mãos seguravam uma flor.
- Oi. - falei calma o olhando.
- Ah.. Eai. - ele coçou a nuca e olhou para a flor. - É pra você.
- Oh..obrigada. - dei um sorriso para ele que logo desviou o olhar de novo e pude ver suas bochechas vermelhas. - Você está bem?
- Tsc... Sim. Eu estava indo para a cidade comer e já que estava passando por aqui...er.. gostaria de saber se você quer ir?
Ele se afastou como se estivesse me dando espaço para passar pelo portão. Assim que fechei o portão seguimos caminhos até a cidade. Andávamos um ao lado do outro tendo uma calma conversa sobre coisas aleatórias. Sanemi raramente se abria para os outros, mas por a gente ter feito algumas missões juntos, ele abriu um pouco comigo e eu com ele. Apesar dele ser bem cabeça quente e parecer que não carrega nada além de grosseria dentro de si, Sanemi era bem doce e passou por muita coisa nessa vida, a forma rude que ele age com os outros e um exemplo de o quanto machucado ele foi no passado.
(...)
Assim que chegamos na cidade, muitas pessoas olhavam em nossa direção, muitas olhavam com medo para Sanemi por causa das suas cicatrizes. Aquilo parecia o irritar, eu tentei fazer como que ele se distraísse com outra coisa perguntando o que ele queria comer. Ele apenas olhou para mim sem mexer um músculo e voltou a olhar para frente, como se tivesse pensando e então começou a andar para a direita.
- E surpresa? - falei seguindo ele. Ele parou em frente a uma barraca. E me olhou.
- Eu não sabia o que eu queria... então eu trouxe a gente aqui. Eles cozinham muitas comidas, então é mais fácil de escolher. - ele falou se sentando no balcão e olhando o menu.
Escolhemos comidas diferentes e com a espera mais conversas surgiram, Sanemi me contava de suas aventuras e algumas delas eram bem icônicas. Me permitir conta sobre as minhas também e o que tirou boas gargalhadas dele. Continuamos nesse ritmo até acabarmos de comer, Sanemi não me permitiu paga a conta, o que gerou uma pequena discussão entre a gente, mas logo parou quando ele deu o dinheiro primeiro ao moço. Voltamos para a mansão no mesmo ritmo de conversa que antes com conversas animadas e nem percebemos quando chegamos na Mansão do Sol, apenas entramos e nos sentamos nos degraus da varanda.
- Mas já pensou que ... Voce está bom frio? - ele mudou o assunto da conversa quando me viu tremendo de frio.
- Ah está tudo bem. - respondi com um sorriso simples. E voltei a olhar para a lua. Sentir algo quente sobre meus ombros, era o haori de Sanemi. Olhei para ele e ele estava com o rosto virando pra outra direção. - Obrigada. - agradeci e deitei minha cabeça em seu ombro. Não trocamos mais nenhuma palavra depois disso apenas ficamos em silêncio aproveitando a companhia um do outro.
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Foto bônus. Essa foto é como se fosse ilustração do "encontro" deles. [Não é autoria minha].
Continua...
OIIIIEE! Tudo bem?? O que acharam desse capítulo, meus anjos? Não esqueçam de voltar por fazer. 😖
