Fico pensando que eu queria minha vida, eu tinha tantos planos, tantas coisas, mas até que ponto essas coisas eram por mim? Até que ponto EU realmente queria tudo aquilo? Até que ponto realmente era EU?
Não sei quem eu sou, odeio todas as minhas versões, e a versão atual não é nada, isso que eu sou agora é apenas matéria ocupando espaço, é como eu me sinto, apenas ocupando um espaço.
Gosto das versões de mim que eu criei na minha imaginação, as versões determinadas, fortes e seguras de si, sou apaixonada por alguém que eu nunca vou conseguir ser.
E me vejo presa em alguém que eu não sou e que não posso mudar.
Se eu pudesse mudaria tanto, seria quase uma transformação.
Talvez as versões da minha cabeça sejam as reais, talvez aquela seja eu, só que aprisionada.
Acho que essa é a única coisa que todas as minhas versões tem em comum, todas estão aprisionadas de algum jeito.
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Delírios Insanos De Uma Mente Perturbada
RastgeleMeu vazio tão conturbado e repleto de caos.