• 15 • 𝐸𝑢 𝑛𝑎𝑜 𝑠𝑜𝑢 𝑚𝑒𝑑𝑟𝑜𝑠𝑎!

753 76 14
                                    

No decorrer da semana, presenciei acontecimentos estranhos à cada dia que passava, parecia que algo vinha me assombrando a cada passo que eu concedia no castelo, eu não poderia negar que o medo pairava sob meu corpo e minha mente, eu olhava a todos arredores na tentativa de ver se algo me seguia mas sempre estava vazio quando me deparava, meus livros estavam sumindo, meu diário simplesmente havia dado como perdido, algo simples como minha escova de cabelos havia simplesmente evaporado em uma simples olhada minha para o espelho da penteadeira, ela estava lá a apenas poucos segundos antes de me contemplar no espelho, eu estava com medo.

Nessa sexta-feira, me mantinha na companhia de Andrômeda mais cedo nos campos do castelo junto aos seus dois outros amigos, Zack e Bryan, havíamos conversado tantas coisas, conversas até mesmo sem sentidos ou importância, estivemos reclamando sobre o aumento dos sapos de chocolate na dedos de Mel durante uma de nossas excursões a Hogsmeade, era um absurdo, e o quanto a calda de abóbora estava deliciosa no café da manhã, mas para o desastre de todos alguém acabou derrubando metade da calda , quando a tarde decaiu, fui para minha comunal, me sentia exausta das aulas que contive durante a semana, havia passado a maior parte da semana no interior da biblioteca, Madame Pince havia até mesmo me dito que deveria tomar um ar nos campos do castelo, eu queria, eu realmente queria, mas eu estava viciada em atingir a redação perfeita, estava certo que faltava muitos meses, mas eu queria impressionar a todos, mas meus olhos pareciam que iriam se fechar a qualquer instante, mas eu não conseguia fechá-los, minha mente pedia que eu me mantesse desperta e prosseguisse fazendo os rabiscos das redações, eu tinha medo de decepcionar professor Riddle, durante nossas aulas ou até mesmo alguns encontros nos corredores do castelo, ele me tratou de uma forma tão gentil que eu poderia sugerir que alguém havia roubado um fio de seus cabelos para a poção polissuco, porque ele derrepente havia ficado doce.

As minhas companheiras de dormitório ainda permaneciam no jantar e eu aproveitei a oportunidade para tomar um banho sem perturbações, estava vazio, silencioso, retirei minhas vestes e adentrei a agua morna que o decaiu sob meu corpo nu, me sentia relaxada e sem vontade daquele momento acabar, mas quando dei-me de conta já havia se passado vários minutos desde minha entrada ao banho, peguei a toalha que havia colocado próxima a mim e me enrolei com o tecido branco, em minha ida para o canto direito onde permanecia minha cama tive a infeliz notícia de que minhas vestes haviam desaparecidos, eu estava horrorizada, minhas roupas de baixo haviam sido colocadas acima de meus lençóis brancos de seda para colocar após minha saída do banho mas havia somente a ausência das peças, eu procurei, tirei os lençóis, travesseiros e tudo mais, mas não havia nada, absolutamente nenhum item perdido.

Me sentei na cama desarrumada, eu estava confusa, perturbada e assustada, várias emoções, e eu tinha quase toda a certeza de que havia uma relação com o mensageiro secreto, fiquei por alguns minutos parada sob a cama, pensativa, sem saber oque fazer, a toalha ainda estava enrolada ao redor de meu corpo e eu não tive a coragem de colocar uma muda de roupa em mim, instantaneamente o clima parecia ter mudado derrepente, não havia mais um clima frio ou fresco como antes, o calor estava preenchendo o espaço, e eu notei que os pelos de meu corpo começaram a se arrepiar como se algo estivesse acontecendo, eu olhei ao redor mas nada havia mudado, tudo como de costume, mas meu corpo ainda sentia a sensação de calor, eu fechei meus olhos apenas para tentar compreender oque acontecia, mas oque aconteceu não foi nada do que previ, eu poderia estar delirando e eu tinha quase certeza disso, mas era como se algo tivesse tocado minha pele exposta, eu poderia sentir facilmente a sensação de aprofundamento em minha pele com algo que eu sugerir serem mãos me tocando, eu não disse nada, nenhum movimento e minha respiração parecia ter ficado presa na garganta, eu paralisei totalmente, fiquei sem reação, e no próximo instantaneamente algo assoprou contra meu pescoço, uma respiração, eu provavelmente havia me deixado levar pela sorte, eu não gritei e nem mesmo corri como eu geralmente faria, porque o medo predominou meu corpo e eu deixei para saber oque ocorreria nos próximos momentos, e então algo entrou extremamente em contato com meu pescoço nu, meus olhos nem piscaram quando algo envolveu meu pescoço, era uma mão, uma mão fria, e então eu sabia que não estava ficando maluca, alguma coisa estava me perturbando realmente.

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora