• 18 • 𝒰𝑚 𝑖𝑛𝑡𝑟𝑢𝑠𝑜

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Quando eu saí da sala de Professor Riddle, meu coração parecia estar batendo em ritmos acelerados e frequências que eu não estaria adaptada, talvez ele estivesse me deixado nervosa em nosso período curto, não que eu estivesse caído nos charmes dele ou em suas ações inesperadas, mas uma atitude como essa provavelmente deixaria uma garota nervosa, eu dei passos apressados nos corredores escuros do terceiro andar, tentando me aproximar da sala de troféus, eu pude deixar a resposta de minha carta ao meu mensageiro em nossa habitual taça de prata que fazia o brilho das outras taças ser ofuscado, por seu brilhante prata que exaltava entre os outros troféus de ouro.

Eu havia então me despedido de meu pergaminho amarelado diante a taça brilhante, e me permiti viajar pelos corredores das masmorras onde encontraria Andrômeda para nossa habitual jornada de estudos na biblioteca, meus passos eram dados curtos e eu me deslumbrava com a escuridão das masmorras em seu eventual estilo gótico, aquele apagão me remetia a algo solitário, as masmorras se deslumbravam daquele estilo enigmático de solidão entre seus corredores obscuros, mas também me recordava a algo que lê nos livros, uma criatura do outro lado da Europa, que se alimentava do lado sombrio que vivia dentro dos seres, aos poucos esse monstro se alimentava com a escuridão que crescia dentro de quem cultivava, talvez isso acontecesse realmente, talvez isso não fosse somente uma história irrealista que permanecia nas linhas dos livros, talvez quem praticasse Magia Sombrias poderia ter sua alma carregada aos poucos pela escuridão que iria se alimentando do seu próprio ser.

Eu não queria imaginar isso, mas as vezes eu me pegava pensando no que aconteceria com um ser que fosse impregnado pela magia negra, mas meus pensamentos fugiram instantaneamente quando escutei murmúrios próximos da comunal dos sonserinos, eu me peguei me escondendo atrás de um homem de armadura enferrujada, vozes de crianças, uma, duas ou três, não fazia ideia de quantas crianças haveriam próximas, mas eu não evitei de persistir em me esconder para escutar nitidamente a conversa próxima de mim.

" Se vocês persistirem em perambular pelas masmorras, serão retirados quinze pontos para a Grifinoria. " Avisou uma voz que Aurora poderia reconhecer nitidamente.

" Mas porque? " Uma das crianças questionou.

" Estamos apenas explorando o castelo. " Outro pequeno Grifinorio revelou com grave receio de desobedecer a autoridade a sua frente, mas um Grifinorio era corajoso e usaria toda sua ousadia em suas palavras, e foi exatamente oque o primeiranista fez.

" Não desacate as ordem de um monitor Potter. "

" Você não pode nos punir, isso é injusto. "

" Calado sangue ruim, estou tirando menos quinze pontos para sua casa." 

Eu me senti repulsiva com sua pronúncia, o insulto que o jovem sonserino havia dito poderia até mesmo ser utilizado contra mim mesma, eu era uma mestiça  não possuia o sangue totalmente mágico, e presenciar o insulto deixava meu sangue fervendo e minha pulsação mais forte contra suas palavras impróprias, era uma grande injustiça um monitor estar tendo tais atitudes, os grandes selecionados de suas casas estariam a trabalho de Hogwarts para zelar pela segurança e o auxílio de todos alunos, seja qual for sua casa, eles estavam prestando serviços a escola e isso não lhes concedia o direito de humilhar um aluno ou relatar o seu tipo sanguíneo, mesmo que o seu distintivo brilhante estivesse exalando domínio sob as quatro casas.

Antes que eu pudesse conter tais atitudes contra o sonserino, os dois primeiranistas acataram a ordem do monitor e deram meia volta, fugindo pelos corredores mau iluminados que destacavam as sombras de suas silhuetas correndo contra as tochas mágicas, e então o jovem Lestrange havia desaparecido dentro de sua própria comunal sem qualquer rastro de sua antiga atitude que imundava o título de um monitor.

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora