• 12 • 𝒱𝑖𝑛𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠

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20 de Setembro de 1950

Quando retornei para o castelo a chuva já havia parado em um determinado grau, apenas algumas goteiras sendo jogadas do céu e um tempo nublado com nuvens negras carregadas, eu fui novamente jogada na lareira de minha comunal com suas chamas verdes arredor de mim, meu olhar sobrecaiu sob os indivíduos que jogavam xadrez em uma pequena mesa próxima da lareira, eles me olharam por alguns instantes e voltaram sua atenção para o jogo, eu me movi para fora da comunal ainda com suspeitas, meus olhares vagavam ao redor de todos os cantos a procura de algo que pudesse estar me seguindo, deveria ser aproximadamente meio dia e o almoço já havia sido servido no salão principal a essas horas, caminhei pelas escadarias do castelo e logo estava no primeiro andar com a ajuda das escadarias que se moviam constantemente, o almoço estava nas mesas como eu havia imaginado, o cheiro de batatas cozidas entraram em minhas narinas, aquele aroma fez meu estômago roncar pela fome que havia me consumido devido as horas em jejum, quando estava chegando na mesa de cores azuis escuras, meu braço foi levemente puxado por alguém que mantinha-se atrás de mim, meu olhar se encontrou com o de uma jovem de vestes verdes esmeraldas, o símbolo da cobra se destacava em todo seu manto, em alguns momentos seus olhos cinzentos sorriram para mim, Andrômeda era tão branca que parecia estar doente, seus cabelos negros chegavam a se fundir com a cor de sua capa, Black era realmente uma das sonserinas mais faladas de sua casa.

- Venha almoçar na nossa mesa. - ela me convidou. - Nós adoraríamos ter você com nós.

- Seria adorável. Claro!

Eu segui Andrômeda até sua mesa, aparentemente eles não me olharam com expressões desagradáveis, eles nem pareceram notar minha presença na verdade, mas qualquer Grifinorio ou Lufa-Lufa seria expulso no mesmo instante sem qualquer ressentimento dos sonserinos, haviam tantas pessoas naquela mesa que eu mal conseguia captar todos membros que comiam lá, uma vez ouvi falar que todos que estiveram na sonserina se tornavam bruxos das Trevas ou tinha influência na magia negra, Andrômeda conhecia tais assuntos então?

- Sinta-se à vontade Aurora. Esse é Zack Hansen, você o conhece, não é? - questionou Andrômeda. - Ele é um Ravenclaw também.

- Na verdade acho que uma vez você me pediu o livro de Poções no segundo ano, você não sabia fazer também e acabou me pedindo ajuda.

" Aparentemente havia esquecido, Poções nunca foi meu forte. " Zack disse.

- Zack é muito ocupado com o quadribol e bom, ele mais usa nossa comunal do que a de sua própria casa, eu já disse a ele, peça a Dippet para se mudar. - Relatou Andrômeda.

-Você joga quadribol Aurora?- questionou Zack Hansen com um sorriso estampado em sua boca.

- Na verdade não, eu não sou boa com vassouras, e eu sinto um frio no estômago quanto estou longe do chão. - Mas como está indo o caminho para a próxima partida?

Zack era um viciado em quadribol, ele apenas vinha naquela mesa para discutir com seu melhor amigo as novidades de suas partidas, apesar de serem rivais nos jogos, eles ainda sim eram amigos fora do campo, o corvino era simpático mas quase nunca falava com seus colegas de casa, Andrômeda poderia jurar que Zack teria se saído muito melhor na sonserina.

- Sabe como é, temos uma partida contra a Grifinoria nesse sábado, estamos treinando desde as cinco da manhã, estou a caminho de uma vitória.

- É muito puxado, eu não daria conta de estar no quadribol. - Confessou Andrômeda. - Mas Hansen é um perfeito capitão de quadribol.

- Oque acha das senhoritas assistirem a partida nesse sábado? - perguntou o capitão de quadribol da corvinal.

- Eu sinto muito Zack, mas eu preciso ir a Londres nesse sábado.

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora