• 26 • 𝑁𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑜𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟

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Tom Riddle sempre foi um mestre da manipulação e foi exatamente com isso que ele havia encantado sua multidão de seguidores a seguir sua doutrina, não foi preciso tanta manipulação pelo motivo de que quase todos seus aliados já cresceram em famílias que prosseguiam com a mesma ideologia, apenas um empurrãozinho e eles já haviam caído de joelhos ao seu novo líder, com seus professores foi preciso mais manipulação, o sorriso dele era capaz de iluminar uma sala inteira quando estava em frente a um de seus professores, Riddle também não possuía dificuldade em liderar uma conversa, ele era ótimo em fazerem as pessoas se sentirem especiais, o garoto transpirava confiança em cada passo que ele concedia, por onde o jovem Tom Riddle passava era sempre lembrada por seu enorme carisma, ninguém resistia ao mestre da manipulação de Hogwarts, em seu quarto ano seus próprios professores se derretiam pelo garoto prodígio do castelo, quase todos queriam adorar o querido aluno de Hogwarts.

Ninguém ficaria surpreso se Riddle fosse o próximo ministro usando apenas seus sorrisos calorosos, mas quando ele foi convocado a vaga de professor, todos dançavam ao arredor de Tom parabenizando o garoto, o garoto prodígio havia retornado ao seu verdadeiro lar em Hogwarts.

Poderia ser incompreensível para o professor porque Aurora não se submetia a ele, era algo sem compressão, ela era fraca aos seus olhos e ainda assim possuía uma insaciável vontade de se mostrar forte aos outros, mesmo que não fosse, ela tentava ao máximo resistir a sua enorme persuasão, e ele se viu em um desafio de quebrá-la e mostrar sua verdadeira natureza, uma ingênua corvinal fraca, era isso oque ele queria pensar para afastar seus pensamentos sobre ela, ele queria ter o pensamento de que Aurora era alguem medíocre, sem força, que não era digna para sua inexistente compaixão, mas ainda assim, ele se viu cada vez mais odiando a jovem corvinal, porque derrepente ela estava em sua mente sempre que possível.

[...]

Na manhã de quarta-feira a névoa predominava o lago negro e todas as montanhas próximas, apenas um vislumbre branco nos campos do castelo, era complicado navegar por fora e extremamente gelado, Aurora se enrolou em vários casacos para combater o frio intenso, mas era quase inegável assumir que não adiantava muito, ela ainda estava com frio apesar dos muitos casacos, a jovem corvinal desceu as escadarias de mármore com seu roupão coberto de roupas por baixo e seu lenço colocando o charme no seu pescoço exposto.

" Você está indo tomar o café ou está indo fazer o teste para virar o novo Pomo de ouro do time de quadribol? " perguntou Bernard dando uma risada.

" Muito eficiente seus comentários Boot. Mas está menos de dois graus lá fora, não me arriscaria a perambular os corredores sem algo bom para me cobrir. "

" Eu poderia ter coberto você. " Boot piscou sem deixá-la preparada para responder, ele imediatamente caminhou a caminho do salão principal.

Aurora sentiu o sangue subindo em suas bochechas, ela estava terrivelmente corada.

Perambulando pelo salão principal, os dois encontraram sua mesa perto dos Lufa-Lufas e os Grifinorios, Aurora sentou-se na direita e Bernard ao outro lado, com seu corpo tomado por roupas quentes, ela se viu com dificuldade para mexer suas mãos, isso fez ela se aborrecer enquanto presenciava o sorriso divertido nos lábios de seu amigo, como ela queria arrancar aquele sorriso.

" Me passe os ovos mexidos. " ela disse quase como uma ordem.

" Peça por favor. " Ele cantarolou.

" Passe logo Bernard, eu não quero empurrá-lo daí. "

" Diga as duas palavras especiais. "

" Amigos não pedem por favor, só passe os malditos ovos! "

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora