• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆

• 22 • 𝑀𝑎𝑔𝑖𝑐𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝒫𝑟𝑒𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠

Sinto ciúmes de tudo o que é meu, e de tudo o que eu acho que deveria ser.

-O amor nasce de um olhar, surge como uma ilusão, se mantém com ciúmes e morre pela traição. -

O início de angústia em meu coração começou a crescer quando lhe admirava sorrindo para ele, uma agitação tomava conta de mim sempre que procurava por ela, eu queria que ela sorrise apenas para mim, eu queria que ela fosse minha, mas se eu não sentia nada por ela, então porque eu queria tanto que ela fosse minha?

A noite me decaiu com responsabilidades importantes entre a escuridão do céu noturno, compromissos que nenhum outro professor conteria no início da noite estrelada, uma carta chegou de minha coruja pelo corujal de Hogwarts, em seu corujal, no seu bico havia um envelope com o símbolo de uma das famílias mais influentes no ministério que a maior parte da Europa gostaria de conter uma aliança para suas próprias conexões, um símbolo de cera da família Avery havia em cima do envelope.

" Meu caro Senhor Riddle
Hollie e eu estivemos na mansão Golden na manhã de quarta-feira, assim como o senhor havia ordenado, a anfitriã nos recebeu com sorrisos amargos mas não nos recusou o convite de adentrar a mansão por termos afinidade entre nossas famílias a séculos, demorou quase cerca de uma hora com propostas para sua união e recusas constantes, mas no momento que tocamos no sobrenome de Wilfong, a aberração nascida trouxa, Senhorita Golden pareceu estar atenta às condições de sua união, ela está disposta a ajudar nossa causa meu Lord. "

Por um momento um sorriso se alargou em meu rosto, a contribuição da ajuda da família Golden seria de tamanha importância e significância em meus proximos objetivo.

Aurora parecia entretida enquanto vigiava ela nos corredores estreitos do castelo, como todas as noites, eu fui vê-la próximo a torre dos corvos, quando todos estavam adormecidos ou dentro de suas próprias comunais, mas ela sempre esteve lá, conversando com o quadro de Rowena Ravenclaw quando todos estavam com suas cabeças acima dos travesseiros, ela tagarelava com a pintura, fazia tantas perguntas ao quadro encantado que deixavam a fundadora aborrecida, sua língua parecia que iria enroscar de tantas coisas ditas, as vezes eu escutava suas conversas com o quadro, suas perguntas pareciam ser arremessadas entre milésimos, sua curiosidade era ensopada e largaram com uma enxurrada de dúvidas, a mulher do quadro as vezes não conseguia acompanhar suas palavras, as vezes ela só saia do quadro e deixava Wilfong a sós no corredor, o rosto dela parecia ficar pálido quando Rowena resolvia deixá-la.

E como em todas as noites, eu usava magia em sua mente, mas houve um tempo que eu não conseguia me permitir ficar a poucos metros de distância próximo dela, e eu jamais entenderia o motivo, porque minhas mãos pareciam suar e minha respiração ficar presa na minha garganta, e então, eu virava um covarde e recuava sempre que chegava a poucos metros de distância próximo dela, nossas últimas cartas foram destinadas a muito tempo, eu já não conseguia colocar minha mente para escrever uma carta digna para a garota, escondido atrás de um pilar de concreto foi o lugar onde permanecia a um belo par de horas nas últimas noites, longe de seus olhos curiosos, eu apreciava como ela parecia encantada olhando os quadros nas paredes e abanando com seus olhos cintilantes em dourado, ela tinha um sorriso sincero, um que jamais poderia ser visto por outra pessoa, porque ninguém poderia ser tão verdadeiro quanto Aurora, ela não escondia suas emoções e quando ela estava sorrindo, era porque ela realmente estava feliz.

Escondido atrás desse pilar eu desejei nunca ter encontrado ela, seus dentes brilhantes estavam entre um sorriso estampado, e nada parecia me deixar mais satisfeito do que vê-la, talvez fosse  um novo vício que eu demoraria para esquecê-lo, e provavelmente fosse um dos que mais me parecia certo deixá-lo.