• 11 • 𝐵𝑒𝑟𝑛𝑎𝑟𝑑 𝐵𝑜𝑜𝑡

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A viagem no trem não foi silenciosa como eu esperava, na maior parte da viagem que durou pouco, tive Tom Riddle me lançando altas ideias para o texto que eu deveria descrever, aparentemente ele parecia empolgado em compartilhar suas ideias comigo, e eu não poderia negar que o professor realmente se parecia com um Ravenclaw, sua criatividade era inegável, e por mais que eu pudesse negar, eu me peguei envolvida em suas palavras, elas pareciam tão atrativas que eu me deixar ser conduzida por sua navegação.

" Eu acho que você deveria fazer isso. " Ele disse.

" Não me parece ruim. "

Nos chegamos na estação na noite fria, ele abriu o compartimento primeiramente e esperou que eu passasse antes dele sair, quando chegamos na entrada do castelo ele apenas se despediu e como um cortês, não deixou de agradecer pelo convite de mamãe, me levei até a torre da corvinal no quinto andar do castelo, e quando cheguei na entrada, o quadro que guardava a abertura me perguntou o enigma, eu estava farta de todos os dias ter que passar em minha mente aquelas charadas, mas eu não tinha escolha, eu era uma corvinal.

- Sou livre para voar pelos céus sem me perder, mas logo alguém tenta me deter, devo ser amado pois todos me querem ter pois assim uma vitória você vai obter.

- Pomo de ouro.

O quadro me deu passagem para adentrar a comunal e assim eu fiz, quando entrei eu dei passos apressados para meu dormitório, o sono me chamou, eram cerca de onze horas e as meninas já estavam dormindo.

[...]

Eu poderia ter sentido meu coração prestes a pular quando senti mãos em minhas bochechas, meus olhos se abriram com tanta rapidez que eu mal consegui raciocinar para onde deveria mirar meu olhar, meus olhos rolaram por toda a extensão do dormitório procurando o vestígio de algo que pudesse ser o motivo do ocorrido mas não havia absolutamente nada, nenhum fantasma pregando alguma peça comigo ou qualquer menina que estivesse acordada, talvez fosse minha mente que estivesse me deixando paranoica ou algum sonho, provavelmente deveria ter sonhado, mas havia sido tão realístico que eu ainda conseguia sentir o peso de suas mãos em minhas bochechas, eu acabei descobrindo uma chuva leve pela visão da vidraça de meu dormitório, o vidro embaçado e as gotas escorriam ainda, as meninas ainda estavam adormecidas, afinal era domingo e o castelo provavelmente estaria silencioso a essas horas, mas eu não consegui dormir novamente depois do que houve, me senti tão assustada como se algum intruso estive por perto.

Meu dossel estava aberto, e eu tinha o pressentimento que ele havia sido fechado quando adormeci, mas talvez eu estivesse apenas criando teorias absurdas e assustada o suficiente para indicar qualquer coisa como um mau pressentimento, quando eu fui me retirar de minha cama pude sentir o ruído de um papel se amassando e meu olhar caiu sob o bilhete que mantinha-se na beirada de meu travesseiro, eu confesso que havia sentido falta dos bilhetes do meu mensageiro anônimo, eu adorava sua escrita, seus assuntos e palavras inesperadas, sempre poderia ter uma surpresa ao ler suas mensagens no pergaminho.

Eu abri o envelope com a cera vermelha e desdobrei com delicadeza o pergaminho, na sua mensagem dizia o seguinte.

" Minha doce Aurora, tenho que concordar que podemos nos refugiar nas histórias que lemos, aliás gostaria que desse mais atenção a prateleira 3C da biblioteca, vejo que você quase nunca a frequenta, você estava tão adorável nessa tarde que minha vontade foi de correr em sua direção e abraçá-la. "

Meu sorriso se aprofundou em meus lábios, era sorte que ninguém poderia vê-lo ou poderiam me zombar, minha atenção foi para meu criado-mudo a procura de tinta, pena e meu pergaminho, mas eu simplesmente esqueci que minha tinta havia terminado no dia anterior, fiquei alguns instantes pensando e decidi que deveria ir até o beco diagonal comprar tinta e pergaminho, usaria a lareira da comunal e utilizaria a rede de flu para chegar até o beco, seria uma viagem rápida, demorei alguns minutos me preparando para a saída, desci pela escada em espiral e cheguei na comunal vazia que apenas era emitida o som da chuva lá fora, quando ia me preparar para a viagem acabei escutando pequenas batidas na janela da comunal, meu olhar foi fixado em uma ave, uma coruja preta e de olhos vermelhos carmesin, ela parecia obscura ao contrário das outras corujas que vi, em sua pata havia uma mensagem, um pequeno pergaminho enrolado ao redor, abri a vidraça e retirei o pequeno pergaminho que dizia...

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora