• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆

• 34 • 𝒩𝑒𝑔𝑜𝑐𝑖𝑎ç𝑎𝑜

Eu estava com medo, talvez temendo pela minha vida tanto quanto a do meus amigos, eu nunca senti algo parecido na verdade, mas finalmente alguém havia desencadeado esse sentimento horrível dentro de mim, eu temia absolutamente por tudo oque estava acontecendo, em exatamente sete meses Hogwarts havia recebido uma verdadeira ameaça, eu me lembro quando senti a sensação nauseante dentro do Expresso de Hogwarts esse ano, era como se o clima estivesse mais tenebroso no momento que ele colocou seus pés naquele lugar, e tudo era uma verdadeira verdade, o castelo estava acobertando como lar para uma criatura impiedosa e desumana.

Tentei me concentrar em usar magia sem varinha, mas era totalmente sem sucesso minhas inúmeras tentativas em tentar tirar as correntes que me seguravam, eu gritava incansavelmente, minha garganta chegou a doer tanto que eu temia que em breve não teria mais voz, ele estava certo, ninguém de fora poderia escutar meus gritos, oque mais me causou pavor na verdade, foi saber que ele havia apagado minha mente, ele disse sem uma pitada de arrependimento, ele chegou a parecer totalmente satisfeito em fazer isso apesar de ter sido nada eficaz em seus planos.

Depois de passar quase uma noite inteira dentro de uma sala escura e vazia, meus olhos se fecharam sem mesmo eu poder perceber, eu estava absolutamente exausta e completamente com sede, minha boca suplicava por água.

Foi então que na manhã seguinte a porta se abriu e o cômodo escuro e desprovido de móveis ganhou luzes, uma brilhante luz de sua varinha brilhou no meu rosto ainda quase adormecido, eu olhei para cima imediatamente e captei um sorriso brincando nos seus lábios, ele parecia contente pela situação.

" Você não parece tão mal. " Ele apontou.

" Isso é porque você não está no meu lugar seu maldito bastardo. " Eu rugi grossamente. " Você disse que voltaria logo. "

" Aconteceram alguns imprevistos, peço desculpas minha querida. " Ele disse. " Trouxe seu café da manhã no entanto. "

" Eu deveria agradecer? Seu--"

" Se eu estivesse no seu lugar agradeceria, nunca se sabe quando alguém na sua situação receberia um café da manhã novamente. "

Eu engoli em seco, sem saber como responder, evitei sua afirmação, ele deve ter me visto salivando pelo suco de abóbora, porque ele instantaneamente afastou de mim o líquido laranja e sorriu docemente.

" Haverá uma condição, você realmente parece desesperada por isso, eu posso entender. "

" Eu te odeio! "

" Sim, você deve mesmo, mas hoje é um dia especial, aurores irão vir avaliar as condições de meu pedido. "

" Não me coloque nos seus problemas. "

" Você faz parte deles querida. " Ele passou a mão pelos seus cachos negros e arrumou a postura. " Eu disse que poderia ser negociável, e aqui estamos nós, você pode bebê-lo se você fizer algo por mim."

" Oque? " Eu perguntei certamente intrigada com sua oferta.

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Era óbvio que eu não aceitaria um copo de suco de abóbora como uma oferta para me comportar na frente dos aurores, era extremamente ridículo sua sugestão na verdade, em vagos instantes ele pensou em algo que me faria aceitar em segundos, sem nem ao menos pensar, ele citou o nome de Andrômeda com insalubridade, oque me deixou tremendo instantaneamente, ela era quase minha família, se algo acontecesse com ela por minha culpa, eu jamais poderia me perdoar por isso acontecer, então eu descobri que ele estava me avaliando durante todo o instantes que ficamos em silêncio, ele me assustava.

" Você é doentio. "

Eu retruquei para meu raptor, ele certamente tinha a sanidade de alguém faminto por conflitos e dor, ele adorava a discórdia e era um desertor da paz.