• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆

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O monumento Big Ben estava a nossa direita, com sua enorme torre carregando um relógio no topo, as vezes eu conseguia escutar suas batidas e o quão parecidas elas pareciam estar sacudindo com o ritmo que meu coração estava batendo, minhas mãos tremiam e eu não poderia me sentir mais assustada do que agora, enquanto milhares de trouxas pareciam andar de um lado ao outro, nenhum pareceu se importar com meu rosto assustado e minhas expressões de socorro.

Eu gritava internamente. Socorro. Eu preciso de ajuda, esse homem provavelmente irá me matar.

Mas minha voz não cruzou minha boca.

O aperto de sua mão me causava nervos, e por mais que eu quisesse me desvencilhar, ele tinha sua varinha de ossos brancos na sua mão direita em baixo de sua capa negra, enquanto eu não possuía absolutamente nada para me defender caso quisesse causar uma fuga nesse momento.

Quando chegamos perto da torre do relógio, Tom me mandou olhares ameaçadores, como se quisesse deixar um aviso caso eu resolvesse causar uma cena agora.

Eu engoli em seco com seus olhares amedrontadores, ele não parecia nada amigável naquele dia.

" Você deve parecer convincente com isso. Ou não enxergarei utilidade em você. " Ele lembrou.

Desde que saímos da mansão, Tom me recordava de que ele precisaria da minha ajuda para convencer um colecionador a entregar a localização da espada de Godric Griffindor, alegando que eu seria a descente da casa do Leão, era uma desculpa esfarrapada obviamente, mas ele disse que o colecionador sabia sobre a localização desse artefato, ou pelo menos havia descoberto que o último boato havia sido de Bradley Rose, um curioso colecionador de objetos mágicos.

Eu era a isca do plano de Riddle, pelo menos senhor Rose não possuía uma fama descente com garotas, era oque os rumores apontavam na história de Tom, e ele insistiu em dizer que eu deveria ser gentil e fazê-lo dizer aonde estava a espada, mesmo que isso significasse que eu deveria dormir com o homem.

Eu não sabia o porquê da obsessão de Riddle pelo artefato do fundador, mas de algo eu tinha absolutamente certeza, ele não se importava se eu estivesse correndo perigo nas mãos de um bruxo pecaminoso.

" Eu estou com medo, você não pode me deixar sozinha aqui... " eu choraminguei pela quarta vez naquele dia.

Eu estava entrando em pânico, os sons das pessoas caminhando e conversando, o barulho dos automóveis, as crianças em seus carrinhos de bebês choramingando e gritando, eram tantos sons...

Não hesitei em colocar as mãos em meus ouvidos e começar a cantarolar algo para me distrair, eu estava ficando frustrada, eu amava o mundo trouxa mas viver nele era completamente diferente, eram tantos barulhos que minha mente parava de funcionar.

" Não se comporte como uma criança Aurora. " Tom me lembrou drasticamente, ele tinha sua mandíbula cerrada e olhos sem emoções. " Apenas faça oque eu mandei. "

" Eu não aguento... Eu quero voltar. "

" Não vamos embora até que eu tenha a localização da espada de Godric Griffindor, eu tenho a esperança de que você possa ao menos ser prestativa para conseguir essa informação para mim. "

Então, quando o relógio bateu para as seis horas da tarde, um homem com vestes de bruxo se aproximou de nós dois, ele parecia diferente do eu imaginava, com dois pares de olhos castanhos, cabelos longos e ruivos, e sardas preenchendo suas bochechas rosadas.

Ele sorriu, e aquilo me deixou feliz, era estranhamente engraçado como ele pareceu me deixar menos amedrontada no momento em que reconheci seu rosto.

" Você está aqui para negociar? " Ele perguntou olhando diretamente para mim com um brilho em seus olhos.