• 21 • 𝒰𝑚 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙

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As arquibancadas da quadra eram cheias, com alunos cantando os coros de suas casas e duas bandeiras balançando em cada lado das arquibancadas em euforia, os corvinais sentiam-se com seus corações a milhões enquanto vinham a partida de desenrolando, mais um jogo, mais uma vitória a ser conquistada pela casa de vestes azuis, suas vassouras sobrevoando com alta velocidade apesar da chuva que se formava entre o céu, as nuvens estavam negras indicando que logo uma tempestade atingiria os acadêmicos, os demais usavam capas para se proteger da chuva, mas ainda assim, algumas goteiras eram pegadas no seu rosto, Aurora prestava a atenção em tudo, menos no jogo em sua frente, ela gostava como as goteiras decaiam sob sua capa, a forma como os gritos dos alunos eram escutados, ou o barulho dos trovões, suas vestes eram azuis, e no seu rosto havia tons de tintas azuladas, a menina tinha um brilho no olhar, com entusiasmo pela agitação do campo e as vozes que rugiam entre os raios, os jogos da temporada estavam apenas começando

Tom Riddle estava perto dos bancos onde ela estava, o jovem de esferas marinhas havia passado com seus passos para longe do caminho de Aurora, haviam dias que o professor mantinha distância de sua aluna predileta, ele não conseguia olhar em seus olhos de forma clara e sentia seus dedos tremeram quando a contemplava entre os corredores, sempre seus olhos lhe traíam e eram levados para qualquer outro canto que não fosse a visão sob Aurora, seu rosto chegava a ganhar tons avermelhados com a visão da menina, não era comum isso acontecer, mas ele havia ganhado emoções de um jovem tímido, ele havia se sentado próximo aos professores e monitores, todos com seus broches brilhando com o título emoldurado, ele se lembrava quando aquele broche estaria em suas vestes da sonserina nos seu tempo escolar, uma época memorável de se recordar a ele.

Aurora estava nervosa, hoje ela havia recebido mais cedo uma carta de Bernard Boot, o menino havia avisado sobre o sua futura transferência para uma outra escola de Bruxaria, com base nas informações recebidas, Bernard provavelmente iria embora das extensões da Europa e retornar para a América, era oque Aurora havia se baseado em sua mente conforme as linhas de sua carta, sua decepção colidiu contra seus pensamentos ao pensar em Bernard retornado ao seus pais de origem e deixando a bruxa, com pouco tempo de sua amizade, havia crescido o bastante para os dois parceiros tornarem-se próximos o suficiente desde o mês passado, a jovem bruxa suspirava em agonia ao pensar no menino retornando ao seu país, isso talvez significasse que nem mesmo haveria a possibilidade de vê-lo na competição de escritas.

" Fique calma, ele ainda precisará visitar a Europa para representar seu povo Americano." Andrômeda tentou consolar sua amiga.

" Talvez ele tenha desistido de ser um escritor. "

" Não, o Boot não vai desistir da competição, ele parecia tão empolgado te contando sobre sua história, porque ele desistiria agora? Não seja boba Aurora! "

" Eu não sei, as pessoas mudam constantemente sobre suas ideias. " Aurora falou com um suspiro de seus lábios.

" Mas ele não irá!"

A jovem bruxa Andrômeda tentava fugir dos olhares que o pobre Lufano Tonks lhe dava conforme o jogo ainda percorria, por mais que tentasse, era difícil esconder o sorriso que criava em seus lábios a cada momento que ambos trocavam olhares, mas, ela não poderia deixar Lestrange perceber como seus lábios se curvavam quando ela admirava o Lufano do outro lado do campo, o mago vigiava Andrômeda a quase todos momentos, ele sabia sobre o segredo dela e suas ameaças eram constantes contra a bruxa, uma traidora, uma maldita traidora de sangue ela era, ele sempre a recordaria sobre isso, o coração dela era esmagado a cada dia, quando olhava para Tonks em suas aulas, quando o professor apagava a mente de Aurora, pela sorte de Merlin, ele havia se afastado de sua amiga, por algum motivo que ninguém saberia dizer a não ser Lestrange, ele sabia exatamente o motivo de Riddle estar com seus passos longe de Aurora, ele foi quem fez existir isso.

• 𝑻𝒐𝒎 𝑴𝒂𝒓𝒗𝒐𝒍𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora