• 14 • 𝐼𝑛𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑠

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POV Tom Riddle 2/2

Aurora estava nervosa, eu poderia facilmente descrever as emoções que transpareciam em seu rosto, antes da  garota sair de minha sala ela dirigiu-se até minha mesa e me pediu o pergaminho que eu havia recolhido, mas apenas neguei, e disse que seria para o próprio bem dela, e realmente não era uma mentira, ela me olhou como estivesse pedindo misericórdia, não havia necessidade de todo esse drama que Aurora estava contendo, mas uma parte dentro de mim despertou, como se eu estivesse mudado repentinamente, antes da menina sair da sala, eu abri a boca para chamá-la novamente e lhe entregar seu pergaminho mas já havia sido tarde demais, Aurora estava fora de minha vista a essa circunstância, no outro dia a me encaminhei para a sala de Dippet, o velho puxa-saco me aguardava em sua sala com uma garrafa de Whisky de fogo fechada, ele continha conhecimento de que eu apenas lhe concederia vantagens em Hogwarts, ele possuía total conhecimento sobre isso.

Estávamos em sua sala, a lareira acesa com as chamas baixas, e eu me permiti degustar o Whisky de fogo junto ao diretor, ele estava contente por tê-lo visitado, oque obviamente era uma farsa, apresentei o projeto de escritas para Dippet, ele me concedeu um sorriso caloroso como se estivesse contente de saber que Hogwarts obviamente receberia outro de seus muitos troféus, o velho havia apreciado minha sugestão.

- Meu Jovem Riddle, quem você irá sugerir para representar nossa Hogwarts? Alguém em mente? - ele perguntou como se já soubesse a resposta.

Mas eu estava prestes a confundi-lo, não seria facilmente descoberto meu interesse pela jovem Wilfong, estava disposto a conceder nomes de outros alunos apenas para não despertar meu desejo pela garota no evento.

- Ninguém em mente senhor, deixe-me sugerir alguns alunos. Há o senhor Lestrange, da casa sonserina, ele parece inteligente o suficiente para garantir uma boa redação.

- Professor Riddle, você não pode dar preferência aos alunos da sonserina apenas porque pertenceu a ela.

Perfeito, ele havia caído perfeitamente, eu não poderia sugerir Aurora inicialmente, ele poderia ter ideias erradas sobre mim, e isso provavelmente frustraria meus planos.

- Sinto muito diretor, irei corrigir minhas preferências, na corvinal temos senhorita Wilfong, há boatos de que ela possui uma boa criatividade em suas mãos.

- Aurora Golden? - ele questionou.

- Aparentemente ela não usa esse nome mais, ela foi deserdada por seus avôs a anos.

- Eu posso me recordar desse fato professor. - Ele observou. - Portanto gostaria de ter em minhas mãos algo que prove a capacidade da jovem corvinal.

Sem demora, conjurei o pergaminho que havia recolhido de Aurora no dia anterior, eu lhe entreguei o pedaço de papel, e o diretor pegou em suas mãos e colocou seu óculos redondo sob os olhos, ele começou a ler as letras escritas com pressa, provavelmente ela queria escrever com rapidez aquela trama em seu papel, ele me devolveu o pergaminho de Aurora após uma série de expressões encantadas com oque havia naquele pequeno papel, eu deveria ser sincero, passei a noite analisando aquele pedaço de papel apenas para tentar entender oque se passava na mente da garota, e me dei de conta que Aurora era uma garota com ideias irrealistas, sonhos indecifráveis, e com tolerância a trouxas imundos, essa certamente era a questão mais era desagradável a mim, mais eu não me importaria, Aurora era apenas uma peça para meu jogo.

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