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Remus Lupin tem mãos muito grandes e, por extensão, dedos grandes. Eles parecem maiores ainda com os dedos enfiados neles. Você vira as mãos unidas para olhar para os dedos dele.
"Você não precisa ser tão tímida, linda", ele sussurra. "Você está preocupado?"
Suas costas estão pressionadas na frente dele, a outra mão estendida sobre sua barriga nua apenas dois centímetros acima de sua calcinha.
Você se inclina contra o peito dele e vira o rosto para sorrir para ele. "Eu não estou preocupado."
"Não?" ele pergunta, como se não acreditasse em você. Sua voz é suave. Ele se inclina para falar na concha do seu ouvido. "Está tudo bem se você estiver, você sabe."
"Eu não estou preocupado", você diz novamente, rindo. Você deixa suas mãos unidas caírem em seu colo.
Seus lábios tocam a pele sob sua orelha. "Só tímido então?" ele pergunta, a voz colorida com provocação. "Você não tem nada para se envergonhar."
Você acena com a cabeça, um pouco atordoado quando a mão dele em seu colo se desenrola de seus dedos e agarra sua coxa carnuda. Você assiste, mordendo o lábio superior para parar de suspirar em voz alta.
"Tudo o que precisamos fazer", diz ele, cheirando o lado do seu rosto até que você esteja olhando para ele novamente, "é descobrir o que você gosta. Ok?"
Sua palma larga se move sobre seu umbigo, sobre seu peito para cobrir seu seio ascendente. Ele massageia sua pele, desliza a ponta do seu mamilo entre os dedos indicador e médio enquanto empurra seu peito para cima. Você estremece com os toques suaves, pior quando ele aperta os dedos fechados ao seu redor. Você move a mão para o rosto dele, pressiona o polegar na pele sob o olho com carinho.
"Ok. Eu confio em você, Remus."
Ele acena com a cabeça, esperando um pouco mais de confirmação, antes de seus dedos viajarem ao longo de suas coxas. "Obrigado, baby. Vou fazer valer a pena", diz ele, na primeira parte sério, na segunda parte flertando.
As pontas dos dedos dele correm pela borda da sua calcinha, coisas pretas de renda que pareciam apropriadas na época e agora fazem você corar.
"Olhe para estes", diz ele. Ele empurra a mão para baixo sobre sua boceta, esfregando grandes golpes e você se contorce ao seu toque, a respiração presa na garganta. "Lindo. Quando você conseguiu isso?"
"Sexta-feira", você admite, tentando não se mover enquanto ele localiza seu clitóris com dedos hábeis.
"Aqui?" ele pergunta, e quando você acena com a cabeça, começa a fazer pequenos círculos. "Sexta-feira, hein? Você consegue isso para mim?"
Você acena com a cabeça novamente.
Ele enrosca os dedos ao redor do cabelo na parte de trás do seu pescoço e descobre sua garganta, abaixando-se para beijar seu pescoço apreciativamente.
Você pode sentir seu coração em seu peito. Antes que você perca a coragem você se vira em seus braços, interrompendo seus dedos atentos e beijos suaves, para se ajoelhar entre suas pernas abertas e tomar seu rosto em suas mãos. Há adrenalina suficiente em seu sangue para fazê-los tremer.
"Você não precisa me tratar como se eu fosse de vidro", você diz.
"Isso não é o que estou fazendo", diz ele, cobrindo suas mãos com as dele. "Você está tremendo."
"Estou animado."
"Oh, você está animado, não é? Bobo eu."
Ele sorri para você. Você sorri de volta, e de repente você está sendo empurrada de volta para os lençóis da cama dele. Ele pára sua afronta em seu pescoço para beijar sua boca, lábios macios e firmes enquanto ele vai. Seus olhos se fecham por impulso, embora você possa ouvir o som do cinto dele se abrindo, ouça quando ele o deixa cair no chão. Ele não faz nenhum movimento para terminar de se despir e as duas mãos chegam ao seu rosto e isso realmente não vai acontecer.
Você se abaixa entre vocês, passando as pontas dos dedos sobre seu quadril, seu abdômen, parando no zíper de sua calça jeans. "Eu posso?"
"Você pode fazer o que quiser, baby", diz ele, sentando-se o suficiente para você ver o que está fazendo. Você segue, joelhos levantados, tão perto que você pode ver seu peito subir e descer.
Você abre a calça dele lentamente. Os segundos se arrastam, o zzzz metálico estremece por entre os dedos. Você aperta o botão desfeito e passa os dedos sob o cós dele o mais suavemente que pode, os olhos no contorno de seu pênis endurecido.
Ele se diverte à medida que você avança, a mão mergulhando entre suas pernas abertas. Ele desliza sua calcinha para um lado, lambe os dois primeiros dedos da mão e depois os desliza em sua fenda, dedos apontados para o edredom. Você estremece, inquieto, quando ele começa a esfregar a entrada chorosa de sua boceta, espalhando saliva e sua própria mancha na sua frente. Suas próprias mãos sondam curiosamente a cabeça de seu pênis, empurrando para baixo suas calças e boxers simultaneamente.
Sua cabeça está vazando pré-sêmen. Você está igualmente nervoso, ao que parece. Seus dedos deslizam dentro de você. Você deixa o gotejamento cair na palma da mão e o espalha sobre seu pênis dolorido, bombeando o eixo com movimentos amadores. Vocês dois sabem que isso é mais uma exploração do que uma verdadeira tentativa de tirar o outro.
Você suspira de preocupação quando os dedos dele empurram alguma resistência, as mãos se encolhendo em direção ao seu abdômen.
"Está tudo bem," ele diz rapidamente, se afastando, "você está bem. Você está apertada porque está nervosa, e isso está perfeitamente bem, querida."
"Mas eu quero", você diz, confuso.
"Eu sei que você gosta. É a resposta natural do seu corpo, isso é tudo. Vá devagar", ele aconselha, as mãos agora acariciando suas coxas. Você franze a testa em aborrecimento, ele franze a testa em simpatia. "Que tal você se tocar, que tal? Você me ensina como você faz isso sozinho", ele implorou, os olhos como mel bronzeado ao sol, apesar da penumbra do quarto.
Você concorda, apoiando-se no cotovelo. Ele observa com sua perna em uma mão e seu pênis na outra, bombeando seu eixo lentamente enquanto você esfrega a largura de seus dedos sobre seu clitóris inchado rapidamente. Você afunda dois dedos dentro de si mesmo e geme, os olhos se fechando.
Remus faz um pequeno som no fundo de sua garganta.
Você rapidamente percebe que não será suficiente. Você se estica com cuidado, devagar, ofegante à medida que o tempo passa. Seu namorado está bem ali, o pau dele maior do que você jamais imaginou, e a necessidade de senti-lo dentro de você só cresce. Você olha para ele através de seus cílios fechados, vê os olhos dele em sua boceta. Você puxa os dedos até a ponta e se abre, satisfeita quando ele geme.
"Porra, baby. Sua buceta é tão bonita", ele elogia, puxando seu pau.
"Podemos tentar?" você murmura para ele, olhos desesperados.
Ele não responde, mãos agarrando seus tornozelos, puxando você para perto. Ele engancha seus joelhos sobre suas coxas, as pernas bem abertas.
