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Você se decidiu. Você vai dizer a ele que é muito caro. É lindo. Mesmo a caixa em que veio provavelmente custa todo o cheque de pagamento de alguém.
Você tinha certeza disso e não conseguia tirar o pensamento irritante da sua cabeça. Cedendo à sua curiosidade, você decidiu pesquisar no Google. Você estava certo. Era de longe a coisa mais cara que você já possuía. O tipo de caro que fazia você se sentir culpado.
Você cresceu em um lar feliz e saudável, grato por sua família, seus pais trabalhadores e tudo o que tinha. Mas sua família não era rica de forma alguma. Desnecessário dizer que você e Ransom viam dinheiro e coisas materiais de maneira muito diferente. Ele adorava mimá-lo com itens luxuosos e experiências que você gostaria, mas nunca poderia ou nunca compraria para si mesmo. Mas, por alguma razão, esse presente em particular, você sentiu, era demais.
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Você ouve a chave de Ransom na porta da frente e seu pulso acelera pensando em como ele pode reagir.
"Oi, princesa", diz ele quando você aparece na entrada. "Oi Papai." Ele sai muito mais suave do que você pretendia, então você o abraça e o beija na bochecha na tentativa de mostrar a ele que está tudo bem.
Ele beija suas mãos uma de cada vez, notando seus pulsos nus. "Por que você não está usando sua pulseira, princesa?"
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Você lhe lança um olhar nervoso. “Você não gostou?” ele pergunta.
“Adorei, papai. Obrigada. É tão lindo,” você diz um pouco alegre demais.
"Mas", ele oferece levantando uma sobrancelha. Ainda segurando seus pulsos. "Papai, eu-" você faz uma pausa respirando fundo tentando se recompor. "É muito caro. É muito."
"E como você sabe quanto foi? ele pergunta. "E-eu pesquisei", você responde. Seu olhar caindo no chão.
"Nada é muito caro para você", diz ele segurando seus pulsos um pouco mais apertados. “Você vale cada centavo. Você sabe disso. Você também conhece as regras e o que acontece quando você as quebra”, diz ele.
"Eu só," você suspira se cortando em derrota. Ele coloca a mão embaixo do seu queixo para fazer você olhar para ele. Seu toque é tão suave que você mal sente. "Cadê?" ele pergunta.
"No quarto. Na cômoda.” Ransom pega sua mão na dele e leva você pelas escadas até seu quarto compartilhado.
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Agarrando a caixa da cômoda, ele a abre para revelar a pulseira. O toque suave de seus lábios na pele do seu pulso faz seus olhos se fecharem. Ele sabe o quanto de poder ele tem sobre você. Ele coloca a caixa no chão e cuidadosamente coloca a pulseira em seu pulso esquerdo, apertando o fecho e admirando a forma como as joias complementam sua pele à luz.
