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S/N estava sentada na frente de seu piano, rabiscando e trocando palavras e notas com violência, seu memorando de voz já era muito longo para enviar ao produtor enquanto ela tentava traduzir o que estava acontecendo. Sua mente estava correndo por qualquer tipo de frase e escrevê-la no que tinha que ser uma mistura entre uma faixa de amor, separação e vingança. Ela nem sabia mais, não sabia o que estava fazendo, mas continuou fazendo. Escrever e compor a libertaram de Bucky Barnes uma vez e certamente poderia ser feito de novo.
- Você jogou seus braços em volta do meu pescoço, quando eu merecia. - resmungou para si mesma só ao ver e apertar as teclas com força. Não, não está soando bem, não fazia nenhum sentido.
Ela respirou fundo, fechando os olhos por um minuto antes de seus dedos voltarem a deslizar pelo piano, tentando encontrar a melodia perfeita, o veículo certo para expressar o que ela estava sentindo.
- Odeio essas vozes me dizendo que não estou apaixonada... - ela foi interrompida por uma batida na porta. Ótimo, justamente quando a música estava prestes a fazer sentido.
Ela desligou seu memorando de voz, enviando-o para seu produtor por e-mail antes de chegar à porta. Quando ela se inclinou para o olho mágico, ela percebeu que o próprio assunto do que ela estava tentando escrever decidiu interrompê-la. Como ele conseguiu passar pela segurança no saguão? Mais uma vez, ele era gentil e encantador quando queria ser. Além disso, rumores diziam que ele dormia com metade de Nova York, então talvez ele tivesse dormido com o segurança dela ou um de seus vizinhos. Qualquer que fosse o motivo, não importava, o que importava é que ele estava do lado de fora da porta dela. Ela destrancou a porta, abrindo-a com um olhar chateado no rosto.
- Não fique tão animado para me ver. - ele disse sarcasticamente, movendo-se para beijar sua bochecha o que a pegou de surpresa. - Trouxe-lhe comida.
- Eu disse que não queria almoçar com você, Bucky.
- Não, você disse "adeus Bucky", o que não é um não. Além disso, você sempre esquece de almoçar. Não é saudável, doces.
- Diz a pessoa em uma dieta de cocaína e álcool. - ela o deixou entrar, ciente de que ainda não havia tirado a chave de trás do vaso de flores e ele provavelmente entraria se ela não o fizesse.
- Você pensa tão baixo de mim, docinhos. Machuca meus sentimentos. - ele colocou uma sacola branca em cima da mesinha dela. - Eu vi seu artigo da Vanity Fair.
- Achei que você não lia revistas.
- Normalmente não, mas quando você está de lingerie na capa... O que posso dizer? Desperta meu interesse. - ele se sentou no sofá dela, sua cabeça levemente inclinada em direção ao seu ombro, com um sorriso puxado. - O mundo inteiro viu.
Ela o encarou de onde estava, suspirando e se juntando a ele no sofá. Parecia que não importava o que ela fizesse, Bucky não desistiria, não que ele fosse conhecido por desistir.
