Capítulo trinta. 🔥

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Shisui

Shisui: Vem amor, tomar banho! —deixo claro.

S/N: Claro lindo! —diz mas sinto o tom de maldade que quase escorre dos lábios.

Pego sua mão macia e nos encaminho até o banheiro, ligo a torneira da banheira ajustando a temperatura e colocando algumas gotas de essência de laranja para relaxar o corpo e a mente depois de um dia cansativo.

Percebo pela visão periférica que ela está se despindo, quando me viro a ela, já está completamente nua e andando até mim um pé na frente no outro de modo sensual, claramente sou sua presa.

Shisui: Amor... —digo enquanto ela tira minha armadura por cima da roupa.

Juro que queria mais que qualquer coisa amar ela agora, mas tô tão cansado, que acho que nem consigo ficar duro.

S/N: Relaxa lindo, vou te deixar descansar. —diz agora abrindo meu cinto. —Mas isso não quer dizer que quero te deixar louco pra transarmos quando acordar. —beija a parte sensível do meu pescoço.

Shisui: Juro que só preciso de meia hora de sono. —digo encarando seus seios fixamente, louco para sentir os metal dos piercings na língua enquanto brinco e mordo eles.

S/N: Tudo bem lindo. —diz rindo. —Sei que vai fazer valer a pena.

Shisui: Ah se vou, tô pensando até em pegar folga no próximo turno, 48 horas inteiras só seu, o que acha?

S/N: Serão as melhores 48 horas da minha semana. —planta um beijo rápido e carinhoso nos meus lábios que estão ressecados.

Termino de tirar a roupa e entro na banheira com ela, que aconchega as costas no meu peito.

S/N: Então... tava pensando sobre nosso casamento, e...

Ela começa a dizer várias coisas sobre a cerimônia, tudo que consigo fazer é concordar e discordar com pequenos resmungos, cada piscada parece uma eternidade.

O cheiro da laranja, misturado com o perfume de S/N quase me faz sentir como o lugar mais aconchegante, mais atraente até que minha cama enorme e confortável.

Todas as vezes que pisco, abrir os olhos parece um enorme sacrifício, as pálpebras pesam mais do que se pode imaginar, até que em um momento sinto que demoro mais que o normal para abrir os olhos, e quando os abro, estou na cama, vestindo apenas um short samba canção, agarrado com o travesseiro que tem o cheio de S/N.

Demoro alguns segundo até perceber que estou em casa, procuro ela com os olhos e a encontro sentada na escrivaninha com vários livros empilhados, usando uma calcinha boxer e uma de minhas camisetas.

Espreguiço soltando um grunhido, e o olhar dela se volta a mim.

S/N: Oi lindo, conseguiu descansar? —se vira pra mim sem levantar da cadeira.

Shisui: Me sinto renovado. Quanto tempo dormi? —questiono procurando o relógio.

S/N: Umas dez, talvez doze horas. Quer comer algo? Pedi almoço e deixei pra você, prato tá no microondas. —me diz voltando a atenção ao que estava fazendo.

Shisui: Claro, obrigado. —me levanto indo até ela, largando um beijo do topo de sua cabeça. —O que faz aí? —observo os livros na frente dela.

Todos parecem livros médicos, e um desenho do que parece ser a estrutura ocular de um Uchiha está desenhado na folha.

S/N: Estou estudando o caso de Itachi, e acho que sei o que ele tem. —faz uma pausa e puxa um livro. —O principal sintoma tem sido perda de visão, e isso piora um pouco cada vez que ele ativa o manguekyou, vocês reviram os olhos sempre que os ativam, não é?

O outro lado do Sharingan. Onde histórias criam vida. Descubra agora