Ella Bronova, meiga, doce, carismática, sincera e com um sorriso encantador se vê apaixonada por Lucas, porém existem barreiras que devem ser quebradas para que tudo dê certo.
Lucas Lewis parece uma pessoa centrada e calma, mas poucos sabem do seu...
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Faz tempo que não vejo a minha ruiva, acredito que depois de tudo ela não queira me ver tão cedo.
Philip meu terapeuta está fazendo com que eu me tranquilize e aceite o que aconteceu lá no passado, e eu estou mais calmo.
Sai hoje para dar uma volta, pra relaxar um pouco, foquei muito nos negócios nesses últimos dias.
Hoje é sábado, o dia está nublado parece pronto pra começar a chover, olho em volta no parque e quase não há ninguém, está um silêncio completo.
Pego meu celular e abro meu Instagram, rolo a tela, passando o feed, tem uma foto da Ella com uma mala de viajem, como sou curioso abro os stories dela e ela está dentro de um avião, com um homem ao seu lado.
O homem é grisalho e aparenta ter uns 60 anos de idade, ele está com um sorriso e ela também.
Deve ser algum parente dela.
Bloqueio a tela do celular e me levanto do banco onde estava sentado, é hora de ir para casa descansar.
Vou caminhando pelo mesmo trajeto do qual eu viera minutos atrás, tem uma criança correndo brincando com a mãe que a ergue alto e ela ri.
O sorriso da menina é doce e contagioso que quando vejo eu mesmo estou sorrindo para o nada.
Será que algum dia terei uma família feliz assim ao lado da mulher que amo?
(...)
- Boa noite Nicolas.- Cumprimento meu amigo ao passar pela porta.
Lhe dou um aperto de mãos.
- Boa noite Lucas.- Cumprimenta de volta.
- E a loira?- Pergunto pela minha amiga que deve estar com muita raiva de mim.
- Está dando banho na nossa filha.- Diz passando a mão pelos cabelos desalinhados.
- Cacete, você tá com cara de sono.- Observo enquanto caminhamos para a sala.
- Tenha filhos.
Me sento no sofá, e Nicolas serve dois copos de whisky, um pra mim e um pra ele, aceito de bom grado.
- Então como tá a terapia?- Nicolas dá um gole na bebida e faz uma careta.
- Está indo bem, já não estou mais tendo aqueles sonhos.
- Nossa, isso é muito bom.- Ele sorri empolgado.- Já falou com a Ella?
- Não, ela viajou pelo o que eu vi com um homem.- Digo virando minha bebida de uma vez só.
- É o pai dela.- A loira se intromete descendo as escadas.
- Oi loira.- Cumprimento a mesma indo até ela pra lhe dar um abraço.
Aurora aceita o abraço e depois me dá um tabefe na cara.
- Loira!- Nicolas a repreende.
- Eu falei sério quando falei que ia dar um tapa nele.- Se defende.- Ele merece.
- Não posso discordar.- Meu amigo confirma coçando o queixo.
- Ei!!!- Reclamo quando os dois começam a jogar na minha cara.- Eu ainda estou aqui.
- Ah... Desculpa.- A loira ri debochada.
- Então o que aconteceu entre você e Ella exatamente?- Nicolas indaga me olhando sério.
- Prefiro não comentar.- Coloco o copo na mesinha de centro.
- Olha francamente eu achei que daria alguma merda entre vocês, e eu acertei.- Ele ri nervoso.
- Porra.- Rio irritado.- Nem você acreditou no nosso relacionamento.
- Tudo que começa errado termina errado.- Diz simplista.
- E como você explica ter dado certo entre você e a loira?- Levanto a sobrancelha indagador.
- A gente não é a regra, a gente é a excessão.- Pisca pra mim.
- Hahaha.- Solto uma gargalhada debochado.
- Meninos vamos jantar?- Aurora chama da porta da cozinha.
- Claro amor.- Nicolas concorda se levantando do sofá.
Eu o sigo para a sala de jantar, a mesa está linda, tem carne assada, arroz, salada e mais um monte de coisas.
- Quem cozinhou?- Pergunto ao me sentar em uma das cadeiras ao lado da ponta.
- Fui eu.- Aurora sorri.
- Tá brincando? Não quero mais jantar.- Dou de ombros e fingindo levantar.
- Affes, babaca, eu tô fazendo um curso de culinária.- Ela revira os olhos.
- Vai que esteja envenenado.- Sorrio amarelo.
- Olha que eu te faço engolir tudo.- Ela cruza os braços. - Nicolas???- Ela pede ajuda do marido.
Estamos os dois de braços cruzados encarrando Nicolas que está com a boca cheia de salada, ele trava e nos olha com os olhos arregalados, de quem foi pego no flagra.
- Nossa, nem com meu marido posso contar.- Ela se emburra e se senta.
