Prólogo

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Alguns anos atrás

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Alguns anos atrás...

Estou sentado olhando pra janela enquanto o carro da minha mãe se distância, estou triste, muito triste.

Meu padrasto se aproxima de mim e me puxa pelo braço, ele tira sua cinta e sua calça cai no chão, ele está nu, pronto pra abusar mais uma vez de mim.

Os abusos são constantes, e as surras são infinitas, estou com doze anos de idade, sempre que minha mãe chega eu tranco a porta do quarto e finjo dormir para ela não ver minhas marcas.

- Fica paradinho garoto.- Ele fala introduzindo seu órgão sexual em mim.

Isso é horrível, eu choro muito, isso me machuca tanto.

Tentei contar pra mamãe mas ela nunca consegue me ouvir, meu padrasto sempre me interrompe e ainda apanho por tentar fuchicar, segundo ele.

- Ei o que está acontecendo aqui?- Minha mãe pede enfurecida entrando de surpresa na casa.

- Nada amor, não é o que parece.- Ele diz erguendo suas peças.

- Seu desgraçado, filho da puta, como ousa abusar de uma criança.- Minha mãe pega uma arma que ela carrega na bolsa e acerta um tiro no nojento.

Ele cai de joelhos pois ela mirou bem nas partes íntimas dele.

- Você vai pra prisão seu verme.- Ela cospe nele e liga pra polícia.

Logo chega uma viatura e leva aquele monstro embora.

Estou em prantos, finalmente todo aquele abuso acabou, eu pude contar tudo o que aconteceu e mostrar as minhas costas.

Eu era apenas uma criança, mas que tinha uma mãe perfeita.

Com o passar do tempo eu fui ficando mais velho e minha mãe veio a falecer de câncer, eu estava com dezoito anos de idade, eu ficava com as meninas mas tinha receio de ser tocado nas costas, pois as cicatrizes continuavam lá me assombrando.

Nunca consegui namorar sério com ninguém, porque as marcas estavam lá e eu sabia que quem quer fosse a pessoa que ficaria comigo independente, ela nunca me tocaria, eu não deixaria isso acontecer.

Com o tempo fui amadurecendo e ficando com garotas, muito bonitas, e em uma das festas que fui acabei conhecendo Ryan Brown e Nicolas Marchiori, os playboys que as meninas se jogavam por cima.

Eu estava no bar, lembro como se fosse agora, eu estava muito desanimado, fazia um ano que minha mãe havia se ido, eu estava muito mal, acabei batendo em um rapaz moreno, estilo praiano, eu fiquei sem jeito achei que ele ia querer brigar comigo, mas não, ele me ofereceu uma bebida.

Assim conheci o Nicolas, ele era bem entusiasmado e baladeiro, sempre querendo pegar todas e não se apegar.

- Eu vou pegar aquela gatinha lá.- Ele aponta pra uma morena linda que rebola ao toque da música que toca.

- Eu vou pegar aquela ruiva.- Ryan diz virando seu copo de whisky de uma vez só.

- Duvido que ela vá te querer, ela tá interessada naquele outro cara.- Nicolas fala se defendendo.

- Uma aposta?- Ryan desafia o amigo e eu só observo.

- Demorou.- Eles se olham e por fim fazem a aposta.

Quem perder tem que dar o carro para o outro.

Eles são malucos.

- E você Lucas não vai pegar ninguém?- Ryan pede se apoiando com o braço em meu pescoço.

- Não, não eu vou ficar de boa.

- Olha tem umas gatas que são minhas amigas, elas podem te dar um trato.- Nicolas oferece rindo.

- Tudo bem.- Concordo.

E assim minha vida foi de ladeira a baixo, com o tempo Ryan se apaixonou por Ema, minha grande amiga, depois Nicolas se apaixonou pela Aurora e por fim eu estou apaixonado por uma ruiva, linda e perfeita.

Quando eu a vejo meu coração fica acelerado e chega a quase saltar pela boca, a gente transou mas infelizmente nos afastamos, Ella quis me tocar e eu não estou tão aberto a isso.

Só meus amigos sabem a for que carrego e também sabem o motivo disso tudo.

Eu queria muito contar pra aquela ruiva e dizer que estou apaixonado mas ela provavelmente me mandaria a merda ou não, mas melhor não ariscar.

O certo é manter distância e deixar que ela encontre alguém que vá fazer ela feliz, mas só de pensar isso me deixa puto e me faz trincar os dentes.

Mas fazer o que se sou covarde de mais pra seguir em frente?

...........

Prólogo liberado.

E que comecem os jogos!!!

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