Ella Bronova, meiga, doce, carismática, sincera e com um sorriso encantador se vê apaixonada por Lucas, porém existem barreiras que devem ser quebradas para que tudo dê certo.
Lucas Lewis parece uma pessoa centrada e calma, mas poucos sabem do seu...
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Faz uma semana que voltei desde a conversa que tive com meu pai, ele me pediu perdão e eu o perdoei, ele me deu um cartão novo e me disse pra mim comprar o que precisasse, e adivinha eu não aceitei.
Sempre fui uma filha muito mimada, porque eu era a princesinha da família, sempre fui uma criança carinhosa e com um coração enorme, mas bem teimosa e objetiva quando eu colocava uma coisa na cabeça ninguém tirava.
Sempre fui muito amiga de Ema, minha amiga perdeu os pais e ficou com uma dívida enorme eu queria ajudar mas ela negou a ajuda.
Depois de algum tempo eu pude visitar ela e acabei conhecendo Aurora, a maluquinha, nos tornamos amigas e quando Ema casou e se mudou a gente ficou dividindo o aluguel do apartamento, nos conhecemos mais ainda, mas Aurora acabou de casar também e agora estou sozinha.
O casamento da loira foi muito legal, o casamento mais doido que já vi, porém divertido, tirando a parte que fiquei no mesmo quarto que o Lucas.
Aquele homem sabe me deixar de perna bamba, pena que é tão fechado, quando a gente transou foi bom, mas eu não pude tocar ele e nem fazer coisas que minha mente perversa estava imaginando.
Faz semanas que não o vi, lógico que eu não fui visitar minha amiga ainda, ela deve estar querendo me matar, conhecendo Aurora.
Ela tá com seis meses de gestação mas é cada drama que eu tenho dó do Nicolas, esse tá lascado.
Meu celular toca e saio dos meus pensamentos.
- Alô?- Pergunto levando o telefone ao ouvido.
- Onde você tá ruiva?- Ouço a voz de Aurora, ela está irritada.
- Fala docinho, já vou pra aí.- Aviso tirando uma muda de roupas do guarda roupa.
- Acho bom não demorar.
- Tá bom loira azeda.
Desligo antes que ela me xingue.
Pego uma bermuda jeans cintura alta, uma blusa branca e um par de tênis também branquinhos, olho meu cabelo ruivo no espelho e faço um rabo de cavalo, faço uma maquiagem básica que eu amo muito e pego a bolsa tiracolo preta saindo do quarto olhando as mensagens no nosso grupo de amigos.
Ema está surtando com Nicolas e Ryan tá tentando apaziguar a situação, Lucas apenas pôs um carinha com olhinhos arregalados, eu apenas visualizo, melhor nem saber qual é o drama desse vez.
Pego as chaves e tranco a porta do apartamento, desço as escadas e cumprimento o porteiro, um senhor de meia idade super simpático, quase sempre vejo sua netinha lhe fazer companhia, eu acho tão lindo.
Estico a mão para um táxi que para e eu entro no mesmo, dou o endereço do apartamento da minha amiga e minutos depois estou na portaria esperando o porteiro liberar minha entrada.
Toco a campainha uma vez e a porta é aberta.
- Graças a Deus.- Aurora corre até mim e me abraça apertado.- Eu tava morrendo de saudades.
- Oi maluquinha, o que aconteceu?- Pergunto preocupada.
- Amiga eu não tô conseguindo pegar aquele pote de biscoitos que tá lá em cima.- Ela aponta um pote no alto da pia.
- Sério isso?- Debocho e pego uma escada subindo e pegando o pote.- Você me chamou pra pegar biscoitos?
- Eu não posso subir em escadas porque fico tonta e Nicolas saiu pra ir no mercado faz uns minutos e eu tava com vontade.
- Aurora, o que custava ter um pouco de paciência?- Retruco andando pra sala.
- Meu bebê não tem paciência.- Ela da de ombros.
- Igual a mãe.- Falo me sentando no sofá e roubando um biscoito.
- Ei! - Ela da um tapa na minha mão.- É só pra mim.
- Nossa você é um saco grávida, tomara que essa criança nasça logo, não te aguento mais.- Reclamo.
- Menos Ella, e como anda as coisas com o Lucas?
- Eu não tenho nada com ele, a gente não fez nada, aquele dia a única coisa que fizemos foi eu dormir na cama e ele no sofá.- Comento orgulhosa.- Eu resisti a tentação.
- Uma pena, queria vocês de casal.- Aurora se emburra.
- Aurora eu gosto muito do Lucas e não é de hoje mas eu não vou me machucar, a gente sabe que tem alguma coisa perturbadora na vida dele que o tornou assim, mas não quero me intrometer, não ainda.
- Ella, Ella, tenho medo de você de vez em quando.
