Capítulo 35.

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Luma.

Barão: Tá com fome?-Perguntou e eu assenti.-O que tu curte?

-Sei lá, qualquer coisa que for comida eu tô mandando pra dentro.-Falei me sentando em uma das poltronas.-Eu amo misto quente.

Barão: Beleza, vou ver se eles têm.-Falou e foi atrás do telefone do hotel.

Apoiei a cabeça no encosto da poltrona e fiquei de olho fechado. Sorri ao sentir sua mão passeando pelo meu rosto, contornando cada parte dele. Meus olhos, minhas sobrancelhas, meu nariz, onde ele deu um beijo na ponta antes de continuar contornando, meu queixo e por fim a minha boca.

-Para não.-Falei quando ele fez menção de se afastar ao ouvir batidas na porta do quarto.

Barão: Quer comer mais não?-Levou a mão pro meu cabelo e contornou o meu baby hair com a ponta do dedo.-Esse bagulho é mó lindo.-Sorriu olhando com atenção e se abaixou um pouco pra olhar melhor.

Dei risada.-Tu nunca tinha visto?-Ele negou com a cabeça e foi abrir a porta.

Entrou uma moça, que trabalha aqui no hotel, arrastando uma mesa que tinha rodas com comida sobre ela.

-Boa noite!-Desejou e parou na frente da mesa que tem aqui no quarto.

Na hora de colocar a comida sobre a mesa, ela bem começou a olhar pro Barão e se debruçou sobre a mesa, fingindo não alcançar aquela extremidade sendo que era só dar a volta, fazendo a bunda ficar pro alto.

Falta de senso ainda é elogio pra isso, nunca vou entender gente que faz essas sem vergonhices. O que passa na cabeça dessas pessoas?

Barão nem tchum pra mulher, tava com cara de cu pra ela, quando ela notou já arrumou a postura e saiu toda envergonhada.

-Senhor.-Berrei e não foi pouco.-Que vergonha alheia.

Barão: Pode pá, foda esses bagulho.

-Tu deve passar por isso toda hora, né?-Perguntei quando ele pegou na minha mão e foi me levando pra perto da mesa.

Barão: Ih, é adivinha, tu?-Soltou uma risada rouca, que delícia.-Como tu sabe?-Afastou a cadeira da mesa, pra mim, e depois que eu sentei ele ajeitou e foi sentar na que ficava de frente pra mim.

-Ah, olha pra você.-Destampei o prato e meu olho brilhou quando vi o queijo derretido caindo na borda do misto quente.

Barão: O que tem eu?

-Lindo, gostoso, posturado, sonho de muita garota.

Barão: Seu também?-Arqueou a sobrancelha e eu senti uma ardência absurda na minha bochecha, certeza que meu rosto tava vermelho.

-Para, Barão.-Joguei uma uva na direção dele e ele pegou com a boca.

Barão: Marcos, pode me chamar de Marcos.

A gente continuou conversando enquanto comia e quando terminamos fomos escovar os dentes, tinha escova nova no banheiro, graças a Deus.

Barão: Tu vai dormir de boa com essa roupa?

-Não, mas é a única que eu tenho no momento.

Barão: Toma.-Ergueu os braços, passando a camiseta dele por eles, e entregou a mesma na minha mão.

-Muito obrigada.-Deixei na cama.-Vou tomar banho.-Falei me despindo sob seu olhar.-Tá afim de me fazer companhia?

Barão: Só porque cê tá implorando.-Zuou, tirando a bermuda junto da cueca, e pegou na minha mão, indo pro banheiro em seguida.

A gente entrou no box e ele ligou o chuveiro, fazendo a água morna cair sobre a gente. O chuveiro era enorme, então caía nos dois direitinho.

Senti suas mãos erguendo o meu rosto, fazendo eu olhar pra cima e encarar os olhos azuis dele. Fiquei na ponta do pé e ele passou um dos braços em volta da minha cintura, me puxando pra mais perto antes de grudar nossas bocas e iniciando um beijo calmo.

Eu tava toda mole, se não fosse o braço dele na minha cintura eu já teria caído. Sua língua explorava cada canto da minha boca, aquilo tava tão gostoso. Eu tava sentindo um frio gostoso na barriga, dando vários sorrisos em meio ao beijo.

Mordi o lábio inferior dele, prendendo com os dentes, e chupando lentamente, antes de partir o beijo por falta de ar.

Ele abraçou o meu pescoço e eu a cintura dele, deitei minha cabeça em seu peito e ele apoiou seu queixo na minha cabeça, me apertando em seus braços.

Fechei os olhos, curtindo esse momento, e arrepiei quando senti algo gelado nas minhas costas.

Barão: É gel de banho, relaxa.-Falou baixinho e em seguida suas mãos foram espalhando ele pelo meu corpo.

Deixei ele cuidar de mim e fiquei mais boba, se é que era possível. O jeito que ele me tocava com delicadeza era tudo, parecia que eu era vidro e ele tinha medo de quebrar.

Ajudei ele no banho dele também e depois de mais um tempo trocando carícias a gente se secou e caiu na cama.

LUMA. - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora