Capítulo 56.

3.2K 266 36
                                    

Luma.

Lucca: Ela tá chorando por quê?-Sentou do meu lado.

-Por que será, hein pai?-Bufei.-Poxa, olha as coisas que cê tá fazendo. Minha mãe acha que você tá traindo ela.

Lucca: Tu não acreditou nisso não, né?

-Claro que não, pai.-Suspirei.-Mas as coisas que cê tá fazendo realmente dão a entender isso, se eu não soubesse que é impossível você fazer esse tipo de coisa eu provavelmente acreditaria, pela forma que cê tá agindo.

Lucca: Eu juro por tudo que é mais sagrado que é por um bom motivo.

-E eu estou animadíssima pra ouvir qual é.-Cruzei os braços, apoiando o tronco no braço do sofá e coloquei meus pés sobre as pernas dele.

Lucca: Pô, abre o calendário do teu celular e olha a data que vai ser sábado.-Fiz o que ele disse e falei a data em voz alta.-Não te lembra nada?

Quando ia negar com a cabeça bateu uma luz na minha mente.-Aniversário de casamento?-Perguntei meio na dúvida enquanto ele massageava meus pés.

Lucca: Isso mermo, pô. Eu e o amor da minha vida vai completar sete anos de casado.-Sorriu todo bobo.-Parece que foi ontem que eu pedi ela pra casar comigo.

-Então suponho que você esteja organizando algo, certo?-Ele confirmou com a cabeça.

Lucca: A assistente dela e a Dri estão me dando mó força, tô organizando uma parada massa, não vai ser só bagulho de festejar os anos de casado, tá ligada? Quero renovar os voto também e pá.-Explicou e levantou o quadril, tirando o celular do bolso da bermuda dele em seguida.

Ele desbloqueou a tela e foi pra galeria, me mostrando foto de alianças lindas em seguida.

-Tu que escolheu?-Perguntei apaixonada nos detalhes de diamante.

Lucca: Tive ajuda da atendente da joalharia. Nesse dia a preta escutou a voz dela e eu tive que falar que era a Dri, fui burrão em não ter combinado com a Drika antes.

-Pois é.-Falei e continuamos conversando.

Ele falou que vai ficar por minha conta tirar a minha mãe de casa no sábado de manhã, já fiquei pensando no que ia fazer pra prender ela comigo na rua, ou no apê da Barra, meu pai disse que a renovação de votos ia ser aqui na casa do Leblon mesmo.

O dia passou voando, quando deu oito da noite o Marcos me mandou um endereço no whats e falou pra eu ir pra lá. Fiquei sem entender, porque até então, pra mim ele tava na Colômbia ainda.

Tomei um banho rápido, escovei os dentes, vesti um vestido tubinho preto com gola alta da Nike, e joguei um tênis da mesma cor e marca nos pés, antes de avisar pros meus pais que ia sair e pegar a chave do meu carro, saindo em seguida.

Coloquei o endereço no GPS e acabou que fui pro condomínio Malibu, na Barra, bem lindo por sinal.

Parei o carro na frente de um puta casarão de três andares e confirmei o número da residência antes de descer do meu carro, vendo o carro do Marcos estacionado na frente do portão grande.

Travei as portas e liguei pra ele, avisando que tava aqui fora já. Não demorou muito as luzes de fora acenderam e o portão pequeno foi aberto pelo homem mais gostoso que eu já vi, pensa numa pessoa que exala classe e poder, fico fraca.

Ele tava usando uma bermuda jeans de lavagem clara, uma camisa branca de manga longa com os botões de cima abertos, exibindo a tatuagem em seu peito, as mangas da camisa estavam dobradas na altura do antebraço, corrente de ouro no pescoço, relógio no pulso e alguns anéis, também de ouro, nos dedos.

Barão: Vai ficar aí parada até quando?-Perguntou, fazendo eu parar de dormir na beleza e gostosura dele.

Fui correndo na direção dele e me joguei em seus braços, ele me pegou pela cintura e eu entrelacei minhas penas no quadril dele antes de enfiar minha mão no cabelo dele e colar nossas bocas.

Chupei sua língua lentamente, quando ele deu passagem, e arrepiei quando sua mão subiu pro meu rosto, onde ele começou a acariciar a minha mandíbula.

Marcos apertou mais os braços em volta da minha cintura e eu abracei o pescoço dele, sentindo aquele frio gostoso na minha barriga. Mordi seu lábio inferior, finalizando o beijo, e ele cheirou o meu pescoço antes de colocar minhas tranças pro lado e dar um monte de beijo na parte descoberta.

Barão: Porra, que saudade de tu, minha pequena.-Beijou a ponta do meu nariz e desceu as mãos pra minha bunda antes de sair andando comigo.

LUMA. - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora