•Victoria•
Chegou o grande dia, hoje é a final da competição de dança.
A final é aberta para o público naquele mesmo teatro onde foram realizadas as audições.
Já estamos no teatro, a Jaine está terminando de dar o toque final nas meninas e eu estou tomando remédio para acalmar o nervosismo.
Estamos nos bastidores, a dias atrás nós tivemos que dar nome para o nosso grupo, pensamos muito em que nome usar e decidimos que seria: dancing mist.
Consigo ouvir os falatórios das pessoas na plateia, nós seremos as últimas competidoras e eu estou com minha ansiedade e nervosismo me matando.
Todos os cinco grupos tiveram direito de escolher algo para “incrementar” no show. Eu escolhi hologramas, eles serão usado na performance da Mari.
Seriam hologramas feitos da própria Marina, seriam dois, um rosa e um roxo que ficariam aos seu lado seguindo seus movimentos.
Look das meninas:
O verde neon irá se destacar em meio a escuridão do teatro, o que vai dar um “tchan” a mais.
Elas estão lindas demais, todas estão animadas e ansiosas, nem parece a mesma turma do início, que ficavam com preguiça e até se recusavam a dançar.
Nesse momento eu estou andando de um lado para o outro, vejo o primeiro grupo ser chamado, na grande tv grudada na parede está sendo transmitido ao vivo pelo canal da Little dancers e é por ela que estamos vendo as apresentações já que estamos nos bastidores.
Olho para a tv e começo a assistir a apresentação do primeiro grupo, mas sou interrompida quando sinto alguém me cutucar. Olho para trás e vejo um dos produtores atrás de mim.
—Victoria, os hologramas que você pediu infelizmente não foram aceitos.—Ele falou enquanto me puxava para o canto.
—O quê?? Você está brincando comigo?— Digo sem acreditar, a expressão de surpresa + desespero toma conta do meu rosto.
Não, por favor, não...
—Sinto muito, não foi permitido!— Ele diz sério.
—Mas por quê? Eu ouvi dizer que outro grupo também pediram hologramas e aparentemente foram aceitos, porque os meus não foram?
—Os delas não são hologramas, são parecidos, mas não é a mesma coisa!
—Ótimo, então substitua os nossos hologramas para essa coisa aí!— Digo colocando as mãos na cintura.
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o AMOR de um CEO
RomanceA vida da Victoria nem sempre foi fácil, ela teve que lutar bastante para conquistar o pouco que tem. O amor pela dança foi o motivo dela se mudar para São Paulo em busca de oportunidades, mas nem sempre as coisas são como queremos... Victoria é uma...