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Victoria

Ontem o Théo dormiu na casa dos meus pais, eles se amam tanto que acho que chega até a doer. A paixão dos meus pais é esse menino e me dói ter que afastá-los.

Isso porque eu estou voltando para São Paulo, depois de cinco anos longe tenho que voltar, contra a minha vontade obviamente, mas a Bruna não está dando conta de tudo sozinha, é muita cobrança pra cima dela, fora que nós construímos um grande estúdio de dança, para iniciantes e profissionais.

A Melissa vai divulgar a volta dos shows em São Paulo provavelmente semana que vem. Primeiro ela preferiu que eu me adaptasse novamente a São Paulo, e adaptar o Théo também, já que é a primeira vez que ele sai da cidade natal.

E também, acho que chegou a hora de parar de esconder o Théo, a partir do momento em que eu pisar em São Paulo vai sair em tudo quanto é lugar, então farei um post no Instagram contando para as pessoas antes que criem fake news dizendo coisas absurdas.

Hoje a noite eu irei voltar para São Paulo, vou aproveitar o dia com meus pais antes de ir. O Théo está ciente que vamos nos mudar, ele está muito animado, mas provavelmente ele não entendeu que nós não vamos mais morar aqui e que não vamos conseguir ver os avós dele todos os dias.

Levanto da cama e me espreguiço, decido tomar um bom banho e lavar meus cabelos, pois não terei tempo mais tarde.

Assim que eu acabei meu banho e finalizei meu cabelo, peguei um look da minha mala que já está pronta, passei um pouco de corretivo para tapar as olheiras e saí de casa.

Depois que eu tive o Théo, eu tirei minha carteira de motorista e comprei a cristal, uma Range Rover branca, como eu vou embora hoje decidi passar ela para os meus pais.

Entro nela e começo a dirigir em direção a casa deles, mas no meio do caminho ligo para a minha mãe.

-Oi filha!- Falou ao atender.

-Mãe, o Théo está em casa ou foi pra oficina junto com o avô babão dele?

-Você sabe que aqueles dois não se desgrudam!- Ela diz rindo.

-Tá!- dou risada.- Vou passar lá pra buscar ele!

-Ok, beijo.

Desligo a chamada e sigo em direção a oficina do meu pai.

Assim que cheguei na oficina, estacionei meu carro e entrei dentro da mesma.

Vejo o Théo sentado no chão brincando com seus carrinhos, enquanto meu pai estava ao lado fazendo revisão de um carro.

-Mamãe!!!- Meu Théo largou seus carrinhos ao me ver e correu em minha direção.

Abaixei para pegar meu filho de quatro anos no colo.- Oi minha vida!!- Digo e dou um beijo longo na bochecha do meu pequeno. - Sentiu saudades? Porque eu senti muito, muito, muito.- Distribuí vários beijos na sua bochecha.

-SIM!!- Ele agarrou meu pescoço e caminhei em direção ao meu pai que nos encarava com um sorriso no rosto, ele está com um macacão com um pouco de graxa.

-Ele deu trabalho, pai?- Pergunto mesmo sabendo que o Théo não dá nenhum pinguinho de trabalho, ele é a calmaria em pessoa.

-Nenhum pouquinho, primeiro me ajudou com as ferramentas e depois ficou brincando com os carrinhos!

-Tá, vou lá pra casa, o senhor vai passar o dia aqui?

-Nem pensar, quero passar o dia com vocês!- Ele diz um pouco triste por estarmos indo embora.

o AMOR de um CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora