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Victoria•

Domingo, sei lá que horas são...

Levanto, visto minha calcinha, meu sutiã e o vestido que eu estava ontem a noite.

-Aonde você vai?- O ser humano de sexo masculino na qual eu não sei o nome e nem faço questão de saber perguntou deitado na cama.

-Pra minha casa, ué!- Digo sentando na cama para calçar minhas meias.

-Ué, assim? Do nada?

-E você espera que eu faça o quê? Te peça em casamento?

-Não, é que...

-Não fale, a noite foi boa e não quero me arrepender de transar com você!- Falei calçando meu tênis.

Ele ficou em silêncio. Após calçar meu tênis, peguei minha bolsa e caminhei em direção a saída daquele quarto de motel.

-Ei, gata... Posso só te pedir uma coisa?- Perguntou e eu virei para encará-lo.- Deixa no sigilo, tá?

Tentei segurar mas não consegui, explodi em gargalhadas, me curvei pra frente e até me apoiei na parede para não cair em meio a minha crise de riso.

-É piada, né?- Pergunto ainda rindo.

-Não...- Ele falou sem entender o motivo da minha risada.

-Ah meu filho, você acha mesmo que eu vou sair por aí espalhando com um megafone que eu fiquei com você? Me poupe né?- Falei e neguei com a cabeça ainda rindo.- Ah... Não conta pra ninguém que a gente ficou tá? Sigilo!- Debocho por fim e saio do motel.

Só era o que me faltava.

Pego um táxi e vou pra casa, ainda são 4 da manhã, só gozei e estou indo embora, dormirei em casa.

Assim que cheguei na minha humilde residência, paguei o táxi e entrei em casa.

Entrei no silêncio para não acordar o Théo e nem a Bruna.

Subi as escadas, mas quando penso que não, ouvi um:- Mamãe?

Olhei para trás e vejo o Théo com seu pijaminha azul e seu ursinho Guto em mãos.

-Oi meu bebê, o que faz acordado essa hora?- Pergunto me aproximando dele.

-Não consigo dormir!- falou baixinho.

-Vem cá, meu bebê...- O mesmo passou o braço por meu pescoço e eu o peguei no colo. Caminhei com ele de volta para seu quarto e o coloquei sentado na cama.- Está com fome? Quer o seu gagau?

Ele negou com a cabeça.- Ok, meu príncipe, então deita aí que a mamãe vai fazer um cafuné gostosinho.

Ele deitou, cobri ele até a barriga pois ele é bem calorento. Levo minhas mãos para os seus cabelos e começo um lento cafuné.

-Mais tarde nós vamos passear... Comer um dogão...- Falei baixinho.

-Podemos ir no parquinho?

-Podemos sim, amor.

-Queria ir ver a Talia, mãe!

-Eu também queria amor, mas essa semana vai ser difícil, mas vamos tentar ir ver ela...

-Tá bom... Te amo, mamãe!

-Também amo você, meu pequeno!- Digo e beijo sua testa. Aos poucos ele vai adormecendo, quando vejo que ele dormiu eu levantei e fui para o meu quarto, tomei um banho e capotei na cama.

[...]

-Eu vou comer dois cachorros quentes!- Théo falou pra mim enquanto caminhávamos pela calçada em direção ao carrinho de cachorro quente.

o AMOR de um CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora