Dona da Noite AyA

Capítulo 18

Sinto quando ele segura meus cabelos com força e me obriga a ficar de pé o encarando.

Any: me solta, você está me machucando

Gregório: OUÇA VADIA, ESPERO QUE SEJA A ULTIMA VEZ QUE NEGUE UM CLIENTE CASO CONTRARIO FAREI DA SUA VIDA UM INFERNO

Ele puxa ainda mais meu cabelo.

Gregório: EU SÓ NÃO METO A PORRADA NA SUA CARA PORQUE VOCÊ AINDA VAI ME DAR MUITO MAIS DINHEIRO!!!

Meu estomago embrulha quando o sinto passar a boca no meu pescoço.

Gregório: você é bem gostosinha e muito cheirosa

Ele beija meu pescoço

Any: ME SOLTA!!!

Começo a me debater.

Gregório: CALA A BOCA

Com uma mão em meu pescoço e me pressionando contra a parede ele levanta o punho para dar em meu rosto, e nesse momento a porta se abre e por ela entra Alfonso e Chloe, entrando na sala e com as mãos no bolso, no mesmo instante Gregório se afasta.

Poncho: Chloe leve Any lá pra fora por favor

Ele diz encarando Gregório, encolhida e chorando sinto quando Chloe me abraça me guiando até o corredor, Alfonso fecha a porta.

Já no corredor passando mãos nos braços a preocupação me invade.

Chloe: vamos para o camarim Mia

Any: não posso, Gregório é perigoso vai matar o Alfonso eu preciso fazer alguma coisa

Chloe: você sabe como Gregório é, não há nada que possamos fazer, se você entrar lá vai piorar as coisas

O desespero me invade, não posso permitir que Alfonso leve a pior parte minha causa, quando faço a menção de voltar para a sala do Gregório sinto Chloe me segurar.

Chloe: não faça isso

Any: Gregório vai matá-lo

O que mais piorou as coisas foi o silêncio, com os braços doendo e marcados e o coro da cabeça queimando sinto os olhos arderem por conta das lágrimas.

Gregório é um homem muito perigoso, temo pelo Alfonso.

Tudo oque eu mais quero é sair dessa vida.

Chloe: calma, vai ficar tudo bem

Any: eu preciso ir lá

Ela me segura, nossa atenção é voltada para o final do corredor aonde a porta da sala de Gregório se abre e por ela sai Alfonso, ele ajeita seu terno e vem em nossa direção.

Any: Alfonso

Ele tinha o corpo rígido, ele segura em meu rosto

Poncho: está tudo bem? Ele machucou você?

Any: não.

Poncho: vamos, vou te levar embora daqui

Ele segura em minha cintura, antes de irmos ele se volta para Chloe.

Poncho: obrigado por cuidar dela

Ele segura a mão dela dando um beijo no dorso de sua mão.

Poncho: vamos, quero te tirar daqui o mais rápido possível

Chloe se aproxima de mim, beijando minha cabeça e em seguida olha para Alfonso.

Chloe: cuida dela por favor

Poncho: pode deixar

Segurando em minha cintura ele foi me guiando até o camarim, aonde pegou minhas coisas e seguimos para aonde o carro dele estava estacionado.

Não trocamos uma única palavra, até ele resolver quebrar o silêncio.

Poncho: está tudo bem?

Any: vai ficar

Olho pela janela do carro, olho para ele de canto de olho, Alfonso tinha uma expressão quase que indecifrável no rosto, com o maxilar trancado ele aperta o volante quase o arrancando fora.

Estacionamos o carro em frente a casa dele.

Any: oque??

Ele desce do carro, dá a volta abre a porta pra mim, me ajuda a descer do carro, tranca o mesmo e aciona o alarme.

Meu corpo dói, parece que fui atropelada por um caminhão.

Poncho: fique á vontade, se quiser pode tomar um banho no banheiro do meu quarto

Eu abaixo a cabeça

Any: não quero incomodar

Poncho: não será incomodo nenhum

Ele me acompanha até o quarto dele.

Olho em volta do enorme quarto, enquanto ele pega uma camiseta e a toalha para mim.

Poncho: aqui está, fique á vontade se precisar de alguma coisa é só chamar

Balanço a cabeça, ele sai do quarto fechando a porta, caminho até o banheiro tirando a roupa, ligo o chuveiro ao sentir a água quente batendo na minha pele não pude evitar sentir dor.

A água caindo sobre minha cabeça, me fazendo sentir mais dor ainda devido a forma como Gregório segurou meus cabelos quase os arrancando fora.

Me permiti derramar algumas lágrimas, não queria ter essa vida, quando saio do banho me seco e coloco a camiseta de Alfonso, que para mim ficou igual há um vestido.

Saio a procura de Alfonso, a casa é tão grande que quase me perdi, ao descer as escadas eu o encontro de pé na sala com um copo de uisque na mão olhando pela enorme janela, ele tinha um olhar perdido, daria tudo pra saber oque está passando na cabeça dele nesse exato momento.

Faço barulho com a garganta indo em direção a ele, o mesmo se vira de frente pra mim..

Poncho: como está se sentindo?

Ele coloca o copo sobre a mesinha de centro

Any: eu..estou bem

Minto

Poncho: posso fazer alguma coisa por você?

Balanço a cabeça negativamente, ele passa a mão sobre o meu braço e eu me encolho de dor.

Any: aii

Ele me encara e em seguida levanta a manga da blusa, meu braço estava todo roxo e inchado, as marcas das mãos de Gregório estava ali.

Any: Alfonso...

Eu não sabia oque dizer, na verdade a expressão dele não era das melhores.

Ele abaixa a manga da blusa.

Xii algum palpite? Oque será que aconteceu dentro da sala do Gregório enquanto Poncho estava lá dentro??

Oque será que está passando na cabeça de Poncho??

Apertem os cinto daqui pra frente a história terá uma grande reviravolta.

Capitulo dedicado há todas as leitoras, muito obrigado por estarem acompanhando.

Xoxo😘😘😘😘