Quando voltamos para o apartamento dele já era madrugada, ele parecia exausto, subimos direto para o quarto, aonde tomamos banho e fomos para a cama. Jantamos no cassino.
Poncho: ainda está chateada?
Any: não
Ele respira fundo.
Poncho: você quer mesmo saber sobre mim?
Any: sim
Poncho: sou filho unico, Virginia me abandonou quando eu era pequeno, fui criado por Charles ou melhor pelas empregadas, minha relação com Charles era a pior possivel, sempre me ridicularizando nada do que eu fazia era o suficiente pra ele, cresci vendo ele chegar bebado em casa cada dia com uma prostituta diferente, as tratando como lixo.
Any: desculpa eu não....
Poncho: tive que aprender a me virar sozinho quando ele despediu Graziela, ela era minha babá e foi uma mãe pra mim.
Sua voz saía carregada e cheia de magoa, me arrependi amargamente por força-lo a me dizer mais sobre ele. Alfonso carrega muita magoa dentro dele.
Any: eu sinto muito...
Poncho: sim Anahi, meu passado é uma merda agora você já sabe!
O puxo para os meus braços e faço carinho em seus cabelos
Any: eu não deveria ter feito você relembrar isso
Poncho: eu deveria ter dito antes, só não sabia se estava fazendo a coisa certa
Ele olha em meus olhos.
Poncho: me desculpe
Any: não tem oque se desculpar
Volto a acariciar seus cabelos, ele estava tão exausto que pouco tempo depois já estava dormindo pesado, já eu fiquei rolando na cama. Como não consegui dormir levantei e desci pra sala.
Passo os dedos pela mobília, me deparo com um porta retrato. Nele havia um menino que aparentava ter entre 6 ou 7 anos, deduzi ser Alfonso, esboçando um sorriso banguela. E segurava seu dente de leite.
Um sorriso doce e inocente, um olhar solitario, uma criança carente de amor e de afeto, senti um aperto no coração ao imaginar tudo oque ele passou. Coloco o porta retrato no lugar e continuo a caminhar pela sala, perco a noção de quanto tempo fiquei ali.
Quando fui me deitar se passavam das 3 da manhã, ele me acolheu nos braços dele e eu apaguei. Na manhã seguinte acordei ao sentir beijos pelo meu corpo.
Poncho: bom dia
Any: hum...bom dia
Ele estava com um lindo sorriso no rosto.
Poncho: trouxe seu café da manhã sua dorminhoca
Me sento na cama.
Any: que horas são
Poncho: 10:30
Any: dormi demais
Ele coloca a bandeja no meu colo.
Poncho: dormiu bem?
Any: sim
Ele pega uma rosa e me entrega
Any: obrigada
Durante o café conversamos banalidades, após o café saímos Poncho me levou para conhecer a cidade, fomos ao um parque que havia ali, fomos ao circo, há uma loja de penhores, fizemos compras, nos divertimos muito.
Any: nossa quase enfartei quando fomos na montanha russa
Poncho: para de ser medrosa, nem é tão alta
Any: não!! imagina quase nem dá pra vez toda Vegas de lá de cima
Ele me abraça por trás
Poncho: eu te protejo
Any: nossa agora sim posso ficar tranquila- ironica
Nunca me diverti tanto.
Na manhã seguinte voltamos para o Mexico.
Any: vou sentir falta de Vegas
Poncho: iremos mais vezes
Any: olha que vou cobrar hein
Finalmente chegamos na casa dele, quando cruzávamos a sala, tivemos uma surpresa.
Bruce: olá querido sobrinho!!
Sobrinho???
Poncho tenciona o corpo, quando olho na mesma direção que ele, não consigo sentir minhas pernas. Era ele, o homem da boate, jamais me esqueceria de sua afeição, sinto um arrepio percorrer pela minha espinha, esse homem me causou medo deis da primeira vez que eu o vi na boate.
Poncho: oque você está fazendo aqui?
Bruce: que mundo pequeno
Seu olhar cai sobre mim
Poncho me puxa pra trás dele.
Bruce: essa fruta não caiu muito longe da arvore...então a mulher que mexeu com você é uma dançarina de cabaré!! olha você tem um otimo gosto!!
Poncho: vai embora
Bruce: por acaso ela sabe quem é você de verdade?
A voz daquele homem estava me deixando amedrontada, sinto um aperto no coração.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dona da Noite AyA
FanfictionEla dança na noite Ele dono de um império Ela tem a vida simples Ele tem muito dinheiro E uma noite a vida dos dois se colidem dando início há uma história.