Mente pertubada

939 43 17
                                    

Mais uma vez obrigado por estarem lendo. Sem vocês eu não seria nada. E mais importante do que ter muitas leituras, é saber que vocês estão , por isso, não deixem de comentar. Continuem lendo, muitas emoções ainda estão por vir. Ah, e desculpem qualquer erro. Obrigado!!!!!!

Eduardo ria e se divertia comigo no quarto, mas sentia que ele não estava bem. De vez em quando ele se perdia em seus próprios pensamentos. Tentei não bancar o intrometido, mas ele não me deu escolhas. Conversávamos e provavelmente ele não sabia o que dizia. Suas palavras não faziam sentido.
- Você está bem Duda?

- Humrum. - Me levantei e fui para varanda, depois ele apareceu. - Está tudo bem D, eu garanto.

- Garante o quê? Que não confia em mim?

- Claro que confio. Eu só... Só...

- Esquece Duda. - Entrei de novo no quarto. Sempre que estamos juntos brigamos.-

- Você não entende Dreuh. Eu não posso.

- Se você não disser eu nunca vou entender mesmo.

- Por que você tinha que começar com isso Dreuh? - Abri a porta do quarto.- Aonde você vai?

- Não quero mais atrapalhá - lo.

- Você não me atrapalha.

- Não é bem o que parece.- Cheguei na sala.-

- Espere Dreuh. - Ele me segurou pelo braço.-

- Eu não gosto quando você me trata assim.- Começei a chorar. Ultimamente ele é o maior causador de meus momentos de fraqueza. Ele me deixa muito vulnerável.-

- Eu não sei como agir perto de você. Tenho medo de te machucar e no fim sempre acabo fazendo isso. - Ele secou minhas lágrimas com os dedos.- Não chore, eu me sinto péssimo quando isso acontece.

- Eu também não gosto do que sinto quando estou com você. Você me faz ficar fraco emocionalmente. Eu não gosto de chorar, não gosto.

- Então não chore, faz isso por mim.- Concordei.- Vamos voltar para o quarto?- Ele me levou.-
Ficamos deitado na cama sem falar mais nada um para o outro. Ele passava a mão pelo os meus cabelos, e eu me reconfortava em seu corpo. Seu perfume me acalmava, fazia meu espírito ficar tranquilo.
- Esqueci de fechar a porta.

- Deixa comigo.- Ele se levantou. Depois de ter fechado tirou a camisa. Será que ele pensa que vamos transar? Não estou preparado para fazer isso. Nem com ele, nem com ninguém.-

- O que pensa que vamos fazer?

- Não gosto de dormir vestido.

- Você não pode dormir aqui.

- Só se você não quiser.

- Amanhã temos aulas. Como você vai fazer?

- Já pensei em tudo. Trouxe minhas roupas.

- E minha mãe?

- Damos um jeito.

- Que jeito?- Ele sentou na cama.-

- Você não quer que eu durma aqui não é? - Tinha medo, mas queria muito. O meu maior medo é fazer sexo com ele.-

- Quero muito.- Disse muito rápido.- Mas e se acontecer?

- Só vai acontecer se você quiser.

- Tudo bem, você dorme. Mas o que vamos fazer com minha mãe? - Ele ficou pensativo.-

- Já sei. Quando sua mãe acordar, você diz para ela que seu amigo vem te buscar.

- E esse amigo seria você?

Odeio ser assim (Conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora