Fraqueza

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Oi pessoal, obrigado por estarem lendo minha história. É uma alegria muito grande tê - los aqui. Mas não se esqueçam de votarem e compartilharem. Beijos.

Esqueci a janela do quarto aberta e só acordei porque o sol iluminou ainda mais o meu quarto. Meu corpo já estava acordado porém meu olhos se recusavam a aceitar que eu tinha que levantar. Vi a sombra de minha mãe na frente do quarto, tentei acreditar que ela queria me dar um pouco mais de privacidade, mas me lembrei que tinha colocado uma placa indicando para que ninguém entrasse. Ela demorou, mas depois vi sua sombra se afastando bem devagar. Me enrolei ainda mais na coberta, o frio me incomodava.

...
Desci as escadas muito pensativa e apriensiva. Dreuh tinha mudado, e para pior, eu sintia que a culpa disso tudo era minha. Prometi a mim mesma que não me preocuparia mais com ele, mas é inevitável, mãe sempre tem que passar por essas coisas. Meus olhos pediam que eu deixasse as lágrimas caírem, só de imaginar no que ele pode está se envolvendo o chão sumia sob os meus pés. Sentei no sofá e meu celular vibrou, não queria falar com ninguém mas aquela ligação era muito importante.
- Oi Chris.

- Ele decidiu alguma coisa?

- Sim... Mas foi ficar em casa.

- Eu sinto muito.

- Eu mais ainda. Mas tudo bem, talvez seja melhor assim. Eu não queria, mas enfim... Até qualquer dia.

- Espere. Você acredita que não exista nenhuma probabilidade de ele mudar de ideia?

- Não sei, desconheço completamente meu filho.

- Posso ir na sua casa hoje a noite?

- Eu... -Pensei em dizer não, mas talvez ele pudesse ajudar.- Venha. Será de grande ajuda.

- Tchau.
Desliguei o celular e fui até a cozinha preparar o meu café da manhã. As vezes me julgo uma péssima mãe. Eu queria ser diferente, ser como as outras. Me sentei enquanto esperava o sanduíche ficar pronto. O silêncio me fez pensar nos problemas do passado e de como Dreuh era mais calmo e bem mais educado. O sanduíche ficou pronto e fui pegá - lo, mas minha vontade de comer foi embora. Deixei meu café sobre a mesa e fui em direção a sala, minha vontade era ir até o quarto de Dreuh e arrancá - lo da cama, porém eu não podia fazer isso. Estava triscando na maçaneta da porta quando ouço uma voz.
- Espere Dany. -Virei devagar, quase não acreditando no que ouvia. Uma felicidade tomou conta de mim e meu rosto foi preenchido por um sorriso de um canto a outro.-
- Eu vou para escola.

- Claro, tem café... Faça seu café, eu espero.

- Não precisa, eu como alguma coisa quando chegar na escola.-Desci os degraus correndo.- Vamos.
Saímos de casa faltando 15 minutos para a aula começar, e mais uma vez, eu chegaria atrasado. Minha mãe acelerou e dessa vez o silêncio não foi quebrado por nenhum de nós. Cheguei na escola 8:30, já estava com meia hora de atraso, nem sei se poderia assistir ao dois primeiros horários. Desci e fui direto a sala do diretor, dessa vez não queria ser enganado por ninguém e ainda não sabia onde ficava minha sala. Entrei sem bater e o diretor falava ao celular, confirmei quem poderia ser quando ele disse que eu tinha chegado.
- Bom dia Dreuh, sente -se.

- Não. Tenho que ir para a aula.

- Claro.- Saímos rápido da sala, chegamos ao corredor em que o Duda me levou, as imagens me assombravam como fantasmas novamente, mas me recusei a desistir de tudo. Continuei andando e chegamos a minha sala, ela era uma das últimas, e era fácil localizá - la quando tivesse que vim sozinho, ela ficava próxima ao bebedouro. O diretor bateu na porta e todos viraram para ver quem batia. Ele entrou e eu continuei do lado de fora. Meu corpo tremia. Me olhei e vir que estava bem, na medida do possível, hoje minha calça não era rasgada, usava uma camisa do Slipknot, minhas novas botas e uma gargantilha com spike (bem parecida com uma coleira, mas não era), minha bolsa era quadriculada e vermelha, meus cabelos roxo estava bem bagunçados mais de um jeito bonito. Conseguia escutar o que o diretor falava.
- Bom dia, um aluno acabou de chegar, ele teve problemas e não teve como ele vim no horário. Há alguma possibilidade de ele entrar em sala de aula?

Odeio ser assim (Conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora