Capítulo 2

2.8K 349 95
                                    

Eles encontram os ossos de Dearborn, um dia depois.

Há um funeral e sua família é presenteada com a Ordem de Merlin, terceira classe, em seu nome.

- Pergunte a ele sobre Lestrange.- Kingsley diz entusiasmado, andando dentro da cozinha de Grimmauld Place.- E Dolohov, ele também está desaparecido. Embora até agora ele só esteja se escondendo, ainda sem causar problemas.

Só que não funciona assim.

Harry encontra Voldemort já vestido, quando ele vai ao ministério, acorrentado, mas sem jaula. Kingsley deve ter finalmente reconhecido que Harry prefere assim.

Há também uma cadeira que não estava lá antes, mas claramente não era para Voldemort, suas correntes não lhe permitiriam alcança-la. É para Harry, mas ele a ignora, ficando ao lado dela.

 -Me conte sobre Lestrange.- Harry fala.

Voldemort inclina a cabeça.

- Diga-me algo primeiro, Harry Potter. E eu decidirei quão importante é sua oferta e o que trocar por ela. Temo que Rodolphus custará bastante.

Harry diz a ele que está estabelecendo uma base para libertar os elfos domésticos e proteger os direitos de outras criaturas.

Não foi ideia dele, e sim de Hermione que recrutou Harry e Rony para ajudar. Ele não diz isso.

Voldemort faz um som que é ao mesmo tempo irônico e divertido, e diz a Harry a localização de um esconderijo que ele usou durante a primeira guerra.

(-)

Está vazio, apenas alguns sacos de galeões e mapas antigos. Eles encontram os planos para uma batalha que aconteceu doze anos atrás e os restos mortais de um trouxa.

Harry volta toda quarta-feira.

Ele conta a Voldemort várias coisas sem importância, e só recebe informações sem importância em troca.

Harry terá que compartilhar algo grande, ele diz isso para Kingsley.

No entanto, Kingsley está convencido de que Voldemort não deve descobrir nada de importante do que está acontecendo em seu mundo.

- Já vi homens torturados antes, já vi homens mantidos em cativeiro, E eventualmente todos acabam quebrando. Nós nunca levamos isso tão longe quanto fizemos com ele, eu vi os efeitos que os dementadores têm sobre os prisioneiros, ele está aqui a três anos e nada, continua tão orgulhoso como sempre esteve, tão implacável e impenitente. Dois anos atrás, cometemos o erro de trazer dementadores aqui...

- Você não fez.- Harry geme.- Você não sabe que os dementadores trabalharam para ele?

- Estavamos desesperados, achamos que eles não obedeceriam a um Lorde das Trevas derrotado, que não pode lhes dar nada. Mas os dementadores só olharam para ele e se voltaram contra nós. Por sorte eram apenas dois deles. Ele não... ele não parece derrotado, parece? Ele fica naquela jaula como se fosse a porra de um trono. Não quero que ele obtenha informações sobre o mundo exterior. Eu não... É mais seguro ele não saber. O que você disse para ele não pode machucar ninguém, mas Harry...

- Então eu vou manter isso pessoal.- diz Harry.- Mas eu não posso dizer a ele nada muito particular com vocês ouvindo. Eu simplesmente não posso.

- Esses são aurores de confiança Harry. Eu confio neles para ficarem quietos, e eles ficaram sobre toda essa bagunça, tenho certeza de que eles não iriam...

- Não.- Harry insiste, ele sabe o que vai dizer a Voldemort, e ninguém pode ouvir isso

Foi uma barganha difícil, mas Harry ganha.

Either Must DieOnde histórias criam vida. Descubra agora