Capítulo 6

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Hermione também não sabe o que significa "Al Europe whelm".

- Um onda em toda Europa? Toda a Europa engolida? Toda a Europa enterrada?- ela tenta adivinhar.- Talvez seja um slogan doentio, para sua 'revolução' estúpida.

- Parece que sim.- Rony faz uma cara de nojo.

- Ele parecia honestamente confuso, quando ele leu o bilhete.- Harry diz, gentilmente tirando seu cabelo do punho de Rose.

Ela ri, e tenta ficar em pé no joelho dele, seu rostinho, com mais sardas do que nunca, abrindo um sorriso.

Ela tem outro dente desde a última vez que Harry a viu.

- Não vamos esquecer, que ele é um bom ator.- Rony aponta.

- Além disso, pode ser apenas algo que Rodolphus inventou. Merlin sabe que ele não era o homem mais sensato.- Hermione suspira, e se inclina para limpar um pouco da baba do queixo de sua filha.

Harry sabe que significa alguma coisa. Algo que tem haver com o paradeiro de "D".

Hermione também não consegue descobrir o significado de "D".

Harry gostaria de ficar mais, mas a medida que os minutos passam, ele tem aquela sensação desconfortável novamente, então ele corre de volta para Grimmauld.

Como sempre, Voldemort está na biblioteca.

- Isso é baba?- ele pergunta, uma curva em sua boca enquanto observa Harry.

Harry olha para baixo e esfrega a mancha molhado em seu ombro.

- Ahm- ele encolhe os ombros.- Eu vi um bebê.- Harry explica.

O desgosto de Voldemort só aumenta.

Na manhã seguinte, ou melhor, no meio do dia, como Harry está propenso a adormecer horas depois de ir para cama, e tem dificuldade de acordar de manhã, ele não apenas encontra a xícara de chá usual esperando por ele na mesa da cozinha, mas também torrada com manteiga.

Ele franze a testa desconfiado. Tudo parece ainda estar quente. Voldemort deve ter acabado de fazê-los. Harry os deixa intocados, fazendo uma omelete.

Ele deveria jogar a torrada na lixeira e lavar a louça, só que algo dentro dele protesta por jogar comida fora.

Não importa; como sempre, quando ele volta para o jantar, a cozinha está limpa.

(-)

- Senti sua falta!- Teddy diz, dando um abraço apertado em Harry, ignorando os brinquedos que seu padrinho acabou de lhe dar, preferindo ficar em seus braços.

- Também senti sua falta.- Harry sussurra de volta.- Desculpe, estive um pouco ocupado.

Andrômeda o observa com olhos de falcão. Harry não a conhecia antes da guerra, então ele não pode ter certeza se ela sempre foi tão intimidadora e séria.

Eles se vêem com frequência, mas a mulher mantém suas conversas curtas e quase tudo sobre Teddy.

- Encontrei um armário, em Grimmauld.- Harry diz a ela, para cobrir o silêncio, quando Teddy finalmente se acomoda no chão para desembrulhar seus presentes.- Acho que tem fotos; eu tentei abri-lo, com Monstro, mas nada funciona.

- Na sala de estar, no terceiro andar?- ela pergunta.

- Sim.

Andrômeda assente.

- Você não será capaz de abri-lo. A menos que você tenha sangue Black ou conheça magia negra.

- O que é magia negra?- Teddy pergunta, olhando para cima.

Either Must DieOnde histórias criam vida. Descubra agora