Os aurores entram, dois seguem Harry escada acima, enquanto outro permanece com o ministro no andar de baixo.
Kingsley parece irritado com isso, ele próprio era um soldado, ele não gosta da ideia dos outros entrarem primeiro para ter certeza de que é seguro para ele entrar, mas esse é o protocolo.
Voldemort fica tenso quando eles entram na biblioteca. Harry não tem certeza de como ele sabe, não há sinais externos para indicar isso, ele aparenta estar tão despreocupado como sempre, mas Harry pode dizer, de qualquer maneira.
Ele está tenso desde que receberam a carta anunciando a "visita", logo após a notícia da morte de Thicknesse ter circulado.
- Não se mexa!- Williamson grita, aproximando-se de Voldemort.
Por um segundo, Harry tem certeza de que isso não vai acontecer.
Mas ele não se mexe, ele fica parado como se quisesse fazer isso o tempo todo, como se a ideia tivesse sido dele.
O outro auror, um mais jovem que Harry não reconhece, segura os braços de Voldemort e levanta as mangas do manto, verificando os pulsos.
Harry estremece com o tratamento rude, principalmente porque é desnecessário. Se Voldemort não tivesse as algemas, esses dois já estariam mortos.
Voldemort não dá nenhuma reação, mas a raiva em seus olhos atinge algo em Harry.
Está ausente desde que ele veio morar no Grimmauld.
- Human Revelio- Williamson diz, e eles esperam o feitiço confirmar que estão sozinhos.
Harry se sente um pouco ofendido, verdade seja dita, mas diz a si mesmo que está são precauções típicas e sãs. Voldemort pode tê-lo colocado sob o impérius, ou quem sabe o que mais. Harry espera que seja por isso que eles não parecem confiar em sua palavra de que Voldemort está algemado e que não há ninguém mais na casa.
- Você pode vir, ministro.- Williamson chama em voz alta, e Harry compartilha um sorriso rápido e involuntário com Voldemort, quando Walburga começa a gritar.
- Eu disse para você manter sua voz baixa! Agora você acordou ela!- a voz de Kingsley flutua pelas escadas.- Savage, segure as cortinas, me ajude a fecha-las.
- TRAIDORES DE SANGUE IMUNDOS!
- Puxe com mais força.- ordenou Kingsley.
- ANIMAIS! PORCOS ANDANDO DE PÉ!
Eles levam um minuto ou dois para lidar com o retrato.
Kingsley já está chateado e um pouco sem fôlego quando entra na biblioteca.
Voldemort se senta.
- Não se mexa.- Williamson rosna.
- Não.- Harry intervém.- Está é a minha casa.- ele os lembra.- Todo mundo que deseja se sentar, é livre para fazê-lo.
Ninguém mais faz isso.
Como Voldemort faz isso? Harry se pergunta mais uma vez.
Ele é um prisioneiro, está usando Inibidores mágicos, não tem varinha, e mesmo assim fica sentado atrás da mesa, parecendo á vontade, quando todos estão de pé com as varinhas nas mãos.
Bem, a varinha de Harry está em seu bolso.
- Quem matou Thicknesse?- Kingsley vai direto ao ponto.
- Eu não tenho habilidades proféticas.- Voldemort fala lentamente.- Se tivesse, não estaria aqui.
- Chega de besteiras. Diga-me!
Kingsley parece meio fora de si, Harry sabe que as coisas estão ruins lá fora. Menos de dois meses depois que o ministério realizou uma queima muito pública do corpo de Lestrange e garantiu ás pessoas que estariam seguras, isso aconteceu.
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Either Must Die
RomanceVoldemort sobrevive a batalha de Hogwarts, porque Harry Potter não foi o único a matá-lo como a profecia exige.